sexta-feira, 3 de maio de 2024

O auge da hipocrisia - agitação de sanções dos EUA contra o Irã


Os Estados Unidos estão intensificando seus esforços para impor sanções ao Irã.

Após o anúncio de sanções contra a produção de veículos aéreos não tripulados, a indústria siderúrgica e as empresas automobilísticas do Irã, em 18 de abril, os Estados Unidos impuseram novamente sanções adicionais ao país nos dias 23 e 25.

As autoridades dos EUA afirmam abertamente que o objetivo das sanções é responsabilizar o Irã pelos recentes ataques a Israel.

O Presidente tomou a frente e disse que o ataque retaliatório do Irã contra Israel foi um ato desavergonhado e que as entidades e objetos individuais nele envolvidos são alvo de sanções.

O fato dos Estados Unidos, que são os culpados pela criação do ciclo vicioso de ataque e retaliação ao empurrar Israel à zona de ataque para concretizar a sua estratégia de domínio do Oriente Médio, estarem criticando a resposta militar legítima de um país soberano é verdadeiramente um ato de hipocrisia.

Como se sabe, sob a proteção dos Estados Unidos, Israel iniciou a operação militar indiscriminada contra a Faixa de Gaza desde outubro do ano passado, sob o pretexto de destruir membros do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas) e está assassinando civis em massa.

Israel, sem se importar com as vozes de crítica e condenação da comunidade internacional, ampliou ainda mais seus ataques militares na região. Em 1 de abril, cometeu a atrocidade de matar várias pessoas, incluindo o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, ao lançar um ataque contra o edifício da embaixada iraniana na Síria.

Atacar as instalações diplomáticas de um país é uma violação da soberania desse país e não é diferente de uma declaração de guerra.

O governo e o exército do Irã rotularam imediatamente o ataque aéreo de Israel como um ato de agressão e expressaram a sua vontade de retaliar para punir os sionistas.

Muitos países e organizações internacionais em todo o mundo condenaram o ataque atroz de Israel à embaixada iraniana na Síria como uma violação violenta da soberania e de acordos, convenções e normas diplomáticas internacionais.

No entanto, contrariamente à vontade da comunidade internacional, os Estados Unidos impediram que o Conselho de Segurança da ONU adotasse uma declaração condenando as atrocidade cometida por Israel no dia 3, insistindo que o quadro completo do ataque aéreo à sede da embaixada iraniana na Síria não era claro. 

O governo iraniano expressou indignação, dizendo que esta ação dos Estados Unidos sugere que apoia os crimes e ações aventureiras de Israel, e é uma prova clara da hipocrisia política das autoridades estadunidenses. 

No dia 14, o Irã realizou um ataque retaliatório em grande escala contra Israel, demonstrando a vontade do povo iraniano de punir os sionistas e proteger a sua soberania.

Em relação a isto, o Ministro das Relações Exteriores do Irã afirmou que o Irã não teve outra escolha senão exercer o seu legítimo direito de autodefesa devido à incompetência do Conselho de Segurança da ONU, que não condenou o ataque de Israel.

Todos os fatos provam claramente que as ações militares retaliatórias do Irã foram provocadas pelo padrão duplo e manobras hegemonistas dos Estados Unidos e pelas ações militares imprudentes de Israel, que está agindo freneticamente para concretizar sua ambição de expansão territorial sob o apoio dos EUA.

No entanto, o comportamento evasivo dos Estados Unidos, que deturpam os fatos e aplicam sanções, como se o Irã fosse responsável pelo agravamento da situação regional, só pode ser visto como um ato violento e ilegal que viola a soberania do Irã.

A opinião pública diz que as sanções unilaterais dos Estados Unidos contra o Irã apenas levarão a situação no Oriente Médio a uma situação mais dramática e que nada será capaz de quebrar a firme vontade do exército e povo iranianos de proteger o soberania e dignidade do país.

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