quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A "liberdade de imprensa" difundida pelo Ocidente é uma farsa


Os defensores do capitalismo sempre mencionam algo ao fazer publicidade sobre a "democracia liberal". Isso é a "liberdade de imprensa". Eles espalham a ideia errônea de que apenas no sistema de "democracia liberal" do Ocidente a liberdade de atividade da imprensa pode ser garantida.

Nos países capitalistas, a "liberdade de imprensa" é apenas uma fachada para defender e implementar as políticas reacionárias internas e externas da classe capitalista. O discurso do "liberdade de imprensa" propagado pelo Ocidente é uma ficção para esconder o caráter reacionário e antipopular da sociedade capitalista.

A imprensa desempenha um papel indispensável na formação da visão de mundo das pessoas, na mudança da consciência ideológica e na formação da opinião pública social. Com isso, a classe capitalista apoderou-se completamente da imprensa, utilizando-a como um meio para justificar seu domínio político e exploração.

Nos Estados Unidos, todas as instituições de imprensa estão completamente sob o controle da classe dominante. Jornais como o "New York Times" e o "Washington Post", as emissoras NBC, ABC e a agência de notícias UPI, entre outras, são dominadas por capitalistas monopolistas. São esses que têm controlado as notícias nos Estados Unidos, distorcendo a realidade e apresentando o governo reacionário que oprime e explora os trabalhadores como uma "democracia" e "sociedade de igualdade para todos".

O que os governantes dos Estados Unidos chamam de "liberdade de imprensa" é, na verdade, a liberdade de bilionários e seus lacaios para monopolizar os meios de comunicação, submeter a opinião pública aos seus interesses e manipulá-la conforme suas necessidades.

O que os capitalistas precisam não é de indivíduos independentes e culturalmente desenvolvidos, mas sim de escravos do capital com consciência de si bloqueada. Os governantes reacionários do capitalismo bloqueiam o desenvolvimento da consciência ideológica e da liberdade dos trabalhadores, ensinando-os a adotar o mamonismo e o darwinismo social, propagando, de forma massiva, conteúdos decadentes e vulgarizados que fomentam a corrupção e a degeneração mental e espiritual. Filmes, propagandas e outros meios de comunicação são dominados por conteúdos imorais, perversos e sexuais, e as publicações pregam individualismo extremo e o mamonismo como valores fundamentais.

Devido à influência da cultura e ideologia burguesas decadentes propagada incessantemente pelos meios de comunicação capitalistas, no mundo ocidental ocorrem crimes como assassinatos, roubos, fraudes e trapaças, além de uma proliferação de desvio moral e vícios.

Os governantes reacionários do capitalismo não hesitam em reprimir sem piedade qualquer imprensa que vá contra seus interesses.

Há mais de dez anos, nos Estados Unidos, houve protestos em massa contra o domínio do capital. Na época, um fotógrafo do jornal "New York Times" foi processado por se recusar a cumprir uma ordem policial para não fotografar a prisão de uma menina durante uma nova manifestação do movimento "Ocupar Wall Street". A revista "Newsweek", que havia relatado sobre o incidente de profanação do Alcorão por interrogadores militares estadunidenses em Guantánamo, foi pressionada pelas autoridades e forçada a se desculpar publicamente, admitindo que sua reportagem estava "errada". E não parou por aí: em 2017, só nos Estados Unidos, ocorreram 12 buscas e apreensões contra jornalistas, 11 casos de agressão, e 19 jornalistas locais, além de 4 estrangeiros, foram presos ou detidos, num claro ato de repressão fascista.

Exemplos de repressão à imprensa nos países ocidentais não são raros.

O que o Ocidente chama de "liberdade de imprensa" é, na verdade, uma desculpa para embelezar a ditadura antipopular e reacionária do capitalismo.

"Somos prostitutas da mente".

Essa frase de um jornalista ocidental revela claramente a realidade da imprensa capitalista, que, ao abandonar sua objetividade e imparcialidade, se tornou um instrumento de repressão.

Nos países capitalistas, as amplas massas trabalhadoras manifestam forte desconfiança em relação à imprensa, que é porta-voz do regime ditatorial antipopular. Em uma pesquisa de opinião realizada nos Estados Unidos, a maioria dos estadunidenses respondeu que não confia nos meios de comunicação de seu país. Eles expressaram insatisfação com o fato de que diversas publicações, emissoras de TV e rádio não transmitem informações de maneira suficiente, precisa e objetiva. Mais da metade dos entrevistados avaliou as reportagens como politicamente tendenciosas.

A retórica dos imperialistas sobre a chamada "liberdade de imprensa" é apenas uma artimanha para implementar sua política externa agressiva.

A mídia ocidental menciona constantemente a "liberdade de imprensa" para interferir e caluniar os assuntos internos de outros países. Ao mesmo tempo, intensifica sua propaganda distorcida e difamatória contra os países independentes anti-imperialistas, bem como contra aqueles países que lhes são desfavoráveis.

A esse respeito, um artigo publicado em uma revista estadunidense intitulado "É preciso entender que não se pode governar o mundo apenas pela força" oferece uma resposta.

O artigo afirma: "Na atual sociedade internacional, poder militar somado à força econômica não constitui, por si só, a verdadeira força nacional. A verdadeira força de um país não reside na coerção ou no pagamento de preços, mas na capacidade de conquistar o que deseja por meio de seu próprio 'charme'. Durante a Guerra Fria, os jovens além da Cortina de Ferro ouviam a música estadunidense transmitida por emissoras de rádio de propaganda ocidental. Hoje em dia, os jovens se dedicam a assistir filmes e programas de TV estadunidenses. Se esse tipo de 'poder brando' for utilizado na política externa, seus efeitos serão imensuráveis. Usar o 'charme' para influenciar os outros facilita muito mais a consecução de objetivos do que métodos coercitivos, como ameaças e intimidação."

Isso equivale a admitir que transmissões de rádio, filmes, programas de TV e a internet do Ocidente desempenham um papel central na criação de divisões internas, desordem social e colapso em diversos países ao redor do mundo.

A imprensa reacionária é um instrumento fundamental para a disseminação da cultura e da ideologia burguesas.

Os imperialistas insistem incessantemente na retórica da "liberdade de imprensa" para criar brechas dentro dos países independentes e introduzir os ventos do capitalismo em seu interior. É um fato amplamente reconhecido que a imprensa reacionária imperialista desempenhou um papel crucial na derrocada dos países socialistas do Leste Europeu entre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990. Através da distorção e exagero dos fatos, bem como de calúnias e difamações, eles mancharam a imagem dos países socialistas e fomentaram o caos social.

Atualmente, as publicações e os meios de comunicação ocidentais continuam alinhados com as políticas hegemônicas e expansionistas de seus governos, intensificando suas campanhas de difamação contra os países que buscam um desenvolvimento independente. Suas práticas incluem ataques implacáveis contra os sistemas políticos e a realidade social dos países que rejeitam o domínio e a interferência do Ocidente, incitação aberta a atividades subversivas contra os governos, manipulação da opinião pública para transformar a mentira em verdade e vice-versa, além da disseminação persistente de uma cultura reacionária decadente e corrupta. Essas táticas constituem a essência da mídia ocidental.

Em todas as "revoluções coloridas" que semearam o caos na Europa, no Oriente Médio e na África, há sempre vestígios dos crimes da imprensa ocidental. O fato de que diversos países enfrentaram instabilidade social e "revoluções coloridas" levou um jornal a criticar esses acontecimentos como "revoluções infladas pela televisão", o que não é uma mera coincidência.

A realidade expõe mais uma vez que a propaganda sobre "liberdade de imprensa" dos reacionários imperialistas não passa de um sofisma criminoso, usado para escravizar os povos, justificar invasões e saques, e garantir seus próprios interesses.

Un Jong Chol

Rodong Sinmun

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