sexta-feira, 17 de novembro de 2023

"Tratado de 5 pontos de Ulsa" é um documento ilegal, reiteram jornais coreanos


Os jornais centrais da RPDC divulgaram nesta sexta-feira (17) seus artigos que denunciam a fabricação ilegal do "Tratado de 5 pontos de Ulsa" pelos imperialistas japoneses em 17 de novembro de 1905.

"Este documento ilegal e fraudulento deixou feridas incuráveis na alma do povo coreano", começa o diário Rodong Sinmun e continua:

"O imperialismo japonês fabricou esse 'pacto' obrigando o imperador coreano Kojong, representante do Estado naquela época, e ameaçando os ministros da Dinastia Feudal de Joson (Coreia).

Após assediar o palácio imperial da Coreia com muitas forças armadas, os invasores realizaram até um exercício militar na explanada dianteira.

Em tal atmosfera, foi aberta em 17 de novembro uma reunião na presença do imperador coreano para debater sobre o 'tratado', onde os ministros do governo feudal decidiram se negar a assiná-lo.

Uma vez informado de que as negociações não foram exitosas, o chefe dos invasores japoneses, Ito Hirobumi, entrou no palácio imperial e tentou forçar os ministros reunidos a aprovar o 'tratado'.

Quando alguns deles foram irredutíveis em negar a assinatura, os ameaçaram de morte abertamente.

Desta maneira coercitiva, o imperialismo japonês proclamou unilateralmente a assinatura do 'tratado' e, para concedê-lo ar de 'legalidade', colocou nele um selo roubado do ministro das Relações Exteriores da Coreia."

O jornal Minju Joson qualificou os invasores japoneses de bandidos da pior espécie que escravizaram uma nação em virtude de um "tratado" inventado de maneira fraudulenta.

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