Em meio a que aumentam os movimentos internacionais que rechaçam e condenam Israel, que agrava a crise do Oriente Médio, e a conduta dos EUA, que o ampara e protege, no Japão se elevam a cada dia as vozes que demandam a suspensão do bárbaro massacre de civis por Israel na Faixa de Gaza, Palestina.
Em 3 de novembro, na cidade de Fukuoka, foi realizada uma marcha de manifestação em demanda da suspensão dos ataques de Israel à Faixa de Gaza.
Os manifestantes levaram em suas mãos cartazes escritos “Cessar-fogo imediato” e fotos da Faixa de Gaza destruída, e marcharam pelas ruas da cidade gritando em coro os lemas como “Liberdade à Palestina” e “Suspendam o massacre de uma nação.”
Nos discursos proferidos depois da marcha, um professor auxiliar de uma universidade que nasceu na Faixa de Gaza repudiou da seguinte forma: “Israel está assassinando mulheres e crianças inocentes.”
Em 5 de novembro, o "Grupo de Serviço Médico de Hokkaido na Palestina”, que continuou suas atividades de assistência médica na Faixa de Gaza, organizou um comício na cidade de Sapporo.
Um funcionário da ONU, que participou do comício por videoconferência, apontou que “devido aos choques militares entre as tropas israelenses e o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) os civis são obrigados a sofrer perdas indiscriminadas” e o chefe do grupo de serviço enfatizou que “na Faixa de Gaza não há água, medicamentos ou materiais. Realmente é uma crise humanitária”.
Em 12 de novembro foi realizada em Tóquio uma manifestação dos estudantes contra os ataques de Israel, onde exortaram: “há que parar imediatamente o massacre”.
Por outra parte, os partidos opositores do Japão condenaram a atitude das autoridades que aderiram à política pró-Israel dos EUA.
O líder de um partido opositor organizou em 6 de novembro uma coletiva de imprensa na sede da Dieta e criticou a reação de seu governo com respeito à situação da Faixa de Gaza.
“Condenam o Hamas, mas não falam das barbaridades dos israelenses que violam o Direito Internacional. Não pensam em exigir armistício nem cessar-fogo, realmente são insensíveis”, “Seja qual país for, nunca se pode tolerar atos ilegais que vão contra a Carta da ONU e o Direito Internacional”, disse ele e indicou que havia enviado o documento que exigia aos países-membros e organismos concernentes da ONU que interrompam o ataque de Israel e tomem ações para um armistício imediato.
Na sessão de segurança da Câmara Baixa da Dieta celebrada em 9 de novembro, o chanceler japonês proferiu palavras que reconhecem o contra-ataque de Israel dizendo que “em virtude do Direito Internacional, tem o direito a defender seu país e seus habitantes”, fato que foi criticado pelos partidos opositores que expressaram que “foi perdida a diplomacia de equilíbrio no Oriente Médio”.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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