Ri Ju Yon nasceu em 17 de julho de 1904, em uma família de camponeses pobres no condado de Tanchon, província de Hamgyong Sul. Desde cedo, engajou-se em atividades antijaponesas, participando da revolta camponesa de 1930 e de associações progressistas na região. Por essas ações, foi preso e cumpriu sete anos de pena, enfrentando grandes dificuldades físicas e de saúde. Após sua libertação em 1937, recebeu orientação de Kim Jong Suk sobre a frente unida nacional e a resistência popular contra a ocupação japonesa, renovando seu compromisso com a mobilização revolucionária dos camponeses e a organização de movimentos de resistência.
Ri Ju Yon destacou-se no desenvolvimento das organizações da Frente Antijaponesa dos Operários e Camponeses em diversas regiões, especialmente em Pyongyang e na província de Phyongan Sul. Ele fundou associações antijaponesas em fábricas e locais de trabalho, coordenando esforços com outros revolucionários, como Ri Yong e Hyon Jun Hyok. Seu trabalho expandiu a resistência antijaponesa para áreas urbanas e rurais, demonstrando grande capacidade de organização e liderança, consolidando a luta do povo contra o imperialismo japonês e preparando a base para futuras mobilizações.
Após a libertação do país, Ri Ju Yon continuou desempenhando papéis centrais na construção do Estado socialista. Foi eleito para o Comitê Popular da Coreia do Norte e atuou como diretor do Departamento de Assuntos Gerais do Comitê Popular Político da província de Pyongan Sul. Ocupou cargos importantes, como presidente do Comitê Popular da província, presidente do Comitê de Inspeção do Partido, ministro do Comércio, das Finanças e da Pesca, além de vice-primeiro-ministro. Em todas essas funções, defendeu firmemente a linha do Partido, combatendo tendências sectárias.
Ri Ju Yon permaneceu leal à causa revolucionária até o fim de sua vida, mantendo o espírito de luta que o acompanhou desde os primeiros anos da luta antijaponesa. Em reconhecimento à sua dedicação, recebeu a Medalha da Bandeira Nacional de Primeira Classe em 1958, por ocasião do 10º aniversário da fundação da República. Faleceu em 20 de agosto de 1969 e foi enterrado no Cemitério dos Mártires Patrióticos, permanecendo como exemplo de coragem, dedicação e compromisso com a independência nacional e o fortalecimento do Estado socialista.
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