quinta-feira, 18 de julho de 2024

Ato cínico para distorcer a história


Após ocupar a Coreia de maneira ilegal no século passado, o imperialismo japonês cometeu crimes atrozes, entre os quais está a vil distorção e falsificação da história coreana.

Em julho de 1915, constituiu uma instituição destinada a redigir a história coreana no “Governo-Geral da Coreia”. Sob o pretexto do Movimento Popular del 1 de março, que o povo coreano empreendeu em 1919, dedicou-se ainda mais à falsificação da história coreana e organizou novamente o “comitê de redação da história coreana” segundo a “Ordem nº 64 do Governo-Geral” em dezembro de 1922.

Posteriormente, a fim de distorcer totalmente a história milenar da Coreia, em junho de 1925 organizou a “Associação de compilação da história coreana”, liderada por um superintendente-geral de assuntos administrativos do "Governo-Geral da Coreia" e integrada pelos traidores da nação, pró-japoneses e letrados venais que ganharam má fama na distorção da história.

Entre as décadas de 1920 e 1930, tal “Associação” publicou “História da Coreia” em 35 volumes, que estava cheia de “histórias” falsificadas, porque tal instituição tinha como seu princípio de atividades rescrevê-la a favor de sua dominação colonial. Como resultado, foi apagada a história dos Estados antigos que existiram em nosso país e o período de formação do Estado na Coreia foi definido como posterior à nossa era. Desta maneira, o imperialismo japonês tentou ocultar a verdade de que o Japão transitou à sociedade civilizada mais tarde que a Coreia e disfarçar que a Coreia era um grande país desenvolvido antes do Japão.

Por outra parte, atuou freneticamente para falsificar a história da Coreia como a subordinada às potências estrangeiras.

Este ato infame partiu de sua má intenção de inspirar a concepção de que o povo coreano é da nação “incapaz”, que nunca foi independente historicamente, e exterminar o orgulho e a dignidade nacionais de nosso povo..

Além disso, os imperialistas japoneses tergiversaram até a história moderna de nosso país.

Tergiversaram e falsificaram o fato histórico apagando para isso a história de luta do povo coreano contra a intervenção e agressão estrangeiras e avaliando como “justa” sua agressão à Coreia. Definiram o incidente do barco “Unyo” de 1875 como “defesa justa”, o Tratado da ilha Kanghwa do ano seguinte como convênio de defesa para a “felicidade da Coreia”, e as guerras China Qing-Japão entre 1894 e 1895, e Rússia-Japão entre 1904 e 1905, como “guerras justas” para a paz da Ásia Oriental e a “conservação da liberdade" da Coreia.

Sua distorção da história foi a artimanha cruel e descarada para eliminar o patriotismo e a dignidade nacional do povo coreano e o crime para justificar sua agressão e domínio da Coreia e exterminar a nação coreana.

Constitui um crise sem precedentes na história haver proibido o uso da língua nacional para aniquilar a consciência do povo coreano pela independência, privando-o do nome e sobrenome, e reescrevendo ao seu gosto a longa história da Coreia.

Já passou muito tempo desde então. Porém, os reacionários japoneses não sentem culpa pelos antecedentes criminais e concentram-se em camuflar sua história sangrenta, negando reiteradamente o sequestro de mulheres coreanas para o serviço sexual ao seu exército e outros crimes contra a humanidade e propagam como reais os dados distorcidos.

Isso é uma mostra de sua má intenção de justificar sua passada história de agressão.

A história não pode ser apagada nem falsificada. Em vez de negar a verdade histórica, o Japão deve aprender lições de sua história de agressões manchada de sangue.

Kang Kum Chol

Naenara

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