À medida que a geração muda e a revolução avança, tenhamos uma consciência de classe anti-imperialista mais forte
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
“À medida que o tempo passa e as gerações mudam, não há um único momento em que se possa adiar ou negligenciar a educação de classe anti-imperialista.”
Há 80 anos, no dia anterior à libertação da pátria, o horror ocorrido em uma certa mina do condado de Riwon revela, de modo incontestável, quão pérfido e cruel era o imperialismo japonês.
O minerador Ko Ung Tae, exausto do trabalho naquele dia, arrastou as pernas e entrou na pequena casa de um cômodo onde vivia com dez membros da família. Quando se preparava para deitar-se após comer uma mingau aguado, o sádico supervisor japonês arrombou a porta e entrou.
Ele alegou ter ordens do escritório de contratação e disse a Ung Tae que precisava voltar ao poço imediatamente; em seguida empurrou uma proposta à sua mulher, dizendo que, como o lar dos contratadores precisava de serviços de mesa, ela deveria ir ajudar como criada — prometendo que se tratava de um serviço urgente por causa de uma nova veia de minério, que pagariam até o dobro. Ung Tae, que não se deixava enganar por tais falácias, nada pôde fazer senão vestir-se, preso que estava aos invasores.
Sua mulher também se levantou sem pronunciar palavra e seguiu o marido. Assim, Ung Tae e outros mineradores foram arrancados dos seus trabalhos e forçados a trabalhar no poço.
Enquanto isso, na casa dos japoneses onde se servia comida, a esposa, ajudando como criada, ouviu os gritos dos ocupantes. Quando ouviu um deles dizer que, com o colapso do “Grande Império do Japão”, antes de voltar para a pátria deveriam destruir todas as galerias, demolir sem piedade as instalações e enterrarem vivos os mineiros que conheciam bem os poços, ela ficou tão atônita que todo o corpo tremeu e sua visão escureceu.
Tomando a decisão de avisar com urgência, ela correu desorientada até o túnel onde o marido trabalhava. Ao saber do plano macabro, os trabalhadores largaram as ferramentas e atacaram os supervisores.
Nesse instante, os japoneses apareceram com a polícia. Brandindo armas, forçaram os mineiros para dentro da galeria e atearam fogo ao pavio das cargas explosivas colocadas na entrada do poço.
“Eles são carrascos, feras sanguinárias!” — os lamentos desesperados dos mineiros foram soterrados pelo estrondo das explosões e pelo desabamento da mina. Pessoas simples e honestas que, horas antes, viviam na pobreza mas cantavam de alegria porque a queda do imperialismo japonês parecia próxima, foram injustamente enterradas vivas às vésperas da libertação por causa da perfídia daqueles bandidos bestiais.
Até o momento de sua derrota e fuga, o imperialismo japonês cometeu a monstruosidade imperdoável de sepultar vivos centenas de mineiros e destruir inteiramente as minas.
Não esqueceremos nunca os crimes do imperialismo japonês; vamos saldar essa dívida de ódio com firmeza e, afiando ainda mais a lâmina de nossa luta de classes, certamente obteremos o preço do sangue derramado pelas gerações.

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