quinta-feira, 11 de julho de 2024

Eficácia das sanções anti-Rússia posta em xeque


Recentemente, a União Europeia decidiu impôr a 14ª sanção contra a Rússia desde que estalou a crise da Ucrânia, e em relação a isso, os especialistas e veículos de imprensa da Europa questionam a eficácia de tais sanções.

O jornal suíço Neue Zürcher Zeitung assinalou que o Ocidente fracassou em lograr o objetivo que perseguia com as sanções econômicas contra a Rússia, comentando que a economia deste país, diferente das previsões do Ocidente, não estancou desde 2022, mas cresceu mais que as potências econômicas do Ocidente, como Alemanha, França e Grã-Bretanha.

O jornal holandês, NRC, indicou que embora a Europa se gabasse de haver livrado-se da dependência do gás russo, somente em 2023, pagou 8100 milhões de euros para comprar o gás liquefeito da Rússia, que equivale a 11% de aumento em comparação com o ano anterior, e seguiu que enquanto existam muitos países, incluindo China e Índia, que compram o gás russo, a UE não poderá causar danos à Rússia.

Peak.cz., revista econômica da Tchéquia, citando os dados pulicados pelo FMI que dizia que enquanto a economia russa crescem em meio às sanções, a economia europei está caindo no estancamento, revelou que para o Ocidente nunca será fácil subjugar a Rússia economicamente.

A revista seguiu comentando que há dois anos, quando a Rússia foi expulsa da SWIFT, muitas pessoas haviam previsto que a economia russa sofreria desastres, porém isso não ocorreu e a Rússia superou facilmente as sanções do Ocidente praticando o autoabastecimento e a autarquia e sua economia cresceu mais rápido que a dos países economicamente avançados da Europa.

A respeito disso, os especialistas em economia e os veículos de imprensa do Ocidente apontaram que foi errôneo pensar que se eles impusessem sanções poderiam em algum momento destruir a "máquina de guerra da Rússia", sabendo que a sanção não é uma “panaceia”.

E avaliaram que as sanções do Ocidente contra a Rússia só acarretaram o golpe contra sua própria economia, e apesar disso, o Ocidente não pode mais recorrer às sanções, pois não tem outro meio de pressão satisfatório.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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