Há pouco tempo, realizou-se no noroeste do Irã, na província do Azerbaijão Oriental, um exercício conjunto de grande escala de combate ao terrorismo envolvendo países membros da Organização de Cooperação de Shanghai. Este foi o segundo exercício conjunto antiterrorista realizado pelos países membros da Organização de Cooperação de Shanghai, com o objetivo de dotar plenamente as forças armadas dos países membros de capacidade de resposta às ações terroristas. O primeiro exercício havia sido realizado em julho do ano passado na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China.
Isso está relacionado ao agravamento das ações terroristas em várias partes do mundo.
A situação do terrorismo é particularmente grave na África.
Em 21 de novembro, em um estado do oeste da Nigéria, um grupo armado atacou uma escola e sequestrou 215 estudantes do sexo feminino e 12 professores. Em um estado vizinho, outra escola também foi atacada, resultando no sequestro de 25 estudantes. Nos últimos anos, elementos terroristas assassinaram milhares de civis nessa região e vêm praticando sequestros com fins de resgate.
Em razão do aumento acentuado de ataques terroristas e sequestros no país, o presidente da Nigéria declarou estado nacional de emergência em segurança. Ele afirmou: “Esta é uma emergência nacional. Responderemos destacando mais tropas, especialmente para as regiões onde se colocam desafios à segurança”, e ordenou a erradicação dos terroristas e bandidos escondidos nas áreas montanhosas, de modo a não lhes deixar mais nenhum refúgio.
Não apenas na Nigéria, mas também em outros países da África Ocidental, a situação é semelhante.
Em meados de novembro, numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o fortalecimento da paz na África Ocidental, um alto funcionário da ONU apelou para que todos os países da região se unam na luta contra o terrorismo, levando em conta que a situação de segurança vem se deteriorando dia após dia nos últimos anos.
A crise na Líbia, na qual a OTAN interveio em 2011, prolongou por mais de uma década a instabilidade na África Ocidental. O tráfico de armas tornou-se generalizado e organizações terroristas ligadas à “Al Qaeda” e ao “Estado Islâmico” expandiram rapidamente sua influência. A esse respeito, um analista político da Guiné afirmou: “Hoje, todos os países da região estão lutando contra os impactos desastrosos provocados pela guerra na Líbia”.
Embora países ocidentais tenham estacionado forças militares em vários países sob o pretexto de combater o extremismo regional e salvaguardar a paz e a estabilidade, isso não teve como objetivo o “combate ao terrorismo”, mas sim a interferência nos assuntos internos e o saque de recursos.
Como resultado, o terrorismo não foi erradicado, mas, ao contrário, tornou-se ainda mais desenfreado.
Uma organização ligada à “Al Qaeda”, que se estabeleceu em várias regiões do Mali, vem desde setembro bloqueando a importação de combustíveis, atacando caminhões-tanque e sequestrando estrangeiros para obter recursos financeiros.
O presidente da Comissão da União Africana, por meio de uma declaração, expressou profunda preocupação com a rápida deterioração da situação de segurança no Mali e afirmou ser necessário reforçar a cooperação, o compartilhamento de informações e o apoio contínuo aos países afetados por forças extremistas violentas.
Diante da gravidade da situação, muitos países estão intensificando suas atividades antiterroristas.
Recentemente, as forças de segurança do Paquistão realizaram uma operação antiterrorista na província do Baluchistão, eliminando 12 criminosos. Durante a operação, grandes quantidades de armas, munições e explosivos foram descobertas e apreendidas.
Por outro lado, na região nordeste da capital iraniana, Teerã, foi desmantelada uma organização terrorista ligada a grupos antigovernamentais. Os terroristas estavam preparando ataques contra mais de dez instituições militares, administrativas e de segurança, ao mesmo tempo que fabricavam explosivos destinados a matar pessoas inocentes e a destruir a estabilidade social.
As forças de segurança da Turquia realizaram recentemente operações antiterroristas em escala nacional, prendendo 161 criminosos que atuavam para a organização terrorista internacional “Estado Islâmico”. Durante uma semana de operações, armas e documentos foram apreendidos.
As forças de segurança do Quênia descobriram e prenderam oito terroristas que tentavam realizar um ataque com bomba na região nordeste do país. Segundo informações, os criminosos haviam instalado explosivos em áreas de grande circulação de pessoas.
O exército da Nigéria frustrou tentativas de ataque de terroristas contra bases militares, eliminando mais de 50 deles.
Erradicar as ações terroristas hediondas que atormentam a humanidade e desestabilizam o planeta apresenta-se como uma tarefa urgente colocada diante da comunidade internacional.

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