quarta-feira, 29 de novembro de 2023

O Japão não pode escapar da culpa pela escravidão sexual, insiste Rodong Sinmun


Recentemente, o vice-ministro das Relações Exteriores do Japão expressou que "é inaceitável para o governo japonês" indenizar as vítimas de escravidão sexual para o velho exército japonês.

Anteriormente, o diretor do secretariado do gabinete havia expressado uma posição de negação do envolvimento do velho exército japonês nesse crime.

A respeito disso, o diário Rodong Sinmun publicou nesta quarta-feira (29) o artigo individual que segue:

"Não se pode apagar a história ainda que a negue, nem livrar-se da obrigação de indenizar por seus crimes por mais que tente os eludir.

Há que liquidar sem falta esse crime antiético sem precedentes na história da humanidade.

Jamais se pode encobrir os crimes do passado dos imperialistas japoneses. Essa é a exigência da história e a voz unânime da sociedade internacional.

Os disparates das autoridades japonesas não são diferentes dos que faziam seus antecessores, que converteram em escravas sexuais centenas de milhares de coreanas, e constituem uma declaração da vontade de repetir tal antecedente.

A atitude cínica dos reacionários japoneses, que não têm nem a elementar ética e moral nem sentem a menor culpa, causa grande indignação ao povo coreano e à sociedade internacional.

Ainda que recorra às artimanhas de todo tipo, o Japão não poderá se livrar da responsabilidade pelo crime patrocinado pelo Estado que violou flagrantemente a lei internacional e a ética.

As autoridades japonesas devem tomar posição e atitude sinceras vendo corretamente a vontade do povo coreano de conseguir sem falta as desculpas e a indenização por todos os crimes antiéticos do passado."

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