domingo, 16 de março de 2025

O responsável por destruir a paz com o funcionamento total da máquina de guerra

Recentemente, um relatório divulgado por uma organização internacional revelou que os Estados Unidos ocuparam, de forma destacada, o primeiro lugar no volume global de exportação de armas nos últimos anos.

Ao compilar os dados dos últimos cinco anos, constatou-se que a participação dos EUA no mercado global de armamentos atingiu 43%, um aumento significativo em relação ao período anterior. O volume de exportação de armas de um determinado país membro da OTAN, que ocupou a posição seguinte, não chegou a um quarto do registrado pelos EUA. Esses dados evidenciam mais uma vez a natureza sombria dos Estados Unidos como o maior mercador de guerra do mundo.

O relatório destaca um ponto que não pode ser ignorado: nos últimos anos, os principais destinos das exportações de armas dos EUA foram a Europa e o Oriente Médio – precisamente as regiões atualmente mergulhadas em conflitos armados e guerras devastadoras. Isso indica que os EUA obtiveram lucros colossais com a venda em massa de armas para essas zonas de tensão.

A história dos EUA já registra um passado infame, marcado pelo fato de terem acumulado fortunas astronômicas por meio das duas guerras mundiais do século passado, que ficaram gravadas como grandes tragédias na história da humanidade, e de terem emergido como a principal potência imperialista global.

Tirar proveito da instabilidade mundial e da escalada das tensões é um hábito arraigado e uma característica intrínseca dos Estados Unidos. O setor que sustenta a economia estadunidense é o complexo militar-industrial monopolista.

Nos Estados Unidos, tudo é controlado pelos monopólios da indústria militar, e, se esse setor enfraquecer, toda a economia será profundamente abalada. A realidade inegável é que os verdadeiros manipuladores da política estadunidense não são os políticos do governo ou do Congresso, mas sim os conglomerados militares monopolistas, que movem fortunas imensas.

Se esses monopólios militares controlam o destino dos EUA, o destino deles próprios está diretamente atrelado à guerra. Buscar uma saída para a recessão econômica por meio da guerra tem sido um método recorrente, tanto no passado quanto no presente.

No final de 2021, os Estados Unidos registraram a maior inflação em 39 anos, e a situação monetária saiu de controle. Apenas alguns meses depois, eclodiu a crise na Ucrânia – um fato que não pode ser dissociado da necessidade urgente dos monopólios militares estadunidenses de fomentar conflitos. Assim que a crise começou, as grandes corporações do setor, como Lockheed Martin e Raytheon Technologies, imediatamente aceleraram a produção e o fornecimento em massa de armas. Em poucos anos, esses monopólios acumularam lucros astronômicos e expandiram-se desmedidamente. Aproveitando-se dos conflitos armados que explodiram em várias partes do mundo, a indústria militar estadunidense viveu um período de crescimento sem precedentes, impulsionando a economia dos EUA.

A prosperidade estadunidense foi construída sobre o sofrimento e o sangue da humanidade.

Enquanto os bilionários dos EUA enriqueceram com a exportação de armas, na Europa, no Oriente Médio e em diversas outras regiões, o sangue de civis inocentes correu como rios. Onde quer que as armas letais dos EUA tenham sido usadas, restaram apenas paisagens devastadas, cidades reduzidas a escombros e terras transformadas em cemitérios abandonados. O estrondo incessante dos disparos na Europa e os lamentos dilacerantes dos refugiados palestinos são a maldição da história contra a máquina de guerra dos EUA, que destrói a paz e avança sem freios.

A realidade expõe claramente que, à medida que a máquina de guerra dos Estados Unidos opera a todo vapor, a existência da humanidade é ameaçada, a paz mundial é destruída e os monopólios militares estadunidenses se tornam cada vez mais poderosos.

"Se querem prosperidade, façam guerra!"

Esse lema infame dos mercadores da guerra não é apenas uma página do passado.

Diante do fato de que os EUA fomentam conflitos militares em várias partes do mundo e intensificam o fornecimento de armas para os países envolvidos, analistas e especialistas já concluíram que o objetivo dos EUA não é salvar os países afetados, mas sim salvar o dólar. Para atrair mais países para o sistema de circulação do dólar, os EUA precisam de guerras ainda maiores e mais devastadoras.

No passado, foi assim, e no futuro, não será diferente. Em busca de lucros, os Estados Unidos continuarão instigando conflitos, destruindo a paz e impondo à humanidade o sofrimento e a morte sem qualquer hesitação.

Enquanto os EUA existirem, o risco de guerra nunca desaparecerá do planeta, e o mundo jamais conhecerá a verdadeira estabilidade.

Un Jong Chol

Rodong Sinmun

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