segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Jang Chol Gu

Jang Chol Gu, nascida em 2 de março de 1901, ingressou na revolução em julho de 1930 e entrou no Exército Revolucionário Popular da Coreia em 1935. Inicialmente considerada suspeita de envolvimento com o “Minsaengdan”, teve seu nome reabilitado após a destruição dos arquivos forjados em 1936 e foi designada cozinheira do Comando. Entre os guerrilheiros do monte Paektu, era carinhosamente chamada de “mãe”, não apenas por sua dedicação em preparar refeições variadas em condições extremas, mas também por seu espírito acolhedor e protetor. Cuidava dos jovens combatentes, muitas vezes escondendo crostas de cereal em seus bolsos antes das batalhas, e chegou a recuperar a saúde de camaradas doentes com remédios improvisados a partir de ervas e vegetais selvagens. Sua presença tornou-se um símbolo de calor humano e solidariedade em meio às privações da luta revolucionária.

Mesmo enfrentando a paralisia no braço direito e sendo evacuada para a União Soviética nos anos 1940, Jang permaneceu fiel à causa revolucionária e à camaradagem que cultivara na guerrilha. Após a guerra, regressou da Ásia Central e reencontrou seus antigos companheiros de armas, expressando o desejo de novamente lhes oferecer sua simples, mas significativa, papa de milho. Faleceu em 9 de abril de 1982, sendo lembrada como exemplo de lealdade, sacrifício e amor pelos camaradas. Em reconhecimento, a Universidade de Comércio de Pyongyang foi renomeada em sua homenagem, refletindo o valor socialista que coloca em igual destaque heróis discretos que, como ela, sustentaram a revolução com trabalho silencioso, devoção e espírito de “mãe” do coletivo.

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