segunda-feira, 20 de maio de 2024

A publicação do "Relatório sobre os Direitos Humanos" dos EUA equivale a um jogo de cuspir enquanto se está deitado


Os Estados Unidos publicam um relatório todos os anos. É o chamado "Relatório sobre os Direitos Humanos".

Não muito tempo atrás, o Departamento de Estado dos EUA provocou a ira de muitos países com a publicação do "Relatório sobre as práticas de direitos humanos por país em 2023".

O "Relatório sobre as práticas de direitos humanos por país em 2023", publicado pelos EUA, não foi elaborado por preocupação pela "situação de direitos humanos" de determinados países, nem visa fornecer qualquer ajuda na resolução de problemas mundiais de direitos humanos.

A publicação do "Relatório sobre os Direitos Humanos" pelos EUA é uma interferência flagrante nos assuntos internos de outros países e uma clara violação da soberania.

A forma como cada país resolve as questões de direitos humanos cabe ao seu governo e ao seu povo decidir. Os direitos humanos não podem ser pensados à parte da soberania e, se esta é perdida, os direitos humanos são inevitavelmente violados.

A publicação do "Relatório sobre os Direitos Humanos" pelos EUA é um produto da absurda retórica de que "os direitos humanos estão contidos na soberania" e faz parte do plano para legitimizar os atos criminosos que violam a soberania de outros países.

Para manter a posição hegemônica, os EUA atuam como juiz dos direitos humanos, levantando todos os anos problemas inexistentes de direitos humanos de outros países.

Brzezinski, ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca no final da década de 1970, e outras figuras aconselharam o então "poderoso" no poder: "Para restaurar o prestígio dos EUA, que sofreu graves danos, devemos assumir uma posição ideológica em relação às questões dos direitos humanos".

A partir de então, os EUA empreenderam violentas ofensivas de "direitos humanos" contra diferentes países.

O ex-secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse: "A superioridade moral dos EUA reside nos valores democráticos e na proteção dos direitos humanos".

Suas palavras fazem referência ao acadêmico estadunidense, Laurence Shoup, que disse: "O objetivo da diplomacia de direitos humanos dos EUA é encorajar os hereges dos países socialistas", e também a uma série de sermões do ex-secretário de Estado adjunto durante a administração Reagan, Elliott Abrams, que disse: "A luta pelos direitos humanos é uma luta para conquistar a opinião pública".

Isso prova que o objetivo da publicação do "Relatório sobre os Direitos Humanos" pelos EUA é expandir sua esfera de controle, incitando forças pró-EUA em países que não os agradam e manipulando "revoluções coloridas".

Na verdade, os EUA são os piores violados de direitos humanos do mundo, não tendo direito de fazer barulho sobre a situação dos direitos humanos de outros países.

Olhando apenas para a situação real no estado do Arizona, sempre que são realizadas as eleições, os eleitores votam sob a vigilância de grupos de extrema-direita totalmente armados.

Noutro estado, um número significativo de afro-americanos em idade de votar está sendo privado de seus direitos devido a duras leis de elegibilidade para votar.

Nos EUA, os assassinatos em massa estão aumentando rapidamente e, os crimes violentos, sobretudo contra pessoas negras, também estão aumentando.

O recente incidente no Ohio, onde um homem negro morreu após ser estrangulado por um agente da polícia branco, demonstrou claramente, mais uma vez, que as autoridades estadunidense estão cometendo ativamente violações de direitos humanos.

Num relatório divulgado em fevereiro de 2023, a Liga Antidifamação dos EUA declarou: “Para dizer sem o menor exagero, estamos vivendo uma era de assassinatos em massa extremos”.

De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, uma média de 582.500 estadunidenses viviam como vagantes todos os dias em 2022, e 40% deles viviam nas ruas, em edifícios abandonados ou noutros locais miseráveis.

Nos EUA, os beneficiários da garantia de direitos humanos são os brancos em termos raciais, e em termos político-econômicos, são um punhado de magnatas.

Os EUA são também o principal culpado de violações dos direitos humanos em todo o mundo.

Os EUA armam Israel com várias armas modernas e levam-o a cometer genocídio contra o povo palestino.

Muitos países, incluindo Iraque e Líbia, que foram esmagados pelos Estados Unidos sob a bandeira da “proteção dos direitos humanos”, foram reduzidos a ruínas dos direitos humanos, e as pessoas estão sofrendo infortúnio e dor.

O mundo está claramente ciente de que o anúncio anual do “Relatório sobre os Direitos Humanos” dos EUA é uma estratégia maligna para manchar a imagem desses países e dividi-los internamente sob o pretexto de “proteger os direitos humanos”.

Por isso, sempre que os Estados Unidos publicam um “Relatório sobre os Direitos Humanos”, muitos países condenam, uma por uma, as violações dos direitos humanos cometidas pelo império do mal.

Recentemente, vários países, incluindo China, Índia e Paquistão, rejeitaram resolutamente o conteúdo absurdo do relatório e condenaram várias violações dos direitos humanos cometidas pelos EUA, tanto interna como externamente.

O Presidente do Méxicou exigiu veementemente que o governo dos EUA deixe de emitir relatórios avaliando a situação dos direitos humanos em vários países, dizendo que se trata de uma violação da soberania.

Por fim, a época em que o Departamento de Estado dos EUA divulga o seu “Relatório sobre os Direitos Humanos” está se tornando uma época em que as suas horríveis e criminosas condições de direitos humanos são ainda mais expostas.

Se cospe enquanto está deitado, o cuspe cairá em seu rosto. O comportamente dos EUA é surpreendentemente semelhante.

Pak Jin Hyang

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