O exército israelense alardeia que sua ação seria uma “operação antiterrorista” destinada a identificar elementos terroristas.
No entanto, os palestinos afirmam que esta operação foi uma ação militar realizada com o objetivo de atacar a cidade de Tubas.
O prefeito de Tubas avaliou que o exército israelense está cercando a cidade utilizando helicópteros, retirando à força as pessoas de suas casas e detendo-as, acrescentando que essa violação provavelmente se prolongará por muito tempo.
A presente “operação antiterrorista” de Israel mostra o quão obstinada é sua ambição expansionista de dominar a região da Cisjordânia a qualquer custo.
Israel há muito tempo nutre ambições de anexação da Cisjordânia.
Israel, que ocupou ilegalmente a Cisjordânia e Al-Quds Oriental durante a Terceira Guerra do Oriente Médio em 1967, construiu maciçamente estradas e assentamentos judaicos na região.
Diz-se que até hoje foram construídos centenas de assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Al-Quds Oriental, onde vivem mais de 720 mil judeus.
Atualmente, Israel revela de forma descarada sua intenção de anexar toda a Cisjordânia. Há poucos dias, veio a público o plano de Israel de dominar parte de importantes sítios históricos da região.
Segundo o conteúdo revelado, pretende-se tomar uma vasta área de Sebastia, um importante sítio arqueológico localizado na Cisjordânia.
A área do sítio é de cerca de 450 acres, o que o tornaria o maior entre os sítios arqueológicos que Israel está tomando à força.
O governo israelense também publicou uma instrução que especifica as parcelas que pretende dominar nessa região.
Antes disso, o primeiro-ministro israelense, ao iniciar uma reunião do gabinete, declarou que a posição de seu país de se opor à criação de um Estado palestino na Cisjordânia é firme e absolutamente inalterada. A Knesset aprovou um projeto de lei para estender a soberania israelense sobre a Cisjordânia.
O comportamento de Israel de aplicar suas leis e sua autoridade administrativa a todos os assentamentos da Cisjordânia mostra que a manobra para tomar a região inteira entrou em sua etapa final.
Israel, que planejou sistematicamente a conspiração de anexação da Cisjordânia, está agora pondo-a em prática.
Em janeiro passado, quando a situação em Gaza se agravava dia após dia, o exército israelense iniciou uma operação de invasão da Cisjordânia e destruiu brutalmente as áreas residenciais palestinas. Sob a bandeira da "segurança reforçada", ataques indiscriminados reduziram a escombros campos de refugiados, casas e outras edificações, além de destruir totalmente a infraestrutura, como estradas, energia elétrica e redes de esgoto.
Não satisfeito em transformar a Faixa de Gaza em um caos total, Israel concentra-se agora na realização de sua ambição de invadir a Cisjordânia. Sua conduta demonstra mais uma vez que o objetivo fundamental é aniquilar a luta do povo palestino pela criação de um Estado independente e transformar toda a Palestina em território seu.
Devido às persistentes manobras de anexação de Israel, a Cisjordânia encontra-se agora em uma situação extremamente perigosa, podendo tornar-se uma “segunda Gaza”.
A comunidade internacional condena a tentativa perigosa de Israel de anexar a Cisjordânia como uma flagrante violação do direito internacional e das resoluções da ONU, exigindo firmemente que abandone imediatamente sua vergonhosa ambição de expansão territorial.

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