Em entrevista concedida à ACNC em 20 de novembro a respeito de que os EUA recorrem mais abertamente à venda de armamentos sofisticados ao Japão e aos títeres sul-coreanos, o vice-diretor da Direção-Geral de Armas do Ministério da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia deu a seguinte resposta:
Recentemente, os EUA decidiram vender 400 mísseis de cruzeiro de ataque de longo alcance Tomahawk e os equipamentos auxiliares ao Japão.
Ademais, resolveram entregar aos títeres sul-coreanos os armamentos mortíferos sofisticados, avaliados em somas astronômicas, inclusive 25 caças Stealth F-35, 36 mísseis interceptores navio-ar SM-6, 42 mísseis ar-ar AIM-9X Sidewinder, e firmou com o círculo militar deles até o chamado "pacto de segurança do fornecimento" cujo objetivo é o abastecimento rápido de materiais bélicos.
As armas que os EUA entregarão aos seus aliados militares da região são equipamentos ataque com um alcance que ultrapassa muito o âmbito da Península Coreana em suas especificações táticas e operacionais. Portanto, é evidente a quem apontam e contra quem serão usados.
A venda de armamentos dos EUA ao Japão e aos títeres sul-coreanos constitui um ato muito perigoso que agrava a tensão militar na Península Coreana e no resto da região do Nordeste Asiático e busca a nova corrida armamentista.
Os EUA, por uma parte, criam a permanente instabilidade de segurança na região da Península Coreana mediante o incremento visível das propriedades estratégicas nucleares e os exercícios militares conjuntos de grande dimensão e caráter agressivo e, por outra, rearmam em grande medida o Japão e os títeres sul-coreanos. Esta realidade demonstra que vem justamente dos EUA e seus satélites a ameaça à paz e estabilidade.
A entrega irresponsável de armas letais por parte dos EUA constitui um crime de exportação de conflito e guerra para manter sua posição hegemônica ao custo da destruição da paz e estabilidade do mundo.
Embora a administração estadunidense diga que o fornecimento de armas aos seus satélites não mudará o equilíbrio militar da região, os conflitos sangrentos, que estalam em todos lugares onde chegam os armamentos de fabricação estadunidense, inclusive o continente europeu e o Oriente Médio, prenunciam a grave situação militar e política que surgirá em breve na Península Coreana.
O incremento armamentista de uma parte, que supera as demandas de defesa, causará a contramedida de aumento do potencial militar de sua contraparte para superá-la.
Advertimos os EUA que o preço da crise de segurança, que eles pagarão, pode crescer no equivalente ao incremento de ganhos financeiros pela venda imprudente de armamentos.
A RPDC impulsionará mais a preparação do dissuasivo de guerra para melhorar a segurança estratégica do Estado e controlar com rigor a situação regional, diante da instabilidade da Península Coreana gerada pela conspiração militar e pelo tráfico de armamentos mortais entre os EUA e seus seguidores.
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