Mesmo com a fundação da União para Derrotar o Imperialismo e de outras organizações político-militares pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, as facções continuaram existindo no seio do movimento comunista, ainda que de forma atenuada.
Com a fundação do Partido Comunista da Coreia do Norte na Coreia libertada em outubro de 1945, era evidente que elementos sectários poderiam emergir no seio do Partido, mesmo com todo o trabalho político-ideológico promovido pelo Comitê do Partido do Exército Popular da Coreia durante a luta armada antijaponesa, junto com os esforços do grande Líder para educar as massas com a ideologia marxista-leninista.
Tendo em vista isso, o grande Líder camarada Kim Il Sung deu orientações detalhadas sobre garantir a pureza ideológica no interior do partido, combater elementos contrários à ideologia reitora e promover uma firme educação ideológica para assegurar a solidez e coesão nas filas revolucionárias.
Contudo, surgiram membros que tratavam o assunto com negligência, afirmando que não existiam mais facções e, por esse motivo, não deveria haver grandes preocupações a respeito disso.
Tal posição de evitar a luta antifacionista foi duramente criticada pelo Líder que, na 3ª Reunião Ampliada da Comissão Executiva do Comitê Organizador Central do Partido, realizada de 17 a 18 de dezembro de 1945, declarou:
"Os faccionistas, tanto no passado quanto no presente, sempre se disfarçam de comunistas e se dedicam à propagação da divisão dentro do partido. A alegação de que não há mais facções dentro de nosso partido é uma teoria perigosa, que visa paralisar a vigilância dos membros do partido em relação ao comportamento faccionista."
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