terça-feira, 7 de novembro de 2023

Comportamento hipócrita


Recentemente, de acordo com os resultados da pesquisa em que foram consultadas 6750 pessoas de 13 países membros da União Europeia, a Agência para os Direitos Humanos Fundamentais desta organização publicou um informe que diz que durante o período de 2016 a 2022 aumentaram os casos de discriminação racial na Europa.

Segundo o informe, as taxas de discriminação aos negros na Áustria e na Alemanha, que foram de 42 % e 33 % no período passado, aumentaram para 64% respectivamente, e os atos de discriminação racial seguem sendo cometidos incessantemente em todos os domínios da vida social, como escolas e locais de trabalho.

Em vários países da UE, como Irlanda e Finlândia, muitos pais negros expressaram sua indignação dizendo que haviam presenciado ameaças contra seus filhos e a proporção de pessoas de origem africana que abandonam os estudos é 3 vezes maior que de outros grupos raciais.

Ademais, durante 5 anos na Europa, um em cada 4 negros foi detido pela polícia, porém, mais da metade deles foram detidos por conta da cor da pele.

Os direitos humanos são direitos independentes que os povos de todos os domínios da vida social, como política, economia, ideologia e cultura, devem exercer.

Contudo, as pessoas de cor são objetos de discriminação e violência por razão da cor da pele, algo injustificável. Essa é a realidade da sociedade ocidental que pregoa a “igualdade de todos” e “bem-estar público”.

Muitos países condenam os comportamentos hipócritas dos países ocidentais que fazem vista grossa aos atos violadores dos direitos humanos que se propagam em seus países e que falam com frequência da situação de direitos humanos de outros países em arenas como a ONU e recorrem às intervenções nos assuntos internos.

Recentemente, na 54ª reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU celebrada em Genebra, foram ouvidas as vozes de condenação ao Ocidente que abusa do problema de direitos humanos para realizar seus interesses geopolíticos e muitos países expressaram oposição à “concepção de valores ocidentais”. Isso não é casual.

Seria melhor que o Ocidente arrumasse primeiro seus afazeres domésticos antes de questionar os direitos humanos de outros países para seus malignos propósitos políticos.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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