sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Porta-voz do Comitê de Juristas da Coreia qualifica de crime de guerra o apoio militar dos EUA a Israel


A escalada indiscriminada de ataques militares de Israel à Faixa de Gaza nos últimos dias vem causando o aumento do número de mortos e feridos entre os civis inocentes.

Segundo os dados recolhidos desde que eclodiu o incidente do Oriente Médio em 7 de outubro passado até a data, perderam a vida mais de 8 mil palestinos, entre eles, más de 3 mil crianças e mais de 2 mil mulheres, e mais de 20 mil ficaram feridos, devido aos indiscriminados ataques aéreos, tiros e outras barbáries de Israel.

É previsto o aumento das perdas pela conseguinte crise humanitária.

No entanto, os EUA reforçam o apoio militar a Israel tolerando o assassinato de civis inocentes, em vez de esforçar-se pela solução do incidente.

Em sua declaração de 3 de novembro, o porta-voz do Comitê de Juristas da Coreia revelou que, assim que ocorreu o presente incidente, os EUA enviaram à região muitos equipamentos de guerra, inclusive duas flotilhas de ataque de porta-aviões, o navio anfíbio de assalto e os caças, implantaram os sistemas de defesa e interceptação de mísseis como THAAD e Patriot e submeteram à deliberação do Congresso o projeto de um pacote de ajuda financeira de 14,3 bilhões de dólares.

O reforço da ajuda militar dos EUA instiga o ataque de Israel à Faixa de Gaza, precisou o porta-voz e continuou:

O fato mostra que, diferente de sua insistência aparente em prevenir o agravamento do caso, os EUA pretendem amparar e patrocinar a agressão militar de Israel contra a Faixa de Gaza.

Na reunião do Conselho de Segurança da ONU acerca do incidente do Oriente Médio, convocada em 18 de outubro, os EUA exerceram o veto falando do "direito à autodefesa" de Israel. E, na outra realizada em 26 de outubro, impediram a aprovação do projeto de resolução insistindo no "cessar-fogo temporário", em vez da "trégua imediata".

O fato evidencia que os EUA não têm nenhum interesse na proteção dos civis da Faixa de Gaza.

Os EUA seguem insistindo em que Israel não tem culpa pela morte de mais de 500 civis, causada pelo ataque a um hospital palestino, e não podem reconhecer o número dos mortos publicados pelas autoridades de saúde pública da Palestina, porque não é possível confirmá-lo no terreno.

Isso é uma mostra contundente da barbaridade e brutalidade do império estadunidense.

Os EUA falam muito sobre "tragédia humanitária" sob o pretexto da "proteção de civis", porém, agora ficam calados diante do massacre cometido por Israel, o que é o cúmulo da pauta de padrão duplo.

Através das manifestações de protesto e comícios em toda parte do mundo, a sociedade internacional urge o cessar imediato da matança de civis que Israel comete sob o amparo dos EUA.

Como mostra do forte protesto e fúria da sociedade internacional, foi aprovada com votos a favor de 120 países a resolução em demanda da imediata trégua com fins humanitários na reunião especial de emergência da Assembleia Geral da ONU, efetuada em 27 de outubro. E, no dia seguinte, foi publicada a declaração do mesmo conteúdo dos países do Oriente Médio com o objetivo de acabar com os crimes de guerra de Israel contra a humanidade e proteger os civis.

As políticas de favoritismo e de assistência militar dos EUA para Israel causam o extermínio massivo de árabes inocentes.

Os EUA são criminosos de guerra de categoria especial que devem ser submetidos à Corte Penal Internacional e expulsos do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Acabar com a pauta de padrão duplo dos EUA, que recorrem ao despotismo e às arbitrariedades por toda parte do mundo, é um requisito para o estabelecimento de uma ordem internacional imparcial e justa.

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