Thae Pyong Ryol, que nasceu em 3 de março de 1916 no condado de Kapsan, província de Hamgyong Sul, ingressou ainda adolescente na luta revolucionária contra o imperialismo japonês. Aos 15 anos ou 16 anos, tomou as armas no Exército Revolucionário Popular da Coreia, marchando ao lado dos guerrilheiros nas florestas da Manchúria. Era chamado de “Chili”, por ser pequeno de estatura mas de coração firme e maduro. Participou ativamente de batalhas em Miaoling, Jinchang, Jiansanfeng, Mujihe, Dapuzaihe, Dashahe-Dajianggang e Emu, destacando-se como atirador certeiro e combatente audaz, respeitado até pelos veteranos mais experientes.
Nos anos de árdua luta, sua bravura ficou marcada em feitos lendários, como na incursão a uma aldeia de internamento em Dunhua, quando, junto ao comandante Ri Ryong Un, desbaratou de uma só vez cerca de trinta soldados do exército fantoche de Manchukuo. Thae Pyong Ryol, que antes servira como jovem assistente de pequenas unidades, amadureceu rapidamente como combatente de confiança, demonstrando disciplina exemplar e espírito revolucionário inabalável. Sua juventude entregue de corpo e alma à luta forjou nele o caráter de um homem de ferro.
Após a libertação da pátria, Thae Pyong Ryol retornou à Coreia e serviu no Departamento de Segurança, tornando-se instrutor na Escola Central de Quadros de Segurança no ano seguinte. Com a eclosão da Guerra de Libertação da Pátria, foi nomeado comandante de regimento em março de 1950, participando das batalhas decisivas pela libertação de Seul e Taejon. Em 1952, ascendeu ao posto de vice-comandante das Grandes Forças Combinadas e, depois da guerra, continuou servindo fielmente à revolução, ocupando cargos importantes no Comitê Central do Partido, no Exército Popular e na Assembleia Popular Suprema.
Por suas realizações, recebeu elevadas condecorações, incluindo duas vezes o título de Herói da República, em 1970 e 1992, a Ordem da Bandeira Nacional de Primeira Classe, a Medalha Estrela de Ouro e a Medalha Kim Il Sung em 1982. Como primeiro diretor do Departamento de Segurança Política do Exército Popular e posteriormente diretor do Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, continuou dedicando-se até os últimos anos à causa revolucionária. Faleceu em 4 de fevereiro de 1997, deixando o exemplo de uma vida totalmente devotada à pátria, à revolução, ao Partido e ao povo.

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