Ao chegar à Rússia, Kuusinen tornou-se membro do Politburo, o mais alto órgão de decisão da administração soviética. Sua nova posição o colocou em uma posição influente dentro do Comintern, a Internacional Comunista, organização que buscava espalhar a revolução socialista globalmente. A partir de 1921, ele trabalhou como Secretário-Geral do Comintern, onde participou ativamente na formulação de estratégias para as revoluções no Oriente, particularmente na Coreia. Através de seu trabalho, Kuusinen foi fundamental na articulação das diretrizes políticas do Comintern para a promoção de revoluções socialistas no continente asiático.
Dentro do Comintern, uma de suas contribuições mais notáveis foi a sua participação na criação do "Programa de Ação do Partido Comunista da Coreia", um documento que propunha a formação de um Estado soviético de trabalhadores e camponeses na Península Coreana. Em cooperação com outros membros do Comintern, Kuusinen ajudou a desenvolver um plano para a completa independência da Coreia, uma ideia que alinhava os interesses do movimento socialista com a luta anti-imperialista contra a ocupação japonesa. Essas discussões culminaram na proposta de reconstrução do Partido Comunista na Coreia, um tema abordado em documentos importantes, como a declaração de Kuusinen de 1931 sobre a situação política no país.
Em 1934, Kuusinen e seus colaboradores divulgaram o "Programa de Ação do Partido Comunista da Coreia" em Moscou, um marco importante no esforço de reconstrução do movimento comunista coreano. Essa proposta foi parte de um movimento mais amplo do Comintern para reorganizar as forças revolucionárias no Oriente. Kuusinen continuou sua trajetória como um pensador marxista e teórico socialista de destaque até o fim de sua vida, deixando um legado de influências políticas tanto na Finlândia quanto em outros países sob a órbita do Comintern.
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