Ultimamente, na prefeitura de Okinawa, Japão, vêm sendo revelados um após o outro os crimes de violência sexual dos soldados estadunidenses contra mulheres japonesas, causando indignação dos habitantes.
Segundo os veículos de imprensa japoneses, foi revelado um caso de que no final de junho, um soldado das forças aéreas estadunidenses estacionadas no Japão raptou uma adolescente para cometer violência sexual e o outro caso de que um fuzileiro naval foi detido por suspeita de haver violado e ferido uma mulher.
Antes disso, em fevereiro e agosto do ano passado e em janeiro deste ano também ocorreram em cadeia os casos de violência sexual cometidos pelos soldados estadunidenses, aumentando as queixas dos habitantes de Okinawa sobre os delitos das tropas estadunidenses e sua indignação chegou ao extremo.
O governador da prefeitura e os habitantes expressaram sua fúria como segue: “isso causa inquietude aos habitantes e viola a dignidade da mulher”, “não posso conter minha forte indignação” e “o governo japonês tem que aceitar com seriedade que os habitantes da prefeitura vivem sempre com tal inquietude”.
Um delegado comum de uma entidad civil recordou em coletiva de imprensa o caso de violência contra uma jovem mulher em 1995, apontou que “já que existe a base, no futuro também ocorrerão outros casos semelhantes” e enfatizou: “as mulheres e as crianças não podem andar tranquilos nas ruas; não posso conter minha indignação”.
Os civis que participaram em um comício de protesto na cidade de Naha, capital da prefeitura de Okinawa, caminharam com cartazes que diziam “defendam a dignidade de Okinawa”, “fechem a base”, etc.
Segundo os dados, durante 51 anos passados desde que Okinawa retornou ao território japonês, chegaram a mais de 6200 os casos penais cometidos pelos que pertencem às tropas estadunidenses no Japão, incluindo militares e seus familiares, e os crimes violentos chegaram a mais de 580 casos.
Cada vez que os militares estadunidenses cometem delitos, os habitantes protestam e exigem a tomada de medidas eficazes para prevenir sua repetição, o ordenamento e a diminuição da base e a revisão do novo acordo sobre o status de forças entre Japão e Estados Unidos, porém isso não melhorou em nenhum aspecto.
A respeito disso, um jornal japonês reportou que “o acordo sobre o status de forças entre EUA e Japão, que impõe uma posição legal privilegiada à parte estadunidense e restringe o direito à investigação da parte japonesa, conduz os militantes estadunidenses às ações descaradas” e assinalou que “não pode-se tolerar por mais tempo que continuem as violações de direitos humanos dos habitantes por causa da base estadunidense".
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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