Durante os Jogos Olímpicos de Berlim, Son exibiu coragem e patriotismo de maneira silenciosa e poderosa. Ao posar para fotografias antes da maratona, ele cobriu a “bandeira do sol” japonesa em seu uniforme, e após a corrida, ao trocar assinaturas com outros maratonistas, escreveu “Son Ki Jong, coreano”. Esses gestos foram amplamente reconhecidos como um ato de resistência cultural, conhecido como o famoso caso de “apagamento da bandeira do sol”, que teve repercussão mesmo nos periódicos da época.
O episódio do “apagamento da bandeira” gerou reação severa das autoridades japonesas, que proibiram o jornal Tong-A Ilbo e prenderam os envolvidos. No entanto, a população coreana e os compatriotas no exterior celebraram o ato como uma demonstração de patriotismo e solidariedade. Mais tarde, monumentos olímpicos em Berlim registraram erroneamente Son como “japonês”, o que provocou propostas oficiais da RPDC e da RC para restaurar sua verdadeira nacionalidade, ressaltando que sua identificação como coreano é uma questão de dignidade nacional e justiça histórica.
Ao longo de sua vida, Son Ki Jong permaneceu um símbolo da coragem e da resistência coreana, transcendente às barreiras impostas pela ocupação estrangeira. Seu exemplo inspirou gerações, reforçando o valor da identidade nacional em contextos internacionais.
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