segunda-feira, 24 de março de 2025

Foi fabricada para confrontar com quem?


A existência cancerígena para a paz – denunciando os crimes da OTAN (1)

Hoje, a OTAN, a maior aliança militar do mundo, está expandindo seu campo de atuação para a região da Ásia-Pacífico, fortalecendo relações militares com países como o Japão, a República da Coreia títere e a Austrália.

Isso demonstra que a OTAN, antes conhecida como uma organização militar regional, está se transformando definitivamente em uma organização militar global.

A incursão da OTAN na região da Ásia-Pacífico tem como objetivo fomentar o confronto e destruir a paz.

A história comprova que, onde quer que a OTAN se envolva, a tensão aumenta e eclodem conflitos.

A OTAN foi criada em abril de 1949 com a participação de 12 países. Os Estados Unidos, assumindo a liderança, organizaram a aliança em Washington com a adesão de Reino Unido, França, Canadá, Itália, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Islândia, Noruega, Portugal e Dinamarca, revelando assim sua verdadeira natureza desde o início.

Sobre isso, um meio de comunicação dos EUA comentou: "A OTAN foi a primeira aliança militar formada em tempos de paz."

As duas devastadoras guerras mundiais que a humanidade vivenciou na primeira metade do século XX demonstraram que blocos militares agressivos são uma ameaça à soberania e um fator de destruição da paz.

Hitler, líder do fascismo, declarou: "Se uma aliança não tiver a guerra como propósito, ela não tem qualquer sentido ou valor. Fazemos alianças para travar guerras."

Não é exagero afirmar que a OTAN, concebida como um bloco militar agressivo, carrega o mesmo gene belicista de Hitler, que arrastou inúmeros países para as chamas da guerra mundial.

Após a derrota do fascismo na Alemanha, na era de paz que se seguiu, uma nova aliança militar composta principalmente por países da Europa Ocidental, liderada pelos Estados Unidos, emergiu, o que, na realidade, indicava que a paz mundial já estava, desde o início, à beira da crise.

Então, a OTAN foi criada para confrontar com quem?

Os Estados Unidos afirmaram que a missão da OTAN era proteger os países da Europa Ocidental da "invasão comunista". Essa "invasão comunista" referia-se à "invasão" da União Soviética.

Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciaram a Guerra Fria, com o objetivo de impedir o crescimento do socialismo e a expansão da influência da União Soviética no âmbito internacional.

Em março de 1946, Churchill fez um discurso no estado do Missouri, nos Estados Unidos, dizendo que "uma 'cortina de ferro' caiu desde o mar Báltico até o mar Adriático, com atividades de espionagem comunista em muitos países, e a civilização cristã está em perigo", incitando a Guerra Fria.

A paz, conquistada a um alto custo, com mais de 100 milhões de vítimas, estava sendo corroída pela Guerra Fria. Foi nesse contexto que a OTAN foi criada, tornando-se um dos principais responsáveis por intensificar a Guerra Fria.

Em 1952, a Grécia e a Turquia aderiram à OTAN. Em maio de 1955, a Alemanha Ocidental foi rearmada e ingressou na OTAN, o que provocou a indignação da União Soviética e dos países do Leste Europeu. Em resposta, em 14 de maio de 1955, a União Soviética, a Alemanha Oriental, a Hungria, a Polônia e outros 8 países assinaram o Pacto de Varsóvia, criando uma aliança político-militar em oposição à OTAN.

Quase 10 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, a criação de dois blocos militares opostos mergulhou a situação internacional em uma grave crise.

A confrontação militar entre a OTAN e o Pacto de Varsóvia lançou uma nova sombra de guerra sobre a humanidade, que ansiava por uma paz duradoura. O clima de confronto era ainda mais perigoso do que antes da Segunda Guerra Mundial.

A aparição das armas nucleares alterou completamente o curso do desenvolvimento militar e a natureza das guerras.

A OTAN, liderada pelos Estados Unidos, considerava as armas nucleares como um meio crucial de pressionar e ameaçar os países membros do Pacto de Varsóvia.

Em 1954, com base na estratégia de retaliação nuclear em grande escala dos Estados Unidos, a OTAN estabeleceu a estratégia da "Espada e Escudo". Nessa estratégia, o poder nuclear era a "espada" e as forças convencionais eram o "escudo". A estratégia da OTAN era usar armas nucleares sem restrições em caso de confronto com a União Soviética, visando vencer a guerra.

Isso demonstra que a OTAN foi concebida como uma ferramenta de confronto dos Estados Unidos, com o objetivo de travar uma guerra nuclear contra os países socialistas da Europa.

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