Wei Zheng-min nasceu em 3 de fevereiro de 1909, no condado de Tunliu, província de Shanxi. Desde cedo revelou um espírito patriótico, engajando-se em manifestações estudantis contra a agressão japonesa durante o período em que estudava em Pequim, após sua formação militar na academia de Anyang. O Incidente de 18 de Setembro marcou uma nova etapa em sua trajetória, quando se transferiu para a Manchúria e se estabeleceu em Harbin, onde atuou como secretário do Partido em Daowai. Seu porte era mais de professor universitário do que de militar, mas sua modéstia, integridade e firmeza fizeram dele um quadro de alta reputação entre os guerrilheiros. Documentos do Comintern confirmam seu prestígio, registrando-o como dirigente politicamente qualificado e sem qualquer acusação negativa.
Na luta revolucionária, Wei Zheng-min destacou-se não apenas pela firmeza em relação à causa chinesa, mas também pelo apoio constante aos combatentes coreanos. Nos encontros de Dahuangwai e Mihunzhen mostrou equilíbrio e espírito internacionalista, ouvindo atentamente, defendendo a reorganização das unidades e acolhendo com entusiasmo a formação da Frente Unida Antijaponesa. Chegou a estudar a língua coreana, convicto de que a clareza na comunicação era vital para a cooperação revolucionária. Mesmo quando ferido em combate, seguiu ao lado dos guerrilheiros, recebendo cuidados dedicados de camaradas coreanos, que lhe providenciaram tratamento e alimentos especiais em campos secretos como o de Hengshan.
Sua saúde, entretanto, deteriorou-se rapidamente devido a problemas crônicos de coração e estômago, agravados pelo esforço incessante e pela negligência de sua própria condição física. Ainda assim, Wei Zheng-min manteve a mente voltada à causa revolucionária. No acampamento de Hanconggou, apoiou a mudança estratégica de grandes operações para ações de pequenas unidades, reconhecendo o acerto da política dos camaradas coreanos. Mesmo debilitado, preocupava-se mais com o futuro do 1º Exército de Rota do que com sua própria vida. Sua última vontade foi que a luta fosse sustentada com apoio da Comintern, cujas respostas aguardava com ansiedade. Foi nesse período que redigiu relatórios e cartas que mais tarde cairiam em mãos inimigas, revelando sua dedicação até o fim.
Wei Zheng-min faleceu em 8 de março de 1941, no condado de Huadian, província de Jilin, aos trinta e dois anos de idade. Morreu jovem, sem honras militares, sepultado com profundo pesar por seus companheiros. Sua memória, porém, sobreviveu entre os revolucionários chineses e coreanos que com ele lutaram. Sua vida foi lembrada como bela justamente porque manteve coerência do início ao fim: começara a lutar por seu povo e pela humanidade, e terminou sua vida fiel à mesma causa. Por sua integridade, internacionalismo e sacrifício, Wei Zheng-min permanece como exemplo de revolucionário devotado, cuja amizade e solidariedade à revolução coreana foram recordadas com afeto e gratidão pelos que com ele compartilharam o campo de batalha.
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