Ri Ryong Sul, também conhecido como Ri Kyong Bong, foi uma das figuras centrais da atividade revolucionária na Coreia durante os anos de maior repressão do imperialismo japonês. Como chefe do departamento da juventude da União Nacional de Libertação da Coreia, desempenhou um papel fundamental na transmissão das orientações do movimento revolucionário e na construção de organizações partidistas na pátria. Por meio de suas ações, ideias e contatos, manteve viva a ligação entre os militantes da região de Hamgyong Norte e líderes como Ho Song Jin, que conduziam a luta camponesa em Songjin. Mesmo diante da constante perseguição policial e das enormes dificuldades impostas pelas forças coloniais, continuou operando em ligação estreita com militantes como Pak Tal e Kim Chol Ok, recebendo deles a tarefa de restaurar as organizações revolucionárias destruídas e impulsionar um novo avanço do movimento.
Apesar das prisões em massa e das campanhas de aniquilação realizadas pela polícia japonesa e seus colaboradores, Ri Ryong Sul e seus companheiros mantiveram o núcleo ativo da UNLC. Quando muitos dirigentes do Comitê do Partido de Changbai e da Associação para a Restauração da Pátria foram capturados, o eixo da direção revolucionária permaneceu firme graças a Pak Tal, Kim Chol Ok e Ri Ryong Sul. Sua prisão, ocorrida após a captura de seus camaradas em 1938 devido à traição de Kim Chang Yong, representou um duro golpe, mas não bastou para destruir por completo as redes clandestinas construídas com sacrifício. O trabalho e a dedicação de Ri Ryong Sul foram gravados na continuidade da luta e na sobrevivência da organização revolucionária em meio à repressão.

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