segunda-feira, 24 de março de 2025

Não terá efeito na RPDC a "teoria da onipotência da força" dos EUA: comentário da Agência Central de Notícias da Coreia

No contexto em que os exercícios militares conjuntos EUA-República da Coreia "Freedom Shield 2025" chegam ao clímax, entre os dias 17 e 20, foi realizado simultaneamente, nas águas ao redor da ilha de Jeju, um treinamento marítimo orquestrado pelos EUA, Japão e a República da Coreia títere, tendo nosso Estado como alvo.

Foram mobilizados nessa manobra frenética o grupo de ataque do porta-aviões nuclear estadunidense "Carl Vinson", que estava nas águas da Península Coreana desde o início deste mês, além de outros grandes e pequenos navios de guerra dos três países e aviões de diversos tipos, incluindo "F-35", levando a situação político-militar da região ao extremo.

Os Estados rivais não esconderam que o objetivo de seus exercícios é conter a capacidade nuclear e de mísseis da RPDC, em particular sua defesa marítima, e atentar contra sua soberania marítima. Para piorar, revelaram sua intenção maliciosa de impedir à força o transporte marítimo de Estados soberanos da região.

Ao longo da história, os exercícios militares multinacionais liderados pelos EUA têm violado a segurança da região e do restante do mundo.

Sendo o primeiro deste ano e o primeiro após o surgimento da administração Trump, o presente treinamento tripartido aumenta ainda mais a sua periculosidade devido ao seu objetivo.

Esse fato evidencia até que ponto chegou a aventura militar dos EUA e de outras forças hostis, voltada a reprimir a RPDC e outros países independentes da região e a dominar toda a Ásia-Pacífico.

Como já foi divulgado, desde o dia 10, o "Freedom Shield" foi realizado nas proximidades de nossa fronteira do sul, batendo recordes históricos.

Seu teatro operacional abrangeu terra, mar, ar, espaço, ciberespaço e outras esferas de combate.

O número de treinamentos móveis ao ar livre em todos os níveis aumentou, assim como o de exercícios de defesa combinada, nos quais foram mobilizados o exército, a polícia, órgãos governamentais, entidades de autonomia local e até civis.

Esse fato desmente completamente o caráter "anual" e "defensivo" dos treinamentos de que falam os inimigos.

A intensificação do treinamento de combate especial com a missão de "eliminar as armas nucleares" da RPDC, a aplicação de tecnologias militares ultramodernas, como a inteligência artificial de tipo gerador, e a participação do comando estratégico e da frota móvel recém-organizados evidenciam ainda mais quem são os verdadeiros culpados por levar a situação da Península Coreana e seus arredores à beira da guerra.

O objetivo dos EUA ao simultaneamente realizarem exercícios bilaterais e multilaterais de guerra de agressão em conluio com seus satélites, em um momento de perigo para a região, não pode ser considerado uma simples repetição da política hostil à RPDC adotada por administrações estadunidenses anteriores.

Diante dessa situação, concluímos que a atual administração estadunidense expande a escala de seus exercícios de guerra multifuncionais na Península Coreana e na região, dando "continuidade" à política hostil à RPDC, ainda que altere políticas e diretrizes administrativas de sua predecessora.

As manobras militares dos EUA e seus seguidores, voltadas a alcançar superioridade militar na Península Coreana, a região mais tensa do mundo, nos fazem reafirmar qual estratégia devemos adotar para subjugar nossos rivais.

Quanto mais os EUA intensificarem sua confrontação com a RPDC, tanto mais se multiplicarão nossos esforços e ações para preservar a segurança do Estado e a paz regional. E quaisquer provocações e ameaças dos países inimigos enfrentarão uma resposta esmagadora e decisiva.

A imprudente e cínica "teoria da onipotência da força" dos EUA não terá sucesso na RPDC.

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