segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Uma sociedade miserável que pisoteia cruelmente o direito humano à sobrevivência

A sociedade capitalista é uma sociedade desigual, na qual uma minoria privilegiada monopoliza o poder e a riqueza, enquanto as amplas massas trabalhadoras são submetidas à falta de direitos e à pobreza.

A infelicidade e o sofrimento que as massas trabalhadoras enfrentam sob a severa exploração e opressão do capital são incalculáveis.

Taxa de desemprego em ascensão

Para os capitalistas, as amplas massas trabalhadoras não passam de meras ferramentas para a ampliação de seus lucros.

Os capitalistas impõem aos trabalhadores uma carga de trabalho extenuante e, em troca, pagam salários extremamente baixos; e, quando seus próprios interesses são afetados, não hesitam em demitir os empregados.

Nos países capitalistas, à medida que a estagnação econômica se prolonga, as falências de empresas tornam-se frequentes, e a taxa de desemprego aumenta vertiginosamente.

Na Austrália, entre agosto e setembro, o número de desempregados aumentou em cerca de 34 mil pessoas. O órgão de estatísticas do país informou que a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto desde novembro de 2021.

No Canadá, o número de desempregados chega a cerca de 1,5 milhão, e na Alemanha ultrapassa 3 milhões.

Na Finlândia, segundo o órgão competente do país, a taxa de desemprego em agosto subiu 10%, atingindo o nível mais alto desde o início da coleta de dados. O número total de desempregados aumentou em 53 mil em comparação com o ano anterior, e, entre os residentes com menos de 30 anos, o desemprego cresceu mais de 60%.

Um economista finlandês expressou preocupação com a tendência constante de aumento do desemprego, lamentando que até pessoas com ensino superior têm enfrentado dificuldades para conseguir trabalho e que não há sinais de melhoria na situação de emprego.

A piora da crise de desemprego nos países capitalistas está relacionada ao fato de que os monopólios capitalistas priorizam a busca de lucros em detrimento da sobrevivência dos trabalhadores.

A empresa estadunidense Ford Motors, devido à queda contínua nas vendas de automóveis e à consequente redução drástica de lucros, anunciou que cortará 4 mil postos de trabalho até o final de 2027.

Na Alemanha, com o aumento dos custos de produção e a diminuição da demanda, a onda de cortes de empregos no setor automobilístico se intensifica; a Audi anunciou que demitirá 7.500 trabalhadores até 2029.

A empresa japonesa Nissan também planeja dispensar cerca de 20 mil trabalhadores sob o pretexto de dificuldades administrativas e reestruturação.

As políticas antipopulares centradas nos conglomerados capitalistas, implementadas pelos governos dos países capitalistas, servem de base para que um punhado de monopólios decida arbitrariamente o destino das amplas massas trabalhadoras.

A crescente desigualdade entre ricos e pobres

Recentemente, o Instituto Nacional de Estatística da Itália revelou que, no ano passado, mais de 5,7 milhões de pessoas no país sofreram de extrema pobreza.

Na região sul, cerca de 886 mil famílias enfrentaram graves dificuldades de vida, com uma taxa de pobreza de 10,5%, a mais alta do país.

Nos Estados Unidos, inúmeras pessoas vivem em condições em que mal conseguem garantir suas refeições.

No ano passado, a taxa de pobreza na Califórnia foi a mais alta do país, e, em especial, a taxa de pobreza infantil mais que dobrou em comparação com 2021.

Uma organização social de um país ocidental lamentou que, diante da explosão dos custos de aluguel e de vida, o número de pessoas sem-teto e incapazes de arcar com suas necessidades básicas aumenta, enquanto as medidas adotadas são insuficientes.

No Reino Unido, mais de 10 milhões de pessoas vivem na pobreza.

Uma revista ocidental publicou dados que mostraram a extrema desigualdade de renda no país, chocando o público.

Segundo os dados, os ricos correspondem a apenas 1% da população, representando um pequeno grupo de capitalistas, enquanto os pobres representam cerca de 80%, a grande maioria das massas trabalhadoras.

Seis capitalistas, proprietários de empresas nos setores financeiro, automobilístico, químico e imobiliário, possuem juntos cerca de 39 bilhões de libras esterlinas, valor equivalente à soma de todos os bens de cerca de 13,2 milhões de pessoas da população pobre.

Essa disparidade entre ricos e pobres também afeta significativamente a educação das crianças.

No Reino Unido, a escola considerada de mais alto nível é a escola privada Eton, onde nem todos podem ingressar devido à elevada taxa anual de 40 mil libras esterlinas.

Atualmente, o número de estudantes que frequentam escolas de elite corresponde a apenas cerca de 6,5% do total de estudantes.

Esse dado evidencia que a desigualdade entre ricos e pobres exerce grande influência sobre a educação das futuras gerações.

1% da população rica contra 80% pobre, os bens de seis capitalistas contra os de 13,2 milhões de pobres, 6,5% dos estudantes contra 93,5% — esses números revelam de forma clara o caráter antipopular da sociedade capitalista, onde os ricos vivem em um paraíso e os pobres em um verdadeiro inferno.

Un Jong Chol

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