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Camarada Choe Kum Chol |
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
"Proteger firmemente nosso povo, exaltá-lo ainda mais e garantir que viva sem carências é a minha missão suprema e a vontade inabalável de nosso Partido."
Na 5ª Reunião Nacional dos Chefes de Subestações de Segurança Pública, realizada no ano passado, foi estabelecido como tarefa principal de todas as subestações transformá-las em grupos de servidores fiéis que se dedicam inteiramente ao povo, protegendo a segurança política da pátria socialista e a felicidade do povo.
Somente quando todas as subestações e agentes de segurança forem chamados espontaneamente pelo povo de “nossa subestação” e “nosso funcionário de segurança”, poderemos afirmar com orgulho que nossas instituições de segurança e seus membros conquistaram a genuína confiança e fé do povo.
Recentemente, uma cena comovente que aqueceu os corações de todo o país ocorreu quando funcionários de segurança da Subestação de Segurança Pública de Rahung, do Departamento de Segurança Pública do Condado de Riwon, resgataram heroicamente um menino que estava se afogando. Graças a esse ato, eles passaram a ser chamados de “nossos funcionários de segurança” pelos habitantes locais.
O estimado camarada Secretário-Geral, ao receber o relatório sobre essa ação, demonstrou imensa benevolência ao destacar os camaradas Choe Kum Chol e Ri Chol Min como modelos exemplares de “nossos funcionários de segurança”, dignos de serem seguidos por todos os funcionários de segurança do país.
A nobre designação de “nossos funcionários de segurança” carrega em si a resposta sobre para quem os funcionários de segurança devem viver, para quem sua vida é necessária e como devem proteger firmemente tudo o que é precioso para o povo. Esse título reflete a grande confiança e as elevadas expectativas do Partido-Mãe em relação aos funcionários de segurança.
Para que existimos e para quem devemos dar nossas vidas?
Estamos agora à beira do lago no bairro de trabalhadores de Rahung, onde ocorreu o ato heroico.
Embora o vento gelado do mar sopre com força sobre as águas parcialmente descongeladas, mal conseguimos senti-lo.
No dia 12 de janeiro passado, um dos dias mais frios do inverno, se estivéssemos aqui naquele momento, teríamos tido a coragem de saltar sem hesitação naquelas águas congelantes? Dizem que o fundo do lago tem um formato semelhante a uma grande tigela de arroz e que, a poucos metros da margem, a profundidade ultrapassa os dez metros. Os funcionários de segurança desta subestação certamente sabiam disso.
Então, será que os funcionários de segurança que se lançaram repetidamente na água gelada para salvar um menino desconhecido acreditavam que tinham algum tipo de resistência especial ao frio? Segundo os profissionais de saúde, quando uma pessoa submerge repentinamente em água congelante sem qualquer preparação, os vasos sanguíneos de todo o corpo se contraem, tornando impossível mover os membros livremente, além de provocar um choque mental severo que pode levar à parada cardíaca instantânea. Em um estado prolongado de distúrbio circulatório, o corpo humano dificilmente suporta mais de cinco minutos.
— Todos sabiam disso — contou-nos o camarada Kim Sang Chol, chefe da subestação. — Mas nem o camarada Choe Kum Chol nem o camarada Ri Chol Min pensaram por um instante sequer no risco de morte. Sem hesitação, eles pularam na água gelada apenas para salvar o menino.
Foi através dele que ouvimos a impressionante história daquele dia.
Após passar toda a noite em serviço de plantão, o camarada Choe Kum Chol saiu mais uma vez em patrulha, sem se importar com o frio cortante. De repente, ouviu um grito aflito vindo de algum lugar: "Uma criança caiu na água!"
Ao avistar um menino lutando para não se afogar em um buraco no gelo do lago, Choe Kum Chol não hesitou. Ele se lançou imediatamente na água gelada, quebrando o gelo com os punhos enquanto avançava, centímetro por centímetro, em direção à criança. Quando finalmente a alcançou, ergueu-a sobre a cabeça, protegendo-a da água, e começou a retornar para a margem.
As mulheres que, aflitas, acompanhavam a cena à beira do lago viram com clareza: Choe Kum Chol, mesmo sendo submerso repetidamente, sustentava a criança com todas as forças, determinado a impedir que ela engolisse água.
Nesse momento, o camarada Ri Chol Min, funcionário da subestação, chegou correndo e, sem hesitar, mergulhou no lago congelante. Vidas preciosas aguardavam desesperadamente por sua ajuda a cada segundo que passava.
Quando Ri Chol Min se aproximou o suficiente para alcançar a mão de Choe Kum Chol, ocorreu algo inesperado. Em vez de estender a própria mão para ser resgatado, Choe Kum Chol, com grande esforço, empurrou a criança em sua direção.
Por um instante, Ri Chol Min hesitou. Mas então, os olhos de Choe Kum Chol brilharam como um relâmpago. Naquele olhar, Ri Chol Min pôde ouvir claramente seu apelo silencioso: "O que está esperando? Pegue a criança primeiro! Se demorarmos, todos morreremos!"
Choe Kum Chol sabia que, se hesitassem por mais um segundo, tanto a criança quanto seu companheiro poderiam perder a vida. E foi naquele instante que ele já havia tomado sua decisão: sacrificar-se para salvar uma jovem vida.
O que teria passado por sua mente naquele momento? Teria pensado em seu próprio filho, da mesma idade do menino que estava salvando?
Talvez, em questão de segundos, ele tenha refletido mais uma vez sobre seu dever como funcionário de segurança, sobre o propósito de sua existência e sobre para quem, de fato, sua vida pertencia.
O funcionário da segurança pública do povo.
Chamá-lo assim é fácil, mas cumprir seu dever é uma tarefa árdua. Se, mesmo por um instante, um pensamento egoísta tivesse passado por sua mente, ele não teria afastado a mão estendida da salvação e se sacrificado sem hesitação por um menino cujo nome e endereço nem sequer conhecia.
O camarada Ri Chol Min, que teve de virar as costas para seu companheiro em perigo e se afastar apenas com a criança nos braços, não sentia-se diferente. À medida que o tempo passava, seus braços e pernas começavam a falhar, mas, com uma vontade inabalável, ele seguiu avançando centímetro por centímetro, quebrando o gelo à sua frente. Mesmo com a consciência turva, ordenava a si mesmo com severidade: "Não tenho o direito de morrer antes de levar esse menino, salvo com o sacrifício de meu companheiro, até a margem em segurança."
Foi apenas quando, já na margem, viu a criança soltar um suspiro fraco de alívio que ele finalmente perdeu a consciência e caiu.
Esses agentes, que se lançaram sem hesitar no meio do perigo por uma única criança, também tinham apenas uma vida. Então, o que os levou a manifestar essa força sobre-humana, desafiando a morte?
"O camarada Choe Kum Chol sempre considerou entregar-se pelo povo como algo natural."
Com os olhos marejados, o chefe da subestação, Kim Sang Chol, recordou um episódio do último verão.
Foi no dia em que a imprensa revolucionária noticiou que o estimado camarada Secretário-Geral havia resgatado pessoalmente milhares de pessoas e só deixara a base aérea depois de garantir que até o último habitante de uma zona de risco tivesse sido transferido para um local seguro.
Naquela noite, ao ver na televisão a cena do veículo cortando a correnteza de águas lamacentas que subia assustadoramente a cada minuto, Choe Kum Chol não conteve as lágrimas que molharam seu rosto.
Mais tarde, ao patrulhar a vila, o chefe da subestação avistou uma luz na base da ponte. Ao se aproximar, deparou-se com Choe Kum Chol reconstruindo a estrutura de pedras danificada. Perplexo, perguntou-lhe o que estava fazendo ali.
Choe Kum Chol respondeu: "Ao ver o estimado Comandante Supremo tratando o povo como parte de si mesmo, percebi o quanto minha própria determinação ainda era pequena. Senti-me incapaz de dormir e precisei sair para agir. Hoje, mais do que nunca, gravei profundamente em meu coração o verdadeiro significado de ser um escudo."
Ele compreendia melhor do que ninguém a missão e a responsabilidade de proteger o povo. Por isso, percorreu incontáveis noites de patrulha, sempre atento à segurança e ao bem-estar das pessoas. Não media esforços para cuidar da vida do povo, sujando seus sapatos de tanto correr e encharcando seu uniforme de suor.
Era comum ouvi-lo dizer: "Se um escudo se choca contra lanças e espadas, ele inevitavelmente se desgasta. Mas se recuar, tudo estará perdido."
Algumas horas depois, quando resgataram o corpo de Choe Kum Chol do lago, as pessoas ficaram surpresas mais uma vez. Por mais que várias pessoas tentassem fechá-los, seus olhos, arregalados, haviam se enrijecido e não podiam ser fechados.
De fato, ele viveu como um escudo pelo Partido, pela pátria e pelo povo, e como um escudo permaneceu. Para ele, a vida não era algo apenas seu, mas do povo, e deveria ser usada para proteger sua vida e bens. Sacrificar-se pelo povo era para ele um dever supremamente honroso e uma glória incomparável.
A notícia do resgate do menino e do sacrifício do funcionário de segurança se espalhou rapidamente por toda a aldeia. Quando os moradores souberam que o falecido era ninguém menos que Choe Kum Chol, afluíram como uma maré à casa mortuária montada na subestação. Chorando, lamentavam que aquele homem tão afetuoso, que sempre percorria a aldeia com um rosto radiante, perguntando a todos se estavam bem e se precisavam de algo, agora jazia ali, imóvel e sem vida. Desde a manhã até a noite, sem cessar, os aldeões visitavam o local para prestar suas homenagens.
Na manhã do funeral, um menino, salvo pelos funcionários de segurança, entrou no posto policial imerso em tristeza. De repente, a esposa de Choe Kum Chol, Hong Sun Sil, que estava ao seu lado, desatou o embrulho que trouxera consigo. Para surpresa de todos, era um novo casaco acolchoado, destinado ao menino.
Como pôde ela, no meio da dor devastadora pela perda inesperada do marido, pensar nisso? Havia ali uma história comovente.
Quanto mais seu coração se apertava pela dor inimaginável da perda, mais lembranças simples do cotidiano, antes passageiras, ressurgiam em sua mente. Ao olhar para as estradas da aldeia, onde as pegadas do marido estavam por toda parte, surgia diante de seus olhos a imagem dele segurando as mãos das crianças ou carregando-as na bicicleta. Entre lágrimas, recordava os versos de um poema infantil escrito por uma criança de nove anos: "Nosso tio segurança nos protege dia e noite. Quando nos encontra, nos abraça e canta para nós. Ele é um tio muito bom."
Em um aniversário de seu filho, seu marido recebera um casaco acolchoado enviado por seus sogros, mas ele o deu primeiro a uma criança de sua área de patrulha, encantado ao vê-la tão feliz. Se estivesse vivo, qual teria sido sua primeira ação após salvar o menino do lago? Sem dúvida, teria colocado nele um casaco quente. Foi esse pensamento que a levou a preparar, com todo carinho, um novo casaco para a criança.
Ao ver Hong Sun Sil vestir o menino com o casaco e apertar bem sua gola, com o mesmo amor de seu marido pelas crianças, todos ao redor não conseguiram conter as lágrimas.
Quando o menino, soluçando, se aproximou do caixão de Choe Kum Chol e, de repente, soltou um grito: "Tio!", todos prenderam a respiração. A imagem de Choe Kum Chol, guardada no coração da criança como um parente próximo, era a mesma que vivia no coração de todos os moradores da aldeia — como um tio, um filho, um irmão, um tio-avô. Esse era o verdadeiro retrato do "nosso funcionário de segurança", tão querido e profundamente enraizado no afeto do povo. Por isso, ninguém conseguiu conter os soluços que irromperam sem controle.
O funcionário de segurança entregou sua preciosa vida pelo povo sem hesitação, mas o que o povo poderia oferecer a ele em retribuição, senão lágrimas ardentes?
Contudo, naquelas lágrimas havia verdade e peso. Eram lágrimas impossíveis de serem fingidas, carregando nelas o título mais nobre: "nosso funcionário de segurança". As multidões que afluíram ao velório, incapazes de esquecê-lo apesar de não terem laços de sangue com ele, demonstravam a profundidade desse sentimento. O cortejo fúnebre, tomado por pessoas comuns, atravessando campos e trilhos de trem, chorando sem reservas, era a expressão mais sincera da gratidão infinita do povo ao Partido, que formou um segurança tão grandioso.
O povo vê, na figura de seus seguranças, o reflexo da política e das diretrizes do Partido e do Estado. O que os seguranças protegem não é apenas a vida e os bens do povo. Eles guardam, com devoção absoluta, o elo inquebrantável que faz com que o povo confie e siga unicamente o Partido, seja por mil ou dez mil quilômetros.
Assim, Choe Kum Chol e Ri Chol Min não salvaram apenas um menino. Eles protegeram o povo, que é venerado como o céu pelo estimado camarada Secretário-Geral. Preservaram a alegria e os sorrisos em cada lar. E, acima de tudo, sacrificaram a vida para corresponder à imensa confiança e expectativa do Partido, que lhes confiou a missão de garantir a segurança absoluta dos moradores.
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Ri Chol Min (segundo da direita na primeira fila) |
Escrito por Ju Chang Son; foto de Kim Kyong Chol
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