sexta-feira, 28 de março de 2025

"Teoria da ausência de facções"

Durante o período do domínio colonial do imperialismo japonês, o movimento comunista esteve fragmentado em diversas facções que lutavam entre si pela "hegemonia" e adotavam posturas que as afastavam das massas populares oprimidas pelos imperialistas japoneses e os inimigos de classe.

Mesmo com a fundação da União para Derrotar o Imperialismo e de outras organizações político-militares pelo grande Líder camarada Kim Il Sung, as facções continuaram existindo no seio do movimento comunista, ainda que de forma atenuada.

Com a fundação do Partido Comunista da Coreia do Norte na Coreia libertada em outubro de 1945, era evidente que elementos sectários poderiam emergir no seio do Partido, mesmo com todo o trabalho político-ideológico promovido pelo Comitê do Partido do Exército Popular da Coreia durante a luta armada antijaponesa, junto com os esforços do grande Líder para educar as massas com a ideologia marxista-leninista.

Tendo em vista isso, o grande Líder camarada Kim Il Sung deu orientações detalhadas sobre garantir a pureza ideológica no interior do partido, combater elementos contrários à ideologia reitora e promover uma firme educação ideológica para assegurar a solidez e coesão nas filas revolucionárias.

Contudo, surgiram membros que tratavam o assunto com negligência, afirmando que não existiam mais facções e, por esse motivo, não deveria haver grandes preocupações a respeito disso.

Tal posição de evitar a luta antifacionista foi duramente criticada pelo Líder que, na 3ª Reunião Ampliada da Comissão Executiva do Comitê Organizador Central do Partido, realizada de 17 a 18 de dezembro de 1945, declarou:

"Os faccionistas, tanto no passado quanto no presente, sempre se disfarçam de comunistas e se dedicam à propagação da divisão dentro do partido. A alegação de que não há mais facções dentro de nosso partido é uma teoria perigosa, que visa paralisar a vigilância dos membros do partido em relação ao comportamento faccionista."

Sua fala recebeu amplo apoio dos presentes na ocasião, assim como dos membros do Partido em toda a Coreia naquela época.

A validade de suas afirmações foi confirmada pela história.

Entre os que propagavam o que ficou conhecido como "teoria da ausência de facções" estavam os faccionistas que causaram danos à unidade e à coesão partidista, além de enfraquecer o vínculo com as amplas massas do povo trabalhador ao permitir a entrada de delinquentes urbanos e pequeno-burgueses.

Graças à firme posição de luta antifacionista estabelecida desde os primeiros dias, o Partido foi capaz de combater todos os elementos antipartidistas, manter a pureza ideológica e avançar vitoriosamente pelo único caminho da revolução, sem nenhum desvio oportunista ou revisionista.

Ainda hoje, quando a solidez das fileiras do Partido é muito superior àquela da época mencionada, a vigilância constante para combater quaisquer elementos malignos é mantida com firmeza, garantindo a solidez do Partido socialista que está há mais tempo no poder.

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