quinta-feira, 16 de novembro de 2023

O aspecto verdadeiro da “democracia” ao estilo estadunidense revelado através do racismo


Se aprofunda nos EUA o fenômeno em que os ricos se tornam mais ricos e os pobres se tornam mais pobres.

Recentemente, a junta de governo da Reserva Federal publicou o resultado da investigação financeira de que a distância entre os ricos e os pobres de diferentes cores de pele está aumentando ainda mais.

Segundo a investigação, os negros são os mais pobres na vida de consumo, seguidos pelos de origem da América Central e da América do Sul, e os níveis de seus bens são muito inferiores em comparação ao ano de 2019, e sua diferença em relação aos brancos é relativamente grande.

Acerca da composição de bens incrementados por cor da pele, durante o período de 2019 a 2022, os brancos tiveram um incremento equitativo em elementos como moradias, ações, etc., enquanto os negros e os de origem da América Central e da América do Sul tiveram uma mudança desequilibrada e insignificante.

O mesmo ocorre na proporção de posse de propriedades. Enquanto os brancos mantêm uma proporção relativamente alta e estável em comparação com o período passado, os negros e os de origem da América Central e da América do Sul permanecem em nível baixo.

Atualmente, nos EUA, se intensificam os confrontos raciais pelas crescentes violações de direitos humanos como prisão coletiva de grupos minoritários, isolamento em domicilio e “caça de negros” e, por causa disso, se agravam extremamente as contradições sociais e econômicas.

É impossível garantir o direito à existência das pessoas de cor na sociedade estadunidense, onde segundo a cor da pele são determinados a dignidade, o valor, a posição e o papel do ser humano e se exerce o direito sociopolítico, e a enraizada discriminação racial se tornou moda e cultura rotineira.

Muitas pessoas de cor são objetos de discriminação em todos os âmbitos da vida social pela única razão da cor da pele diferente da cor dos brancos. Essa é precisamente a realidade da sociedade dos EUA, que dizem ser o “símbolo do progresso e iluminismo”.

De acordo com o estudo realizado pela Universidade de Harvard em agosto de 2022, as taxas hipotecárias são sempre mais elevadas para os afro-americanos do que para os brancos, independentemente da renda. Um exemplo é que só no segundo trimestre de 2022, a percentagem de afro-americanos e latino-americanos que têm casa própria é de 45,3% e 48,3%, respectivamente, em comparação com 74,6% para as famílias brancas.

O Comitê das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação Racial publicou recentemente o informe final de que a taxa de mortalidade e a de enfermidade das pessoas de cor e das grávidas de grupos minoritários são incomparavelmente altas, e o Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades dos EUA publicou um informe que diz que os afro-americanos, latino-americanos, indígenas, etc. enfrentam a persistente desigualdade racial cada vez que recebem tratamentos de COVID-19.

O mesmo ocorre na vida política. Em 2022, órgãos legislativos de 39 estados do país aprovaram pelo menos 393 projetos de lei restritivos, puseram obstáculos ao voto e, sobretudo, limitam ao extremo o exercício do voto aos eleitores não brancos.

O ridículo é que a administração estadunidense se gaba de que seus habitantes desfrutam de “liberdades” sem discriminações, se "beneficiam da democracia” na vida política, econômica e cultural, e enganam e ridicularizam o mundo, alegando que somente ao produzir a "democracia” ao seu estilo, se pode lograr "prosperidade material” e “milagre econômico”.

Contudo, a realidade mostra claramente que a “democracia” ao estilo estadunidense não passa de palavras floridas que, em troca de garantir os interesses de um punhado de poderosos e ricos, legalizam com medidas de discriminação de todo tipo a exploração e opressão de etnias minoritárias e do povo pobre, privados de direitos, que ocupa a maioria absoluta.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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