Esse foi o conteúdo revelado em dezembro do ano passado pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.
A situação terrível das crianças de Gaza está condensada nesta frase. Agora foram divulgados novos dados que gravam ainda mais essa tragédia.
Há pouco tempo, o Comitê da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência publicou um relatório afirmando que, desde outubro de 2023, mais de 40 mil crianças da Faixa de Gaza ficaram feridas, e, como consequência, 21 mil tornaram-se deficientes. Mais de 80% delas não possuem dispositivos auxiliares de locomoção. Sempre que o exército israelense impõe uma “evacuação”, elas rastejam pela areia. É uma cena impossível de se encarar de olhos abertos.
Por que essas crianças inocentes se tornaram deficientes? Por causa dos atos anti-humanos do exército israelense.
Em outubro do ano passado, um meio de imprensa estrangeiro publicou um artigo intitulado “4.000 crianças mutiladas na Faixa de Gaza, ‘armas especiais’ usadas por Israel”, revelando que, como resultado do uso de projéteis recheados com fragmentos de metal e rolamentos pelo exército israelense, nada menos que 4.000 crianças tornaram-se deficientes em apenas um ano.
As crianças, por não estarem fisicamente nem mentalmente maduras, têm direito a receber proteção e assistência especiais. No entanto, o exército israelense, sem qualquer escrúpulo, transforma essas inocentes em alvos de assassinato seletivo, pequenos alvos em movimento.
Incontáveis crianças estão sendo brutalmente mortas. No dia 2 deste mês, o exército israelense bombardeou uma tenda de refugiados em Younis, assassinando sete crianças.
Desde o início da situação em Gaza, dezenas de milhares de crianças já morreram ou ficaram feridas. A comunidade internacional expressa espanto, afirmando que nunca antes na história houve tantos assassinatos e ferimentos de crianças como agora.
A situação das crianças que ficaram deficientes também é trágica. Profissionais de saúde lamentam que, devido ao trauma severo, muitas delas não conseguem falar nem se alimentar adequadamente.
As crianças da Faixa de Gaza estão sendo forçadas até à fome mortal.
Recentemente, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina divulgou que o número de crianças menores de cinco anos diagnosticadas com desnutrição aguda no centro de Gaza triplicou. O diretor do departamento de saúde da agência expressou forte preocupação, afirmando: “Se isso continuar, a ‘fome causada por ação humana’ sem precedentes se tornará uma realidade.”
Com base em investigações sobre ações que matam ou mutilam crianças, abuso sexual, sequestro, recrutamento e exploração, impedimento de acesso a ajuda humanitária, e ataques a escolas e hospitais, é inteiramente lógico que a ONU tenha designado Israel como um país que viola os direitos das crianças.
As pobres crianças da Faixa de Gaza tiveram sua infância inocente completamente roubada pelos assassinos de Israel.
Agora, ninguém sabe quantas mais crianças morrerão ou se tornarão deficientes.
O destino de crianças sendo brutalmente assassinadas, morrendo de fome ou ficando mutiladas, sobrevivendo dia a dia em extremo medo e terror, revela de forma pungente os crimes anti-humanos do assassino Israel.
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