sábado, 6 de dezembro de 2025

O chefe do terrorismo do Oriente Médio que tenta aniquilar a Palestina

Há alguns dias, o Conselheiro de Segurança Nacional de Israel proferiu declarações belicistas que chocaram a comunidade internacional. Ele afirmou que, caso fosse aprovada uma resolução do Conselho de Segurança da ONU relacionada à Faixa de Gaza que contrariasse seus interesses, seria necessário assassinar seletivamente altos funcionários do governo palestino e prender o presidente palestino.

O projeto de resolução submetido ao Conselho de Segurança da ONU inclui, como pontos principais, a retirada das forças israelenses e a desmilitarização da Faixa de Gaza.

O Conselheiro de Segurança Nacional de Israel levantou objeções ao fato de o texto conter a expressão “caminho para a criação de um Estado palestino”, e afirmou que, no Conselho de Segurança, a tese da criação de um Estado palestino poderia voltar a receber apoio. Disse ainda que o “povo palestino”, que chamou de nação fictícia, não deveria ter um Estado.

O Conselheiro de Segurança Nacional de Israel é uma figura representativa das forças de extrema-direita que vêm alimentando a escalada da crise em Gaza e provocando a ira dos muçulmanos ao invadir repetidas vezes a Mesquita Al-Aqsa, localizada em Al-Quds Oriental. Somente este ano já realizou tais ações diversas vezes. Em outubro passado, proferiu insultos enquanto rezava no interior da mesquita, dizendo: “Nós somos os donos deste lugar sagrado”, e defendeu a ocupação total da Faixa de Gaza.

O fato de ele agora vociferar que altos funcionários do governo palestino devem ser assassinados seletivamente não pode ser visto apenas como o desvario de uma figura extremista isolada. É porque a própria elite dirigente de Israel é um grupo terrorista extremamente cruel.

A história de Israel está marcada, literalmente, pelo terrorismo. Basta observar os diversos atos terroristas cometidos desde o início da atual crise em Gaza. Em abril do ano passado, atacou a embaixada do Irã na Síria, matando sete pessoas. Três meses depois, assassinou o chefe do departamento político do Hamas em território iraniano. Posteriormente, realizou um ataque aéreo de grande escala contra Beirute, capital do Líbano, matando inclusive o secretário-geral do Hezbollah, uma força patriótica libanesa, e o vice-comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.

Israel viola à vontade a soberania de países da região e tenta justificar como “defesa dos interesses de segurança” vários atos terroristas cometidos além de suas fronteiras.

As declarações terroristas do Conselheiro de Segurança Nacional sobre altos funcionários palestinos demonstraram de forma clara que Israel é, de fato, o principal fomentador do terrorismo no Oriente Médio, que desconsidera completamente o direito internacional para alcançar seus objetivos impuros.

Há ainda outro aspecto a se mencionar sobre os atos criminosos de Israel: o fato de ter revelado a intenção maligna de jamais aceitar a criação de um Estado palestino, que é uma exigência unânime da comunidade internacional.

Embora o acordo para a estabilização da Faixa de Gaza esteja em fase de implementação e os apelos da comunidade internacional pela criação de um Estado palestino aumentem a cada dia, Israel segue se opondo obstinadamente. Em particular, os belicistas afirmam que os ataques militares devem continuar até a eliminação completa do Hamas e violam abertamente o acordo de cessar-fogo.

A razão pela qual o Oriente Médio permanece preso ao turbilhão de destruição e tragédias sangrentas é precisamente a incessante ambição expansionista de Israel.

A opinião pública condena as declarações do Conselheiro de Segurança Nacional de Israel como parte da incitação terrorista sistemática do país e exige que a comunidade internacional adote medidas concretas para responsabilizá-lo.

A realidade demonstra que, enquanto continuarem os atos arrogantes e insolentes de Israel, que comete abertamente crimes terroristas, será difícil esperar uma paz sólida e uma segurança duradoura na região do Oriente Médio.

Kim Su Jin

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