quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Os direitos humanos não devem servir para fins políticos

Passaram-se 75 anos desde que a ONU proclamou 10 de dezembro como o Dia dos Direitos Humanos e fez um apelo para a prevenção de suas violações em nível mundial. No entanto, em diversas partes do planeta, os direitos à existência e ao desenvolvimento das pessoas são pisoteados, e continuam sem cessar crimes de direitos humanos como a discriminação racial, a xenofobia e o tráfico de seres humanos.

Tudo isso se deve ao fato de que os “direitos humanos” são abusados, em contradição com seu objetivo sagrado e a tendência da atual era civilizada, sendo usados como ferramenta política e como uma “balança” que serve à hegemonia mundial das forças ocidentais que perseguem a supremacia geopolítica.

O Ocidente fecha os olhos para violações de direitos humanos como pobreza, desemprego, homicídio e discriminação, que são perpetradas de modo sistêmico e amplo dentro de seus próprios países, e se autoproclama frequentemente “guardião dos direitos humanos”, abusando do tema para acusar países de que não gosta e intervir em seus assuntos internos. Derruba os governos legítimos dos países em desenvolvimento e é responsável pelo grande desastre que é a crise dos refugiados.

Por trás da cortina de desconfiança e conflito, confrontação e divisão que ocorrem na Ásia, África, Oriente Médio e outras regiões do mundo, encontram-se sempre as mãos sinistras dos EUA e do Ocidente.

Esses países, com sua pauta de direitos humanos, avaliam e difamam a seu bel-prazer a situação real dos direitos humanos de Estados soberanos, o que constitui um atentado contra o sagrado nome dos direitos humanos.

A conduta dos EUA e das forças do Ocidente, que abusam do conceito universal dos direitos humanos e das normas internacionais nesta área a fim de alcançar seu maligno objetivo geopolítico, constitui hoje um fator nocivo e um desafio à aspiração e aos esforços da sociedade internacional pela proteção e promoção dos autênticos direitos humanos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário