quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Os crimes do imperialismo japonês vistos através da espoliação de terras

À medida que a geração muda e a revolução avança, tenhamos uma consciência de classe anti-imperialista mais forte

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou:

 "O imperialismo japonês é o inimigo sanguinário que, durante quase meio século no passado, transformou a Coreia em colônia e impôs ao nosso povo incontáveis calamidades e sofrimentos."

Entre os crimes anti-humanitários cometidos pelo Japão no passado, inclui-se também o crime de ter saqueado arbitrariamente as terras da Coreia.

Os atos de espoliação de terras perpetrados pelo imperialismo japonês constituíram uma manobra sinistra destinada a transformar a Coreia numa colônia subjugada.

Naquela época, mais de 80% da população do nosso país era composta por camponeses, e seus principais meios de produção e de subsistência eram a terra.

Nessas condições, o imperialismo japonês só poderia controlar o fio vital fundamental da economia e reforçar o domínio colonial se se apoderasse da propriedade da terra.

Os atos de espoliação de terras do imperialismo japonês foram uma conspiração planejada, executada de forma gradual.

Ao entrar na década de 1900, o imperialismo japonês forjou diversas leis malignas, abrindo caminho para saquear legalmente as terras do nosso país, e a partir de 1910 passou a dedicar-se em grande escala à espoliação de terras sob o pretexto do chamado “projeto de levantamento fundiário”.

Em abril de 1910, ao colocar japoneses nos cargos de chefia da seção de medições do “Departamento de Levantamento Fundiário”, o imperialismo japonês, entre outras medidas, preparou as condições para realizar medições abrangentes das terras coreanas.

Após concluir os preparativos para a espoliação de terras, o imperialismo japonês promulgou, em agosto de 1912, a predatória “Ordem de Levantamento Fundiário” e seus “Regulamentos de Execução”.

A “Ordem de Levantamento Fundiário” foi uma lei brutal e criminosa forjada pelos invasores imperialistas japoneses com o objetivo de saquear massivamente as terras sob o rótulo de “levantamento fundiário”, conferir proteção legal a esse saque e reforçar a base de seu domínio colonial.

Com base nisso, o imperialismo japonês declarou totalmente nulas todas as relações de propriedade da terra anteriormente reconhecidas pelo governo feudal coreano e legalizou o princípio de que somente as terras “declaradas” a eles e “aprovadas” por eles teriam sua propriedade “reconhecida”.

De forma astuta, o imperialismo japonês alardeava que o “projeto de levantamento fundiário” serviria supostamente para “proteger” os direitos de propriedade da terra e permitir seu uso “livre”. Contudo, isso não passava de uma manobra sinistra para encobrir seus atos de saque violento de terras.

Ao tornar excessivamente rigorosos e complexos os métodos e procedimentos de declaração dos direitos de propriedade da terra, o imperialismo japonês fez com que muitas terras dos camponeses coreanos passassem a ser propriedade sua e de seus lacaios colaboracionistas.

Em consequência da espoliação descarada de terras pelo imperialismo japonês, os japoneses, que em 1911 representavam apenas 20% dos proprietários de terra, passaram a 54% em 1921. Em contrapartida, inúmeros camponeses do nosso povo, que haviam cultivado a terra de geração em geração para garantir sua subsistência, foram privados de suas terras, tão preciosas quanto a própria carne, e lançados da noite para o dia à condição de arrendatários.

De fato, os atos de espoliação de terras do imperialismo japonês constituem o crime mais hediondo, sem precedentes em termos de ilegalidade e crueldade, que jamais poderá ser tolerado ou encoberto, por mais que o tempo passe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário