Atualmente, o mundo está em ebulição devido à "declaração-bomba" dos Estados Unidos.
No dia 4, a atual administração dos EUA declarou abertamente que, caso os palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para outro lugar, os Estados Unidos assumirão a região.
Em seguida, no dia 9, mais uma vez, os EUA proclamaram que comprariam Gaza, passariam a possuí-la e administrá-la, podendo até dividi-la entre outros países para sua reconstrução.
Em um momento em que o sangue e as lágrimas ainda não secaram na Faixa de Gaza e as preocupações globais com a frágil situação humanitária aumentam, o mundo inteiro está chocado com essa declaração tirânica, que esmaga cruelmente até mesmo a tênue esperança dos palestinos de uma vida pacífica e estável na região.
Não apenas a Palestina e o Irã, assim como outros países do Oriente Médio, mas até mesmo os aliados ocidentais dos EUA condenam essas declarações como uma tentativa de expulsão forçada dos habitantes de Gaza, uma flagrante violação da Carta da ONU e do direito internacional, um desrespeito ao direito de autodeterminação dos palestinos, um grande obstáculo à solução de dois Estados e um ato absolutamente inadmissível.
A natureza intrínseca dos Estados Unidos, que sobrevivem por meio do massacre e do saque, sua ambição hegemônica e seu desejo de dominação mundial agressiva não pertencem ao passado, mas estão sendo comprovados de forma evidente hoje em Gaza.
O mundo se lembra com clareza de quem invocou a suposta "autodefesa" de Israel para encobrir seus atos desumanos, de quem vetou repetidamente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que exigiam um cessar-fogo imediato, e de quem forneceu equipamentos de assassinato de última geração aos criminosos de guerra, chegando ao ponto de aplaudi-los em seu próprio parlamento.
Dentro de Israel, declarações de que o país não poderia travar essa guerra sem os Estados Unidos são feitas abertamente, e a avaliação da imprensa mundial de que a política dos EUA para o Oriente Médio é a causa fundamental da crise em Gaza é uma prova clara do papel criminoso dos EUA como cúmplice e patrocinador ativo desse massacre em larga escala.
Agora, em vez de sentir qualquer remorso diante da tragédia de Gaza, transformada em um cemitério humano e em ruínas, os EUA proclamam abertamente que realocarão os palestinos e administrarão esse território. Com isso, deixam evidente que, por trás do incentivo à expansão territorial de seu subordinado, buscam, no fim das contas, se apropriar da Faixa de Gaza e expandir sua estratégia de dominação do Oriente Médio, guiados por uma mentalidade predatória de supremacia do mais forte.
Essa é a verdadeira imagem dos Estados Unidos, um usurpador tirânico que, em nome de seus interesses, não hesita em pisotear brutalmente a vida e os direitos de outros povos, chegando ao ponto de roubar seus territórios e soberania.
E não se trata apenas da Faixa de Gaza.
Desde que assumiu, a atual administração dos EUA tentou anexar a Groenlândia como parte de seu território, reivindicou jurisdição sobre o Canal do Panamá e até sugeriu mudar o nome do Golfo do México para "Golfo da América", desrespeitando abertamente o direito e os princípios internacionais.
A soberania, o direito à autodeterminação e a integridade territorial dos países e nações não são mercadoria nem brinquedo nas mãos dos EUA.
O mundo atual não é mais o da era colonial, quando os anglo-saxões cruzaram o oceano para exterminar os nativos da América e usurpar suas terras em nome da "conquista do Oeste". Tampouco é mais o tempo em que os Estados Unidos impunham unilateralmente suas próprias regras e se mantinham como a única superpotência mundial.
Os EUA devem despertar de suas ilusões ultrapassadas e cessar imediatamente suas violações da dignidade e soberania de outras nações.
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