Até os dias atuais, apesar das mudanças na época e na estrutura das forças na Península Coreana, a tentativa criminosa dos Estados Unidos de submeter nossa República por meio de armas nucleares permanece inalterada.
Nos últimos anos, essa tentativa evoluiu para uma fase ainda mais alarmante e perigosa.
Os EUA são o inimigo mais perigoso e criminoso que ameaça a RPDC século após século com seus arsenais nucleares amplamente distribuídos ao redor da Península Coreana e por meio de frenéticas maquinações de provocação de guerra nuclear.
A aniquilação da RPDC com armas nucleares constitui a política criminosa que os EUA seguiram invariavelmente.
Durante décadas de enfrentamento RPDC-EUA, embora a administração estadunidense tenha sido substituída várias vezes, nunca mudou a política de esmagar a RPDC com armas nucleares, e ela se tornou mais perigosa com o passar do tempo.
A administração Truman apresentou em novembro de 1948 a “estratégia de chantagem nuclear”, consistindo em atacar com armas nucleares a profundidade dos países socialistas, e, uma vez fracassado o seu plano de monopólio nuclear pela posse de armas nucleares da URSS, defendeu a “estratégia de contenção nas redondezas”, que abrangia na esfera de objetos de ataque a URSS e os países vizinhos. Isso testemunha que nosso Estado foi o alvo de ataque nuclear dos EUA desde os primeiros dias de sua fundação.
A guerra coreana da década de 50 do século passado foi a primeira provocada por essa estratégia estadunidense.
Em 30 de novembro de 1950, o próprio Truman ordenou a preparação para o lançamento de bombas atômicas para seu corpo de aviação estratégica, e seu sucessor, Eisenhower, aprovou em dezembro de 1952 a "nova ofensiva", que previa mobilizar as armas nucleares na frente da Coreia, proclamando em janeiro de 1953 que "não hesitaria em usar as bombas atômicas".
Durante a guerra coreana, McArthur, comandante das tropas estadunidenses no Extremo Oriente, afirmando que "formaria a zona do corredor radioativo na parte setentrional da Coreia, desde o Mar do Leste até o Mar do Oeste", introduziu no mar em frente a Inchon um porta-aviões carregado com armas nucleares. E o Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos deu a ordem de lançar o "ataque de revanche" com a bomba atômica, na tentativa de reverter a situação da guerra, enquanto os bombardeiros estratégicos "B-29" das forças aéreas estadunidenses realizaram um voo de teste para lançar a bomba atômica no céu de Pyongyang. Esses eventos foram baseados nas políticas e planos da administração estadunidense.
Mesmo nos tempos de pós-guerra, os EUA expuseram diversos cenários de guerra nuclear e os emendaram e suplementaram constantemente para ampliar de forma escalonada a largura e profundidade de sua política de "porrete nuclear".
Em 2022, no seu "relatório de revisão do estado nuclear", definiu como meta o "fim do regime" de nossa República e aplicou abertamente a política de uso de armas nucleares contra nosso Estado.
Em março do ano passado, ao retificar a “guia de uso de armas nucleares”, os Estados Unidos manifestaram de forma ainda mais clara sua intenção de manter invariavelmente sua política de chantagem nuclear contra nosso Estado.
A realidade revela com clareza que, durante quase 80 anos, desde sua fundação até o presente, nossa República continua sendo um alvo do golpe preventivo nuclear dos EUA, recebendo permanentemente a extrema ameaça nuclear.
Em julho de 1957, os EUA proclamaram o armamento nuclear das tropas estadunidenses na República da Coreia e começaram a introduzir mísseis nucleares, canhões e bombas atômicas. Ao mesmo tempo, criaram unidades de combate nuclear em suas tropas estacionadas neste país títere asiático e distribuíram densamente as bases nucleares por todo o seu território.
Até meados da década de 1980, os EUA introduziram ali mais de 1.000 armas nucleares. Isso, superando em quatro vezes a densidade de armas nucleares distribuídas na área da OTAN na época, transformou a Península Coreana no maior depósito de armas nucleares do mundo.
Un Jong Chol
Naenara
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