O diretor do escritório de informação do Ministério da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) divulgou no dia 21 uma declaração intitulada "Responderemos com os meios estratégicos à ameaça estratégica dos rivais".
O texto completo segue:
Após a chegada da administração de Trump, os atos provocativos militares dos Estados Unidos e suas forças aliadas, com o objetivo de violar o ambiente de segurança da RPDC, tornaram-se mais intensos do que nunca.
No dia 20, os EUA realizaram um treinamento aéreo conjunto provocativo com a República da Coreia, despachando um bombardeiro estratégico B-1B para o espaço aéreo da região da Península Coreana. No dia 19, realizaram um teste de lançamento do "Minuteman-3" na base de forças espaciais de Vandenberg, com destino a um alvo estabelecido no Pacífico.
As manobras militares demonstrativas são uma evidência clara da imutável ambição hegemônica da atual administração estadunidense de alcançar a supremacia militar, mantendo e renovando sua capacidade militar para desferir ataques nucleares sem aviso prévio contra quaisquer países ou regiões do mundo.
Esses movimentos desenvolvidos pelos EUA nas proximidades do nosso Estado, em menos de dois meses desde o início do ano, deixam claro onde está o foco da ameaça real, aumentando a preocupação com a paz e segurança mundial.
Desde o dia 3, as forças militares dos EUA iniciaram, junto com os militares da República da Coreia, um treinamento de tiro de combate na região a apenas 30 km da linha de fronteira sul da RPDC, mobilizando milhares de efetivos e mais de 150 equipamentos militares de diversas classes.
De 10 a 15 de fevereiro, os EUA introduziram um submarino nuclear na base operacional de Pusan e, no dia 13, implantaram na República da Coreia o avião de reconhecimento ultramoderno BD-700, cujo voo piloto ocorreu no ano passado. E desde o dia 15, fizeram voar os aviões de reconhecimento tático e estratégico P-8A, RC-135V, entre outros, para realizar espionagem nas áreas da RPDC.
Os EUA planejam realizar novamente, em março, os grandes exercícios militares conjuntos "Freedom Shield" com a República da Coreia, que incluem treinamentos ao ar livre em nível de brigada, com o número de exercícios aumentando sete vezes em comparação ao ano passado, buscando assim intensificar ainda mais a tensão militar na região.
Não podemos aceitar a arrogância no estilo ianque e o padrão duplo descarado e bandidesco dos EUA, que qualificam o dissuasor nuclear da RPDC para autodefesa como um meio injusto, enquanto consideram "legítimo" e "cotidiano" o aumento de suas forças armadas nucleares com o objetivo de alcançar a hegemonia.
As forças armadas nucleares da RPDC são o meio legítimo de defesa para preservar sua soberania estatal e a segurança da região, e seu fortalecimento acelerado se apresenta como uma necessidade real para enfrentar a ameaça militar dos EUA e seus aliados, que se torna mais brutal nos dias de hoje.
A realidade de que os EUA estão cada vez mais frenéticos em sua loucura militar aventureira, tentando usar meios de ataque nuclear em uma guerra real e tornando mais explícita sua intenção de confrontação militar com as forças hostis, comprova claramente a justeza do aprimoramento da capacidade de execução de guerra das forças armadas da RPDC, com o dissuasor nuclear como sua base.
Nossa resposta à ameaça militar e ao desafio de segurança provenientes dos EUA é certa e inabalável.
A RPDC enfrentará a ameaça estratégica dos EUA e de outros rivais com meios estratégicos e continuará realizando atividades militares responsáveis para controlar o ambiente de segurança instável da região da Península Coreana, fazendo pleno uso de seu poderoso dissuasor.
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