Diversas epidemias estão se espalhando pelo mundo.
A infecção pela COVID-19 e a gripe sazonal estão se propagando.
No Japão, somente durante uma semana até 30 de novembro, foram registrados em todo o país 5.552 novos casos de infecção pela COVID-19. No mesmo período, foram notificados 173.380 pacientes de gripe sazonal. Na Rússia, durante a última semana, a taxa de incidência de infecções virais respiratórias agudas aumentou 17,9% em comparação com a semana anterior. O número de pacientes com gripe sazonal cresceu 2,2 vezes. A taxa de incidência da infecção pela COVID-19 aumentou 13,8% em relação à semana precedente.
Há pouco tempo, em uma determinada região da Indonésia, cinco crianças perderam a vida em decorrência da gripe sazonal.
Doenças infecciosas graves como sarampo, cólera e varíola símia também continuam se espalhando.
Em 27 de novembro, o Ministério da Saúde de Uganda informou que, desde a declaração de um surto de sarampo duas semanas antes, foram registrados pacientes em 12 regiões, com 11 mortes. Todos os óbitos foram de crianças.
Segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde, o número de casos de sarampo vem aumentando em várias partes do mundo, incluindo o Oriente Médio, a Europa e o Sudeste Asiático.
No ano passado, o número de casos de sarampo atingiu 11 milhões em todo o mundo, e o número de mortes chegou a cerca de 95 mil. Diz-se que o número de casos foi aproximadamente 800 mil maior do que em 2019, antes da grande pandemia da COVID-19.
Na África, desde o início deste ano, cerca de 8 mil pessoas morreram de cólera e varíola símia.
Devido à cólera, ocorreram 308.935 casos e 7.131 mortes em 24 países do continente africano. A disseminação da cólera deve-se ao fato de as pessoas viverem em ambientes insalubres e consumirem água contaminada. As frequentes chuvas intensas e inundações aumentam o risco de ocorrência da cólera.
Por outro lado, entre cerca de 132 mil pacientes de varíola símia, 952 morreram.
Além disso, diversas doenças infecciosas como difteria, malária e dengue ainda não foram erradicadas, e até mesmo o vírus da gripe aviária vem sofrendo mutações mais perigosas, ameaçando a saúde e a segurança da vida das pessoas.
No dia 7, as autoridades de saúde da Somália informaram que cerca de mil casos de difteria foram confirmados e que 50 crianças morreram.
Na cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã, desde o início do ano até o momento, ocorreram ao todo 32.637 casos de doença mão-pé-boca. No período de 17 a 23 de novembro, foram registrados 1.547 pacientes, o que representa um aumento de 15% na taxa semanal de casos em comparação com as quatro semanas anteriores.
Nas Filipinas, em apenas uma semana de agosto, foram registrados 2.525 casos de doença mão-pé-boca. Cerca de 50% dos pacientes são crianças de um a três anos de idade.
Em Mianmar, a malária continua se espalhando. No período de janeiro a agosto deste ano, foram registrados em todo o país cerca de 126 mil casos de malária. Na Etiópia, somente no mês de maio, cerca de 520 mil pessoas foram infectadas pela malária. No ano passado, o número global de casos de malária foi estimado em 282 milhões, e a Organização Mundial da Saúde afirmou que a situação de transmissão neste ano também é grave. O número de mortes por malária chegou a 610 mil, sendo mais de 90% na África.
Em Bangladesh, desde o início deste ano, o número de casos de dengue atingiu 90.264, com 364 mortes. Somente em outubro, 22.520 pessoas contraíram a doença.
A dengue também está se espalhando nas províncias de Punjab e Sindh, no Paquistão.
Especialistas apelam para que os países elevem o nível de vigilância em relação à situação de propagação das doenças infecciosas, garantam ambientes higiênicos e participem ativamente de trabalhos preventivos, como a vacinação em tempo oportuno.

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