quarta-feira, 8 de novembro de 2023

ACNC comenta o terceiro descarregamento no mar de águas contaminadas nucleares do Japão


Apesar do protesto e preocupação da sociedade internacional, o Japão começou pela terceira vez o descarregamento no mar de águas contaminadas nucleares pretextando o "fundamento científico" que não passa de um dado apresentado pela Companhia Elétrica de Tóquio, pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Agência de Pesca.

E foi revelado que o Japão subornou com dinheiro os funcionários da Agência Internacional de Energia Atômica, entidade carente de imparcialidade e profissionalismo no tratamento das águas contaminadas provenientes da danificada Usina Nuclear de Fukushima.

Ademais, foi detectado depois do primeiro descarregamento o trítio em uma quantidade que ultrapassa muito o limite permitido nas águas salgadas retiradas perto da saída de águas contaminadas nucleares.

Tais fatos aumentam a preocupação da sociedade internacional.

O Japão é o único país do mundo que sofreu o desastre nuclear imposto pelos EUA. Sendo assim, conhece muito bem a influência catastrófica de sustâncias nucleares ao corpo humano.

É natural a preocupação da sociedade internacional pela consequência do descarregamento de toneladas de águas contaminadas nucleares que contêm substâncias radioativas de mais de 60 variedades.

O Japão deve responder a seguinte pergunta: "Se realmente são seguras as águas contaminadas nucleares que despeja agora,  qual é a razão para despejá-las no mar em vez de usá-la no arquipélago japonês que sofre com falta d'água?".

Em vez de fazer todo o possível para descrevê-las como "seguras", deve apresentar à sociedade internacional as provas objetivas e científicas e obter seu reconhecimento. E não devem despejá-las no mar antes disso, eis aqui o critério que a sociedade internacional compartilha.

Se o Japão não tem nada para esconder, não tem razão alguma para ignorar a forte demanda da sociedade internacional de que aceite um eficiente sistema de vigilância internacional de longo prazo, nem será necessário um negócio desonesto com a AIEA.

Não se pode purificar nem recolher as águas contaminadas nucleares, que já fluíram no mar. Os danos a respeito serão sofridos inteiramente pela humanidade por muito tempo.

Recentemente, saíram águas residuais com sustâncias radiativas de uma tubulação da instalação purificadora do Japão.

Isso insinua mais uma vez que o Japão tem um sério problema em sua capacidade de purificação e manejo de águas contaminadas nucleares.

O tratamento delas não pode ser um simples assunto do Japão mas um importante relacionado diretamente com a segurança de toda a humanidade. O Japão deve assumir a responsabilidade a respeito diante da história e da sociedade internacional.

São imperdoáveis os casos que ameaçam a vida e a segurança da humanidade.

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