terça-feira, 14 de maio de 2024

Compositor Sol Myong Sun


Entre os célebres músicos de nosso país figura também Sol Myong Sun (Prêmio Kim Il Sung, Herói do Trabalho e Artista do Povo, maio de 1936-julho de 2012), compositor do Conjunto Musical do Exército Popular da Coreia que fez grande aporte ao desenvolvimento da música autóctone ao criar muitas canções célebres.

Primeira obra do executante da frente

Sol Myong Sun nasceu como primogênito de uma pobre família operária no bairro Sinri do distrito de Tongdaewon da cidade de Pyongyang.

Durante o período da guerra (junho de 1950-julho de 1953) ele presenciou como eram convertidas em cinzas a cidades de Pyongyang e sua casa devido aos bárbaros bombardeios e canhonaços do imperialismo estadunidense e, em janeiro de Juche 42 (1953), se alistou no Exército Popular com 17 anos. Durante a guerra, participou em vários combates, incluindo o combate de defesa da costa de Thongchon em uma brigada de canhões de tiro parabólico.

No dia que recebeu a notícia da vitória na guerra na altitude do pico Kachil do condado de Kosong da província de Kangwon, ele, celebrando a vitória junto com seus companheiros de armas, se decidiu a nunca tirar o uniforme militar.

Ele tinha aptidão para música desde a infância e, por isso, se tornou executante da banda militar da brigada de canhões de tiro parabólico.

Certo dia, a banda militar a que ele pertencia foi receber a brigada que regressava do exercício. Ao ver a brigada que regressava cheia de ânimo junto com os cozinheiros de campanha pela planície coberta de cereais dourados, ele foi tomado por uma inspiração creativa e, deixando de tocar o fagote, começou a compor a melodia.

O ruído da carroça, o som do condutor conduzindo o cavalo e os risos alegres do cozinheiros e dos soldados que ressoam pela planície…

Ele compôs a música em somente 30 minutos e, logo que regressou ao quartel, aperfeiçoou a canção junto com o escritor Kim Jong Chun, virando a noite.

“Corre a carroça de cozinheiros de campanha” (1960), sua primeira obra que fala fervorosamente sobre o sentimento de vida otimista dos soldados com uma típica descrição melódica e um ritmo vigoroso, recebeu a demanda de repetição em meio aos ferventes aplausos dos soldados.

Este foi o motivo que fez com que ele se tornasse compositor profissional após terminar o estudo na Faculdade de Composição Musical do Conservatório de Pyongyang e participasse como representante na Conferência Mundial de Músicos em novembro de Juche 61 (1972).

Captando a vida de modo ardente

Sol Myong Sun, embora fosse militar, possuía uma singular sensibilidade de vida junto com a captação artística.

Gostava muito de pescar e, no dia anterior do escanso, fazia preparativos até a noite avançada. Quando sua esposa perguntava a razão disso ele dizia que tentava capturar o maior dos peixes.

Cierta vez ele estava pescando nas margens do rio Pothong. De repente, ele gritou que capturou o peixe. As pessoas não puderam conter a estranheza ao vê-lo cheio de alegria com o anzol vazio.

Foi porque ele havia encontrado a melodia que tanto desejava na imagem de Pyongyang com luzes luminosas refletidas na água do rio. Nesse dia, seu amigo o perguntou se ele havia pescado algo e ele respondeu que conseguiu algo ainda melhor. Na realidade, ele, além de capturar peixes, captou uma bela e fascinante melodia para a canção “Pyongyang é meu coração" (1983, letras de Kim Tu Il).

Em toda sua vida ele compôs dezenas de canções famosas, incluindo “O Líder em nosso posto de defesa” (1968, letras de Sin Jon) e “Contarão sobre o amor do soldado” (1986, letras de An Ho Gun)

A modalidade de suas canções era muito variada. Há marcha militar que recorda as fortes vozes de ordem, a canção de sentimento profundo, a canção sentimental bela e clara e a canção folclórica animada.

Em certa ocasião, quando as pessoas o perguntaram a razão pela qual todas suas canções ficaram famosas, ele respondeu: “Nossa vida é digna e bela. Também é nobre o mundo espiritual das pessoas. O ponto crucial é como o compositor o captura com ardor.”

Junto com a ode revolucionária

Mesmo quando era prestigiado como competente compositor por suas várias canções famosas, Sol Myong Sun se ressentia por não haver criado uma ode ao Dirigente Kim Jong Il que refletia o desejo de todo o povo. Em meados da década de 1990, nosso povo vivia uma época emocionante em que criava a nova história da construção da potência socialista nesta terra superando as inúmeras provas e dificuldades sob a orientação do Dirigente.

Para a criação da ode, ele visitou os postos de defesa da frente, as fábricas e fazendas de todos os cantos do país onde estão gravadas as marcas de orientação do Dirigente.

Nesses dias selecionou as melodias que refletem o sentimento de reverência de nosso povo de elogiar a grandeza e os méritos do Dirigente e confiar e seguir somente ele.

Por fim, aperfeiçoou a “Canção ao General Kim Jong Il” (letras de Sin Un Ho) que está penetrada por uma típica modalidade majestosa, sublime, clara e jubilosa, tendo sido tocada pela primeira vez em 9 de abril de Juche 86 (1997).

Logo que nasceu, a canção foi cantada amplamente, produzindo uma grande repercussão, e foi convertida em obra-prima estatal da época, ode revolucionária imortal que materializa excelentemente no mais alto plano artístico o unânime desejo de nosso povo e da humanidade progressista mundial de enaltecer e seguir o Dirigente.

Tal canção foi entoada em muitos palcos e executada também em um renomado teatro musical de Nova Iorque, EUA.

No teatro do Conjunto Orquestral Samjiyon estão exibidos os retratos de mais de 10 músicos célebres de nosso país, incluindo o de Sol Myong Sun.

Seu filho, Sol Thae Song, trabalha como compositor no prestigioso Coro Estatal Benemérito do país.

Ham Kwang Hyok

Naenara

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