segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Em nota, Kim Son Gyong critica "Declaração Conjunta do G10"


O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, que é encarregado das organizações internacionais, Kim Son Gyong, publicou em 27 de novembro a seguinte declaração:

Hoje em dia, o Conselho de Segurança da ONU se mantém no estado de disfunção, sem poder cumprir devidamente sua importante responsabilidade de preservar a paz e a segurança internacionais.

Se pode buscar a causa disso justamente na chamada "Declaração Conjunta do G10", publicada pelos EUA e seus seguidores.

Este documento, assinado por alguns países membros permanentes do Conselho de Segurança, viciados no extremo preconceito e na pauta de padrão duplo, e por alguns países membros da ONU, habituados a deixarem-se conduzir pelos EUA sem sequer distinguir se é justo o não o que os EUA dizem, não passa de um papel de intrigas que não tem validez no direito internacional nem influência política.

O recente lançamento do satélite de reconhecimento por parte da RPDC constitui o exercício do legítimo e justo direito à autodefesa cujo objetivo está em captar corretamente os graves movimentos militares dos EUA e seus satélites, que têm caráter agressivo cada dia mais evidente, e preparar-se perfeitamente a respeito disso.

Seriam, por acaso, "apóstolos da amizade e paz" os porta-aviões, submarinos e bombardeiros estratégicos, todos de propulsão nuclear, que os EUA despacharam quase 30 vezes no curso de ano às proximidades da RPDC, se o Malligyong-1 lançado ao extenso universo é um "ente ameaçador" para os países que firmaram a "Declaração Conjunta"?

Os países do "G10" questionaram desta vez que o satélite de reconhecimento da RPDC foi lançado utilizando tecnologia de míssil balístico.

Será que eles levam ao espaço seus satélites com um balão de borracha ou de gravidade nula, sem usar um foguete transportador que usa tecnologia igual ao do míssil balístico?

A insistência bandidesca dos EUA e seus seguidores, segundo a qual somente a RPDC não pode exercer o direito ao desenvolvimento aeroespacial, que é permitido a qualquer membro da ONU, é mais uma expressão típica da mais brutal e cínica violação da soberania, que nega a justificação de existência da RPDC, muito além de ser um simples assunto de discriminação e padrão duplo.

Está clara nossa posição.

Como o que os EUA gostam e se interessam é oprimir e prejudicar com despotismo e ameaça os direitos soberanos dos países independentes, a RPDC está interessada em exercer na medida suficiente seus universais direitos soberanos, como o lançamento de satélite, que qualquer país pode exercer.

Por mais que fabriquem declarações de censura e apliquem duras sanções, os EUA e seus satélites não poderão impedir o exercício dos direitos soberanos da RPDC nem conseguir o que desejam.

Para deixar claro que não funcionarão a interferência ilegal nos assuntos internos alheios e a pauta de padrão duplo dos EUA e do Ocidente contra os Estados soberanos e independentes, a RPDC exercerá de maneira digna e perfeita e sem hesitação alguma seus direitos soberanos, inclusive o lançamento de satélites. E isso será uma contribuição ao estabelecimento de uma nova ordem internacional de caráter justo e imparcial.

Se os EUA e seus seguidores voltam a atentar contra a soberania da RPDC pretextando as ilegais "resoluções" do Conselho de Segurança da ONU, recairá inteiramente sobre eles mesmos a responsabilidade de qualquer consequência.

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