A possibilidade da crise de Gaza se transformar numa guerra regional está aumentando.
Recentemente, o comandante da força aérea de Israel vangloriou-se de estar pronto para a guerra com o Hezbollah do Líbano. Antes disso, o ministro da Defesa de Israel disse durante visita aos EUA que o exército israelense tem a capacidade de "mandar o Líbano de volta à Idade da Pedra", e Benny Gantz, ex-membro do gabinete de guerra de Israel, expressou que "dentro de alguns dias podemos mergulhar o Líbano na escuridão total e neutralizar o Hezbollah".
Além disso, o exército israelense aprovou um plano de operação ofensiva contra o Hezbollah e emitiu a ordem para preparar-se continuamente para o combate. Uma figura de alto escalão do Comando do Norte de Israel disse que o envio de força militar para realizar um ataque contra o Hezbollah foi concluído e que a luta continuará até que “a estabilidade seja restaurada” na região norte de Israel.
Foi reportado que uma decisão relativa a uma guerra total contra o Hezbollah será tomada em breve.
Isto sugere que um ataque total de Israel ao Líbano é iminente.
O Secretário-Geral do Hezbollah, organização de forças patrióticas do Líbano, advertiu que, em caso de guerra, não haverá lugar seguro em Israel, afirmando que Israel não poderá escapar dos mísseis e drones do Hezbollah. E alertou que muitos objetos estão sendo preparados como alvos de ataques precisos.
Os veículos de imprensa estrangeiros noticiaram isso e comentaram que a possibilidade de uma guerra total com o Hezbollah aumentou significativamente devido às ações militares imprudentes de Israel.
O confronto entre Israel e o Hezbollah vem se agravando rapidamente desde a eclosão da crise em Gaza.
Israel cometeu assassinatos brutais contra palestinos na Faixa de Gaza e também se envolveu em ações militares agressivas contra o Líbano. Atingiu o coração do sul do Líbano e tornou a situação extremamente tensa ao fazer uma retórica ameaçadora.
Em oposição resoluta a Israel, o Hezbollah realizou numerosas operações militares, colocando Israel na defensiva.
À medida que a guerra de desgaste entre os dois lados continuava, em 11 de junho, Israel lançou um ataque a uma aldeia no sul do Líbano, matando três combatentes do Hezbollah e um comandante de campo. Foi reportado que o comandante de mais alta patente do Hezbollah foi morto durante o conflito armado de oito meses.
Enquanto Israel pisoteia a soberania de outros países, justifica as suas atrocidades com o sofisma de “proteger interesses de segurança” e “ataques retaliatórios”.
A situação no Oriente Médio caminha a cada passo para uma situação explosiva devido a Israel, que comete todo o tipo de atos terroristas em seu próprio benefício, sem respeito pelo direito internacional ou pela paz e estabilidade regional, e não hesita em lançar fogo contra um barril de pólvora já aquecido.
O ministro das Relações Exteriores e Emigrantes do Líbano afirmou que se a operação para erradicar o Hamas, que está em curso há oito meses em Gaza, falhar, o governo israelense poderá escolher uma guerra total com o Líbano para compensar e tentar alcançar seu objetivo militar.
Um analista político disse que embora os EUA tenham aconselhado Israel a evitar uma guerra total com o Hezbollah, apoiarão Israel assim que este decidir iniciar a guerra, como fazem atualmente em Gaza.
Os EUA continuam entregando enormes quantidades de armas e munições ao seu subordinado que está obcecado em cometer assassinatos indiscriminados, e a intenção subjacente é usar Israel como uma força de assalto para remover obstáculos à manutenção da hegemonia no Oriente Médio. Israel, apoiado pelos EUA, está se tornando cada vez mais imprudente em suas tentativas de invasão ao sul do Líbano, a fim de alcançar a sua ambição de expansão territorial.
As chamas do conflito armado que eclodiu na Faixa de Gaza estão se espalhando incontrolavelmente por todo o Oriente Médio devido às ações criminosas dos EUA e de Israel, que de forma arrogante e criminosa fazem uso da força onde quer que vão.
Relativamente à situação incontrolável no Oriente Médio, os analistas políticos manifestam forte preocupação de que a crise de Gaza possa evoluir para uma guerra regional, no cenário em que a inteferência inescrupulosa dos EUA continue e Israel corra livremente sob sua proteção.
Kim Su Jin
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