O investigador da Direção Nacional de Tecnologia Aeroespacial (DNTA), Ri Song Jin, publicou em 21 de novembro um comentário intitulado "Não se pode justificar de nenhuma maneira a militarização do espaço com fins de ataque preventivo".
Seu texto completo assinala como segue:
Entra em etapa crucial a militarização espacial por parte dos EUA e seus satélites para aperfeiçoar o sistema de vigilância via satélite sobre os alvos estratégicos da República Popular Democrática da Coreia e dos países periféricos.
Recentemente, o Ministério da Defesa Nacional dos títeres sul-coreanos anunciou que lançará em 30 de novembro o primeiro satélite de reconhecimento militar da base espacial de Vandenberg, Califórnia.
Como eles mesmos reconhecem, o lançamento do satélite de espionagem forma parte das provocações militares para aumentar a capacidade de vigilância sobre os objetos estratégicos da RPDC em sua profundidade e empreender o ataque preventivo no tempo de emergência.
Agora os títeres sul-coreanos dizem que esse lançamento contribuirá a aumentar a capacidade de ataque preventivo de Kill Chain, circulando o rumor de que a empresa estadunidense Space X acordou lançar para eles 5 satélites de reconhecimento militar até 2025.
O fato evidencia que a rede satélites de reconhecimento, que será desenvolvida e colocada em operação pelos títeres sul-coreanos, não é para a defesa diante da "ameaça de mísseis" de alguém, mas um meio para o ataque e o cumprimento da guerra de agressão.
Por sua vez, os reacionários japoneses divulgaram o programa de lançamento de mais 4 satélites espiões até 2029, começando pelo lançamento do satélite de recolhimento de informações em 11 de janeiro do ano que vem.
O mais grave do caso é que tais passos militares dos títeres sul-coreanos e dos reacionários japoneses são realizados sob o amparo dos Estados Unidos.
Durante sua recente visita à região dos títeres sul-coreanos, o secretário da Defesa estadunidense acordou com seus lacaios pôr em operação dentro deste ano o sistema de compartilhamento tripartido dos dados de alarme de míssil em tempo real e decidiu incorporá-los no sistema via satélite de alarme preventivo dos EUA.
Dessa maneira, o sistema de compartilhamento bidirecional EUA-Japão, EUA-Coreia do Sul e Japão-Coreia se converteu no de triângulo isósceles que tem seu vértice no império estadunidense.
É óbvio o objetivo dos EUA de completar o sistema de vigilância via satélite na região em contubérnio com suas marionetes.
Querem tomar a superioridade estratégica sobre RPDC, China e Rússia ao melhorar a eficácia e confiabilidade do sistema antimísseis multiplicando a capacidade de recolhimento informações dos países regionais.
Insinuam muito os passos de militarização do espaço sob a liderança dos EUA que entram em etapa decisiva na região da Península Coreana, se levamos em conta que, na guerra moderna, a espionagem e o recolhimento de informações constituem o primeiro processo dos preparativos de guerra e, ao mesmo tempo, a condição prévia que determina a vitória ou a derrota na guerra.
Tais ações preocupantes constituem um ato provocativo muito instável que fomenta a corrida armamentista na região e vulnera com seriedade o equilíbrio estratégico e a estrutura de segurança do globo terrestre.
Não se pode justificar de nenhuma maneira a intenção dos EUA e seus seguidores de usar o espaço cósmico como meio de guerra de agressão em função de sua estratégia de hegemonia mundial, falando abertamente da intenção de desferir o golpe preventivo contra alguém.
A realidade comprova que possuir capacidade prática e eficiente de reconhecimento e vigilância sobre o espaço cósmico diante de tais manobras das forças hostis constitui um meio importante para exercer com mais segurança o dissuasivo de guerra e facilitar o equilíbrio de segurança estratégica na região.
A tentativa imprudente dos EUA e seus seguidores demanda ao nosso Estado que impulsione ainda mais o desenvolvimento do satélite de reconhecimento militar e outros projetos para a exploração espacial com fins autodefensivos.
É um direito soberano da RPDC, que ninguém pode negar, construir o potencial defensivo mais forte para defender os interesses de segurança estratégica do Estado e manter a paz e segurança da região, diante do reforço do sistema de vigilância espacial e do sistema antimísseis, liderados pelos EUA, que se convertem cada dia mais em um perigoso ente de ataque.
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