quarta-feira, 2 de outubro de 2019
O Japão não pode ocultar sua sinistra ambição expansionista: comentário da ACNC
Apesar da preocupação e rejeição da sociedade internacional, o Japão segue recorrendo à modernização das "Forças de Autodefesa".
Na recente reunião diretiva de alto nível das "Forças de Autodefesa", o Primeiro-Ministro Abe insistiu na necessidade de fortalecer a "capacidade de defesa" nos espaços cósmico e cibernético e na esfera de ondas eletromagnéticas, dizendo que o novo programa de defesa e o plano de ordenamento do poder defensivo de prazo intermediário terão seu significado quando postos em prática.
Suas palavras mostram sua maligna tentativa de promover multifacetadamente a modernização das "Forças de Autodefesa" e satisfazer e todo custo a ambição expansionista.
Agora, o país insular justifica sem escrúpulos o aumento armamentista dizendo que "o poder defensivo significa precisamente a capacidade de ataque para não ser agredido por outros."
E na carta branca de defesa de 2019, publicada em 27 de setembro, advogou pela ampliação da estrutura das "Forças de Autodefesa" qualificando RPDC, China e Rússia como Estados "ameaçadores".
Porém, como é reconhecido por todo mundo, a ameaça para a paz e segurança da Ásia provém do Japão e outras forças hostis.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o arquipélago japonês se converteu na base de abastecimentos militares das forças estrangeiras e agora serve de fonte principal da agravação da situação regional.
Em particular, a conduta do Japão, que elude a liquidação de seu passado criminal tergiversando a história, mostra claramente que este país insular tem o sentimento revanchista e guarda o rancor contra a sentença do tribunal internacional que lhe definiu como país criminoso e derrotado.
A intenção aventureira, o arreglo legislativo e a modernização das "Forças de Autodefesa" insinuam que o Japão busca dispor da fisionomia de Estado capaz de realizar guerra e lograr o velho sonho da "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental".
Agora a capacidade militar do Japão já fortaleceu-se em nível comparável com os dos países ocidentais, muito além da 'defesa exclusiva', e sua influência abarca até o espaço cósmico e cibernético.
A aprovação da "lei de segurança" permitiu estender a âmbito mundial a esfera de operações militares das "Forças de Autodefesa". E aumenta a capacidade de operações a longa distância mediante os incessantes exercícios bélicos conjuntos com outros países.
A realidade evidencia que passa do limite a tentativa do Japão de converter-se em potência militar e cometer a expansão a ultramar.
Tendo em consideração que no século passado o Japão provocou a guerra de agressão contra outros países e nações e impôs incontáveis sofrimentos e desgraças à humanidade, não há a garantia de que a nova agressão a ultramar do Japão não se estenderia a todo o mundo.
É por isso que nosso país e a sociedade internacional observam com alta vigilância o movimento militar do país insular.
Se o Japão seguir atuando sem prudência desprezando a fúria da sociedade internacional, não poderá eludir a severa sentença da história.
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