O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia publicou em 12 de julho a declaração intitulada "Dissuadiremos com reação estratégica mais forte a séria ameaça que se proxima".
Seu texto completo segue:
Na Cúpula da OTAN, realizada em Washington, os EUA expuseram sua sinistra intenção de aprofundar o conluio entre a OTAN e os países aliados da região da Ásia-Pacífico, classificando como "ameaça" o exercício justo e legítimo da soberania por parte da República Popular Democrática da Coreia e outros Estados independentes.
A "Declaração da Cúpula de Washington", publicada em 10 de julho, comprova que os EUA e a OTAN, que é um aparato de enfrentamento do primeiro, constituem as ameaças mais graves à paz e segurança do mundo.
O Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia condena e rechaça de maneira categórica esse documento ilegal e programa de confrontação que vulnera os direitos legítimos dos Estados soberanos e independentes e fomenta a nova Guerra Fria e o confronto militar em âmbito global.
Hoje em dia, a amplicação do bloco militar pelos EUA é a causa principal que agrava gravemente a paz regional, leva ao extremo o ambiente de segurança mundial e gera a corrida armamentista mundial.
Antes de imputarem a outros países a responsabilidade pelo deterioramento da segurança da Europa-Atlântico, os EUA devem esclarecer primeiro quem é o culpado que vem minando constantemente durante várias décadas o ambiente de segurança da região europeia, em virtude da imprudente política da OTAN de avanço e expansão ao leste.
Ademais, em vez de insistirem em que estão vinculadas a segurança regional do Atlântico Norte e da Ásia-Pacífico, devem explicar quem vem tentando obstinadamente por mais de dez anos incorporar na OTAN os seus seguidores da região asiática.
Advertimos seriamente que a estratégia de "globalização" da OTAN, perseguida pelos EUA, pode produzir o perigo de uma guerra de alcance global.
Os EUA devem assumir a responsabilidade total pelo grave atentado contra a soberania e os interesses de segurança de outros países e pelo constante deterioramento da estabilidade estratégica do mundo, o que se deve aos seus atos de violação flagrante dos reconhecidos princípios do direito internacional, como o respeito à soberania, a não intervenção nos assuntos internos, a igualdade e o benefício mútuo.
A situação criada demanda novas forças e modo de resposta para frustrar a tentativa dos EUA de ampliar o bloco militar, que significa um desafio iminente à paz e estabilidade do mundo.
A RPDC jamais tolerará essa ameaça séria que se aproxima, mas protegerá a paz e a segurança da região e do resto do mundo ao deter tangentemente a ameaça de agressão e guerra com a reação estratégica mais forte.
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