quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Kim Myong Chol comenta viagens de intrusos em busca de confronto


O comentarista de assuntos internacionais, Kim Myong Chol, publicou nesta quarta-feira (8) um artigo intitulado "As viagens de intrusos que buscam enfrentamento e a nova nuvem de guerra na Península Coreana e na região da Ásia-Pacífico".

Seu texto íntegro segue:

Recentemente, foi destacado que a política de aliança de caráter reacionário, de que a atual administração estadunidense se vangloria, pode se tornar o fator principal que levará os Estados Unidos a um atoleiro estratégico.

Porém, os EUA se metem sem hesitar no labirinto sem saída apertando continuamente seus passos de fortalecimento da aliança de caráter conflitivo que aponta a uma terceira parte.

Para citar um exemplo disso, visitam um após o outro a região da Ásia-Pacífico os altos funcionários da administração estadunidense justamente quando se prolonga o incidente da Ucrânia e se torna incontrolável o choque armado no Oriente Médio.

Se alguém tem em certo grau o critério próprio sobre a situação política mundial e a estratégia do Indo-Pacífico que os EUA implementam, pode apontar corretamente quem é o alvo da visita dos secretários de Estado e da Defesa estadunidenses, sem necessidade de interpretação adicional.

A situação atual evidencia que a verdadeira intenção dos EUA, que preconizam o "diálogo" e a "manutenção de relações estáveis" com o país inimigo, reside em executar livremente a linha de confronto e detenção minimizando a repulsão de sua contraparte que pode deixar os estadunidenses em apuros.

O intolerável do caso é que os intrusos se portam com febre conflitiva na Península Coreana, zona mais cadente do mundo que está à beira da explosão.

Na região dos títeres sul-coreanos, o secretário de Estado, Blinken, debaterá com eles os assuntos concernentes aos direitos soberanos da RPDC enquanto o secretário da Defensa, Austin, realizará uma reunião consultiva anual de segurança EUA-Coreia do Sul e as conversações ministeriais de Defesa entre os títeres sul-coreanos e os países membros do "Comando das Forças da ONU" onde serão colocados em debate os projetos de enfrentamento militar anti-RPDC.

Os EUA tentam realizar até a reunião dos chefes do círculo militar dos países membros do "Comando das Forças da ONU", produto da guerra coreana da década de 1950, como se fosse pouco o debate dos projetos de enfrentamento para caluniar politicamente a RPDC e pressioná-la por via militar.

Esta conduta provocativa faz imaginar a inspeção no terreno dos maníacos de guerra para desatar a segunda guerra coreana.

Se tomamos em conta os antecedentes da história de que se agravaram o confronto e o conflito político-militares em todos os lugares que os EUA pisaram, não há dúvida que as presentes visitas dos secretários de Estado e da Defensa também trarão uma nova nuvem de guerra à região da Ásia-Pacífico.

Está claro que nenhuma expressão retórica ou ação aventureira poderá dissimular a situação miserável dos EUA, que se afundam na crise estratégica em todo canto do mundo, nem conter a decadência da "única superpotência" que se torna cada dia mais visível.

O fracasso das políticas interna e externa e a conseguinte crise estratégica em cadeia já chegam a ser algo fatal para os EUA e isso é visto claramente agora na Europa e no Oriente Médio.

Depende totalmente do comportamento dos EUA a geração ou não da nova crise geopolítica na região da Ásia-Pacífico, que adiantaria seu fim trágico.

Os passos dos EUA para consolidar a aliança contra os países independentes anti-EUA acelerarão o incremento da capacidade de castigo e enfrentamento conjunto da sociedade internacional e funcionarão como catalizador que acabará com a posição hegemônica do império do mal.

A atual crise internacional é a dos EUA e sua derrota estratégica é questão de tempo.

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