sábado, 20 de dezembro de 2025

A ousada batalha diplomática do general So Hui

Entrar sozinho no acampamento de um exército invasor, onde centenas de milhares de soldados inimigos estavam fortemente entrincheirados, para conduzir negociações era uma tarefa extremamente perigosa, que exigia estar preparado até mesmo para a morte.

O general So Hui foi um comandante patriótico que, quando centenas de milhares de inimigos estrangeiros invadiram Coryo, entrou no campo inimigo decidido a arriscar a vida e travou uma ousada e habilidosa batalha diplomática, derrotando o adversário.

Foi quando surgiu a questão das negociações com os invasores estrangeiros.

O rei Songjong de Coryo perguntou aos seus súditos:

“Quem será capaz de ir ao campo inimigo, derrotar os inimigos por meio de negociações e alcançar um mérito que perdure por gerações?”

Olhou em volta da assembleia, mas não houve um único ministro que se apresentasse prontamente para responder.

Nesse momento, o general So Hui levantou-se, como se tivesse tomado uma decisão solene, e disse:

“Este servo, embora indigno, respeitosamente aceita a ordem real. Diz-se que, em tempos difíceis, o súdito leal não calcula a vida e a morte, nem distingue entre tarefas fáceis ou difíceis. Vossa Majestade não deve se preocupar.”

Songjong, satisfeito, segurou-lhe a mão, confortou-o e despediu-se dele.

So Hui montou a cavalo e, a caminho do acampamento onde se encontrava o comandante inimigo, refletiu consigo mesmo.

(O comandante inimigo venceu muitas batalhas contra exércitos de outros países, portanto deve ser arrogante e obstinado. Primeiro, vou provocá-lo e quebrar seu ímpeto, e só depois enfrentarei as negociações.)

Como ele previra, a atitude do comandante inimigo ao iniciar as negociações foi arrogante e insolente.

“Sou um alto funcionário de um grande país, portanto o enviado de Coryo deve, naturalmente, curvar-se.”

“Curvar-se é algo que um súdito faz diante do seu soberano. Num encontro entre ministros de dois países, não pode haver tal etiqueta.”

O general So Hui não fez a menor concessão. Quanto mais arrogante e insolente o comandante inimigo se mostrava, mais firme o general se tornava.

“Parece que o senhor deseja receber reverências como se fosse um soberano, isto é, quer tornar-se rei. Se esse rumor chegar aos ouvidos do seu rei, temo que o senhor não escapará ileso, acusado de ter cometido um ato insolente e presunçoso. Se realmente deseja receber tal saudação, venha depois de se tornar rei. Por ora, prefiro encerrar as negociações e partir a aceitar uma exigência tão desrespeitosa.”

Após lançar essas palavras como um ultimato final, o general So Hui retornou aos seus aposentos e deitou-se sem sequer se levantar. O comandante inimigo, admirado pela personalidade extraordinária e pela argumentação lógica de So Hui, apressou-se em enviar um mensageiro para comunicar que aceitava os procedimentos cerimoniais exigidos por ele.

Essa atitude inflexível, destinada a preservar a dignidade do representante de Coryo, foi adotada em pleno acampamento inimigo, repleto de inúmeros soldados armados.

Também nas negociações, So Hui demonstrou uma habilidade diplomática magistral.

Assim, as negociações intensas, que se desenrolaram por sete dias, chegaram ao fim com a vitória de Coryo.

Naenara

A intenção de nuclearização do Japão, país criminoso de guerra, que trará uma grande catástrofe à humanidade, deve ser completamente barrada

Recentemente, o novo gabinete do Japão vem exibindo passos militares extremamente perigosos, que fazem empalidecer os governos anteriores, ampliando a vigilância e a preocupação dentro e fora do país.

Com o fortalecimento da capacidade de ataque preventivo, a flexibilização das restrições à exportação de armas e a reavaliação dos “três princípios não nucleares”, entre outras medidas, a classe dominante japonesa vem ajustando amplamente sua política militar e de segurança, ultrapassando linhas proibidas como país criminoso de guerra e revelando de forma descarada até mesmo sua ambição de possuir armas nucleares.

Há pouco tempo, uma figura de alto escalão do governo japonês proferiu, sem qualquer hesitação, declarações extremamente provocativas, afirmando que o Japão deveria possuir armas nucleares, alegando um “ambiente de segurança regional cada vez mais severo” e a “necessidade de reforçar uma capacidade de dissuasão independente”.

Isso não é, de modo algum, um deslize verbal nem uma afirmação fruto de bravata momentânea, mas sim a expressão direta da ambição de nuclearização que o Japão acalenta há muito tempo, constituindo um desafio frontal não apenas à Constituição japonesa, mas também às diversas normas do direito internacional que estipulam as obrigações assumidas como país derrotado na guerra.

O fato de tais declarações imprudentes terem partido da boca de um alto funcionário que aconselha o governo em matéria de segurança é uma prova de que a tentativa de possuir armas nucleares está profundamente difundida nos círculos políticos japoneses, expondo sem disfarces a natureza belicista e agressiva do Japão.

É de conhecimento geral que, durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão se lançou secretamente à pesquisa e ao desenvolvimento de armas nucleares e que, mesmo após a derrota, tem preparado de forma encoberta as bases para manter a capacidade de fabricar armas nucleares em qualquer momento, restando agora apenas a decisão política, o que se tornou um entendimento comum da comunidade internacional.

Como se sabe, o Japão tem explorado de maneira persistente as possibilidades e os caminhos para a posse de armas nucleares, levantando a chamada “teoria do compartilhamento nuclear”, segundo a qual armas nucleares dos Estados Unidos seriam estacionadas em seu território e operadas conjuntamente, a pretexto da situação na Ucrânia, além de tentar inserir-se na aliança nuclear anglo-saxônica conhecida como “AUKUS”.

Por outro lado, assim que surgiram notícias de que os Estados Unidos teriam aprovado a posse de submarinos nucleares pela República da Coreia, como se estivesse apenas aguardando esse momento, altos funcionários do governo, incluindo o secretário-chefe do gabinete e o ministro da Defesa, passaram a falar abertamente sobre a necessidade de possuir submarinos de propulsão nuclear, algo que até então era considerado um tabu.

Todos esses fatos demonstram de forma clara que as autoridades japonesas estão tramando um plano audacioso para abrir caminho à nuclearização, testando as reações internas e externas às suas ambições nucleares e criando uma opinião pública gradualmente mais tolerante a esse respeito.

O Japão é justamente um Estado perigoso que, uma vez rompido o dique, poderia concretizar a nuclearização a qualquer momento e reacender o estopim de guerras de agressão, e o verdadeiro objetivo de sua insistente alardeação sobre as chamadas “ameaças do entorno” reside em justificar a política de se tornar uma grande potência militar tendo a nuclearização como meta final.

A conduta descaradamente dupla do Japão, que, na frente, ostenta o rótulo de “único país do mundo vítima de bombas atômicas” e proclama um “mundo sem armas nucleares”, enquanto pelas costas tenta lançar-se à nuclearização, é a maior ameaça que a comunidade internacional deve condenar com vigilância e uma ação temerária que desperta sérias preocupações nos países da região.

Caso armas nucleares venham a cair nas mãos do Japão, país criminoso de guerra, uma terrível catástrofe nuclear se abaterá sobre as cabeças dos países asiáticos, levando a humanidade a enfrentar uma grande calamidade, como a própria história de agressões do Japão demonstra de forma inequívoca.

A humanidade progressista, amante da justiça e da paz, deve barrar resolutamente as perigosíssimas manobras militares do Japão, país criminoso de guerra, que nega seu passado criminoso, apoia-se nos Estados Unidos e corre desenfreadamente rumo à nuclearização.

Diretor do Instituto de Estudos sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Pyongyang, 20 de dezembro de 2025

Origem do tongji-nal

O tongji-nal (dia do solstício de inverno) é uma das festas populares que nosso povo aprecia desde tempos antigos.

O tongji é uma das 24 divisões sazonais e, do ponto de vista astronômico e meteorológico, é o dia em que o período diurno é o mais curto e a noite é a mais longa.

Por isso, desde os tempos antigos, passou a ser visto como um momento em que o ano se renova e um novo ano começa, sendo estabelecido e celebrado como uma festa popular.

Em nosso país, a história de celebrar o tongji como festa popular é muito antiga.

De acordo com antigos documentos, incluindo o “História de Coryo”, o tongji figura como uma das festas tradicionais.

Por essa razão, chegaram até nós diversas histórias interessantes relacionadas ao mingau de feijão vermelho do tongji.

O mingau de feijão vermelho preparado e consumido nesse dia, por representar o solstício de inverno, passou a ser chamado de mingau tongji.

Desde tempos remotos, dizia-se que, se no dia do solstício de inverno se comesse mingau de feijão vermelho, não se pegaria facilmente resfriado durante aquele inverno, e que, ao comê-lo, era preciso ingerir os bolinhos para que o corpo se mantivesse saudável.

Nesse dia, nosso povo costuma comer o mingau tongji, refletir sobre o ano que passou e promover a harmonia com os vizinhos.

Esse costume continua sendo transmitido até hoje entre nosso povo, de acordo com as exigências da época.

O tongji-nal deste ano cai em 22 de dezembro.

Inauguradas fábricas da indústria local da cidade de Sinpho na presença do estimado camarada Kim Jong Un

A firme liderança do Comitê Central do grande Partido do Trabalho da Coreia (PTC), que antecipa o futuro brilhante do desenvolvimento integral do socialismo por meio das transformações seculares de todo o país, cria uma época comovente sem precedentes no território coreano.

A cidade de Sinpho, da província de Hamgyong Sul, onde no ano passado foi inaugurada uma nova empresa de maricultura, acolheu neste ano o momento significativo da inauguração das modernas fábricas da indústria leve.

Nesta zona, sede da reunião consultiva relacionada com o desenvolvimento local registrada como nova versão da “Conferência Conjunta de Changsong” na história da revolução coreana, assentou-se outro fidedigno alicerce material que tornará mais rica a vida dos habitantes.

Essa realidade maravilhosa é um resultado frutífero da ideia original de construção do Estado e da direção enérgica do camarada Kim Jong Un, que vem fortalecendo e desenvolvendo incessantemente todas as cidades e condados do país como centros regionais da civilização e da prosperidade.

Foi realizado com solenidade, no dia 19, o ato inaugural das fábricas da indústria local da cidade de Sinpho, em virtude da política de desenvolvimento local 20x10.

Assistiu ao ato o estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do PTC e Presidente de Assuntos Estatais da RPDC.

Quando o Secretário-Geral chegou ao local do ato, irromperam aclamações como prova da grande emoção e júbilo de todos os participantes, que se reuniram mais uma vez na presença do pai generoso da grande família nacional, que concretiza sem falta todos os sonhos e ideais da população.

Estiveram presentes na ocasião os quadros do órgão de direção central do Partido, os comandantes das grandes unidades combinadas do Exército Popular da Coreia (EPC), os funcionários da província de Hamgyong Sul e da cidade de Sinpho, os trabalhadores, os construtores militares e os empregados das novas fábricas.

O discurso inaugural esteve a cargo do secretário do Comitê Central do PTC, Ri Il Hwan.

"Aqui, na costa do Mar Leste, também transborda a alegria de inaugurar as modernas fábricas da indústria local, assim como outras erguidas por todo o país, pondo em relevo o significado histórico do ano de 2025, caracterizado por grandes mudanças", iniciou o orador, e felicitou calorosamente os habitantes dessa localidade, que voltaram a acolher um momento de glória, tal como no ano passado, quando realizaram a solene cerimônia de inauguração da Empresa de Maricultura com a presença do estimado camarada Kim Jong Un.

"Como testemunha a história, este aspecto de transformação encenado diante de nossos olhos constitui um resultado valioso da sábia direção do Secretário-Geral do Partido, que ensinou o rumo de avanço e a chave para que essa cidade possa alcançar o desenvolvimento e a prosperidade apoiando-se em seus próprios recursos abundantes na localidade", mencionou.

Referiu-se ao fato de que o camarada Kim Jong Un dirigiu passo a passo os trabalhos para transformar essa cidade em um complexo industrial capaz de aproveitar com eficácia os recursos marítimos, dizendo que a política do Partido em matéria de desenvolvimento local não deve ser um símbolo, mas sim uma diretriz que melhore radicalmente as condições de vida dos habitantes locais e impulsione o desenvolvimento peculiar das regiões.

"Já foram preparadas, neste segundo ano desde o início da causa de transformação de todo o país, as bases do desenvolvimento independente em 40 cidades e condados, o que comprova a veracidade, o poderio inesgotável e a perspectiva segura da política de desenvolvimento local do Partido, apresentada e dirigida pelo Secretário-Geral do Partido", destacou.

"Ao darmos continuidade ininterrupta ao percurso de criação e avanço, valorizando os resultados da campanha intensa, nossa força se tornará mais sólida e a meta de transformação e desenvolvimento equilibrados de todas as cidades e condados do país será alcançada sem falta e de forma antecipada", acrescentou, exortando todos a dedicar seu espírito patriótico à prosperidade da pátria-mãe, a uma vida mais culta e bela e ao radiante porvir das gerações vindouras.

O camarada Kim Jong Un cortou a fita de inauguração.

Em meio às aclamações fervorosas, foram disparadas salvas e muitos balões de borracha foram lançados ao céu do local do ato.

Os cidadãos de Sinpho expressaram gratidão ao camarada Kim Jong Un, que visitou esta cidade em reiteradas ocasiões para que seus moradores fossem os primeiros a desfrutar dos benefícios da revolução da indústria local e lhes dispensou maiores benevolências.

As crianças lhe ofereceram ramos de flores como reflexo da alma unânime dos cidadãos.

O camarada Kim Jong Un respondeu acenando às calorosas aclamações dos participantes, desejando-lhes o futuro radiante da cidade de Sinpho, que se tornará mais rica no transcurso da história de transformação gigantesca das localidades.

Ele reuniu-se com os comandantes das unidades militares participantes da construção e estimulou todos os oficiais e soldados da unidade construtora que ergueram com excelência as fidedignas bases produtivas capazes de contribuir para a melhoria da vida dos habitantes, desempenhando o papel de vanguarda na abertura da época de transformação local.

O Secretário-Geral percorreu a loja de Phung-o e a fábrica de alimentos da cidade de Sinpho.

Ao examinar os produtos das fábricas, disse que a cidade de Sinpho já possui a potencialidade e a capacidade que permitem alcançar um desenvolvimento independente e acrescentou que a zona do bairro de Phung-o se converteu no centro do desenvolvimento da economia local e em uma base poderosa para a melhoria da vida da população.

Expressou mais uma vez a vontade e a decisão do Partido de implementar com tenacidade as metas mais ambiciosas do desenvolvimento local.

Enquanto percorria várias salas de produção da fábrica de alimentos, o Secretário-Geral destacou a necessidade de intercambiar mutuamente as experiências obtidas no processo produtivo das fábricas da indústria local já em operação e generalizar as úteis, para que se desenvolvam conjuntamente todas as bases de produção da indústria leve do país.

Apontou que os funcionários da cidade e os empregados das fábricas da indústria local devem possuir o espírito de serviço abnegado ao povo e impulsionar de forma rigorosa e perseverante os trabalhos voltados à operação normal das bases da indústria leve e ao aumento de sua produção, para que a vitalidade da política do Partido se comprove com o incremento do bem-estar dos habitantes da localidade.

Em seguida, o camarada Kim Jong Un esteve na Empresa de Maricultura da cidade de Sinpho.

Averiguou em detalhes o estado da produção dos cultivos marítimos e de seu processamento.

Mostrou-se muito satisfeito diante dos montes de produtos armazenados nos depósitos frigoríficos.

Recordou com emoção o fato de que, em julho do ano passado, realizou-se naquele lugar a reunião consultiva relativa ao desenvolvimento da economia local, onde então existiam apenas o bosque de pinheiros e a praia.

Assinalou com alegria que, ao cabo de um ano e meio, foi preparada uma firme potencialidade de desenvolvimento capaz de colher normalmente diversos produtos marítimos na base de maricultura ingressada em uma segura órbita de desenvolvimento e de produzir amplamente os produtos marítimos elaborados e os artigos de primeira necessidade de diferentes gêneros nas próprias bases da indústria leve.

"A realidade de que a política do Partido demonstra sua vitalidade nos oferece o orgulho de que foi muito correta nossa determinação e torna ainda mais firme a decisão de continuar até o fim este caminho escolhido por nós mesmos", destacou, afirmando que o ideal, a vontade e os esforços, refletidos em cada êxito de hoje, adiantarão sem falta o futuro próspero em que todo o povo viverá feliz junto.

O camarada Kim Jong Un desejou que a cidade de Sinpho, que atravessa o processo de seu desenvolvimento exemplar para as cidades e condados situados nas zonas costeiras do país, converta-se na cidade rica e civilizada que escreve com segurança a história de nova prosperidade baseando-se no alicerce independente.

Graças à direção do camarada Kim Jong Un, que respeita o povo como céu e subordina todos os assuntos aos trabalhos em favor do povo, a causa que avança com vigor rumo à meta mais justa e ambiciosa sairá sempre vitoriosa, e se eternizarão os risos alegres dos habitantes que desfrutam das riquezas da prosperidade preparadas em todas as partes do país.

Devem ser levantadas as medidas coercitivas unilaterais que violam os direitos à soberania, à existência e ao desenvolvimento

Continuam levantando-se em escala internacional as vozes que exigem o levantamento das medidas coercitivas unilaterais e ilegais que vão contra a Carta das Nações Unidas e os princípios do Direito Internacional.

No passado dia 4 de dezembro, na reunião informal do Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU para assinalar o Dia Internacional contra as Medidas Coercitivas Unilaterais, os representantes da RPDC, da Rússia, da China, do Irã e de outros países condenaram os EUA e seus seguidores, que cometem atos hostis que violam os direitos à soberania, à existência e ao desenvolvimento dos Estados soberanos, e apelaram à sociedade internacional para rejeitar as medidas ilegais que violam os princípios da igualdade soberana, da não intervenção nos assuntos internos e do respeito ao direito à autodeterminação, consagrados na Carta das Nações Unidas.

"As medidas coercitivas unilaterais que violam a dignidade e os direitos humanos e impedem o desenvolvimento socioeconômico e o alcance dos ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) dos países em vias de desenvolvimento não podem coexistir com a paz e o desenvolvimento da humanidade", assinalaram, exigindo seu levantamento incondicional.

Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou um comunicado no qual criticou tais medidas do Ocidente como um grave obstáculo à fundação de um mundo multipolar justo e equitativo, e assinalou que a Rússia continuará lutando, juntamente com os Estados parceiros responsáveis, contra essas medidas, a fim de construir a estrutura de um mundo justo, livre de imposições e coerções.

Todos os países que desejam defender a paz e a segurança do mundo e construir um mundo multipolar equitativo devem levantar continuamente as vozes contra as medidas coercitivas unilaterais do Ocidente.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Em frente, com ainda mais ímpeto em direção ao 9º Congresso do Partido!

O 9º Congresso do Partido que agita infinitamente o coração de dezenas de milhões!

O 9º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia, no qual se condensam a vitalidade inesgotável de uma época sem precedentes, pulsam a grande liderança e a lealdade ardente, e resplandecem o grande ideal, o grande espírito e o grande amanhã!

Quão profundamente significativo e sagrado é o eco que desperta em nossos corações.

Junto com o 9º Congresso do Partido, como que anunciando e abençoando um futuro esplêndido, em todas as regiões do país ressoam as salvas de inaugurações sucessivas de fábricas da indústria local, enquanto um ardor intenso, destinado a trazer vitórias ainda maiores a todo o país, se agita impetuosamente.

Cinco anos...

Foram cinco anos que, a cada dia e a cada instante, geraram conquistas verdadeiramente maravilhosas e deslumbrantes, impossíveis de contemplar sem emoção.

Neste momento de hoje, extremamente importante e responsável para concluir com êxito o trabalho do 8º Comitê Central do Partido e avançar rumo a uma nova etapa de transformações, ergue-se diante do grande povo heroico a tarefa histórica de elevar os cinco anos ao ápice da vitória e preparar a plataforma de salto para vitórias de cinquenta, de quinhentos anos.

É um instante solene em que todos, criadores da grande história que sublimaram os últimos cinco anos em um grandioso período pioneiro de revitalização integral, devem, com todo coração, tomar consciência de sua própria posição.

* *

A grande realidade que provoca mudanças incessantes proclama com eloquência um amanhã resplandecente.

Quanto mais se amplia o passo do avanço em prol do desenvolvimento do Estado e do bem-estar de todo o povo, tanto mais se manifesta, no 9º Congresso do Partido, a vontade resoluta e a autoconfiança de nosso Partido, que jamais se deixa levar pela complacência diante dos êxitos alcançados e conduz a revolução e a construção rumo à conquista de objetivos mais elevados.

O 9º Congresso do Partido, que dará um impulso vigoroso ao fortalecimento e ao desenvolvimento de nosso Partido e criará um ponto de viragem decisivo na ampliação do motor do avanço rumo ao desenvolvimento integral da construção socialista.

Mesmo que se ergam diante de nós dezenas de milhares de montanhas e avancem ondas impetuosas de milhares de ri, a fileira de devoção inabalável que, sustentando o grande Comitê Central do Partido, luta com ímpeto indomável, e o coração do povo leal, erguido como chamas de um vulcão, fazem pulsar com força um único alento, voltado para o 9º Congresso do Partido.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Enquanto existirem a ardente lealdade e a força irresistível da unidade monolítica de todos os militantes do Partido, do povo e dos oficiais e soldados do Exército Popular, que acolhem as concepções e as resoluções do Partido com uma prática de ação rigorosa, nossa vitória é definitiva."

No avanço heroico que faz estremecer a época há uma grande liderança.

Na grandiosa realidade de hoje, que se eleva como a mais alta e resplandecente nova era de transformações da história e ondula impetuosamente como a correnteza caudalosa de um grande rio, o que nosso povo sente, a cada dia e a cada instante, com o coração ardendo de emoção, é o orgulho e a autoconfiança incomparáveis de estar sob a direção do grande Partido.

O 8º Congresso do Partido, que apresentou e debateu os planos imediatos de luta para abrir uma nova fase de ascenso e de mudanças na revolução e na construção, bem como questões importantes colocadas no fortalecimento e desenvolvimento do Partido.

Tomando como ponto de inflexão o 8º Congresso do Partido realizado na história do nosso Partido, quantas transformações surpreendentes ocorreram no destino e na vida do nosso povo, e com que passos de salto deslumbrantes o nosso grande Estado foi gravando anos milagrosos.

Não foi o nosso povo que, em todos os acontecimentos extraordinários e vitórias milagrosas que irromperam simultaneamente nesta terra e continuam a ocorrer, despertando a admiração do mundo, sentiu centenas de vezes mais a extraordinária capacidade de liderança do estimado camarada Secretário-Geral, que, imbuído de um sagrado senso de dever ao representar e assumir a responsabilidade pelo Partido kimilsungista-kimjongilista, lutou com dedicação total pela brilhante realização do programa de luta apresentado pelo congresso do Partido?

Diante de uma época verdadeiramente singular, que descortina um futuro radiante e antecipa um amanhã resplandecente para o nosso caminho, o nosso povo não consegue conter a ardente fascinação e a profunda admiração pela grandeza do estimado camarada Secretário-Geral, que abraçou esta época histórica de hoje com os mais sublimes sentimentos ideológicos.

À medida que a revolução avança vitoriosamente, estabelece metas ainda mais elevadas, rompe tenazmente os obstáculos que surgem e avança continuamente, seguindo a trajetória de desenvolvimento por si traçada.

Este foi o modo de luta e o método revolucionário próprios e constantes no processo de brilhante realização da declaração política e do programa de luta do nosso Partido apresentados pelo 8º Congresso do Partido, e, nesse caminho histórico de avanço, a capacidade de liderança do grande Comitê Central do Partido foi extraordinariamente demonstrada, com práticas realmente surpreendentes que maravilharam o mundo.

Foi graças à grande liderança do Comitê Central do Partido que pôde ser preparada também a vitória milagrosa deste ano, o ano de transição histórica em que, com o ímpeto vigoroso do avanço para o desenvolvimento integral, se rompeu com confiança a linha final da execução do plano quinquenal e se acumulou a força motriz para avançar energicamente para uma nova etapa.

Aceleremos ainda mais o ritmo da luta audaz e ofensiva e avancemos com vigor para uma nova fase de transformações!

O ardoroso apelo feito pelo estimado camarada Secretário-Geral na sessão ampliada da 13ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido é uma solene declaração da convicção inabalável, da vontade firme e da autoconfiança transbordante do nosso Partido, decidido a avançar incessantemente, segundo a trajetória de desenvolvimento por ele definida, sem vacilar diante da confusão e das mudanças globais, de quaisquer desafios ou interferências.

É precisamente aí que se refletem a confiança e a expectativa do grande Comitê Central do Partido de elevar ainda mais o espírito de autossustentação do nosso povo, que, por meio da luta de hoje, busca construir a sociedade socialista ao nosso estilo, com sua própria sabedoria e esforços.

A luta de hoje em direção ao 9º Congresso do Partido, é, de fato, a expressão da liderança madura e refinada do grande Comitê Central do Partido, que mantém de forma consequente e aprofunda ainda mais o modo de luta e o método revolucionário próprios do Partido do Trabalho da Coreia, independentemente de que tipo de carruagem o mundo tome e de como corra em disparada.

A coluna de marcha que recebe a direção extraordinária do líder eminente é capaz de conquistar qualquer fortaleza inexpugnável.

Na era de apogeu de um país e de um povo, há necessariamente fatores que a impulsionam.

A força motriz da nossa revolução e do nosso avanço é a consciência ideológica ardente e a consciência revolucionária de todo o povo, absolutamente leal à direção do grande Comitê Central do Partido.

Lealdade absoluta à direção do Comitê Central do Partido, que, com uma linha científica e operações de grande envergadura, com notável capacidade de mobilização e extraordinária força de desdobramento, conduz com firme convicção o nosso grande povo e o nosso grande Estado pelo único caminho da vitória.

É precisamente nesse caminho que estão garantidos tanto o desfecho vitorioso deste ano, que acolhe o 9º Congresso do Partido, quanto as vitórias futuras da causa revolucionária do Juche.

Onde quer que estejam e qualquer que seja a tarefa, a ardente sinceridade de partilhar a vontade com o nosso Comitê Central do Partido e dedicar todas as forças para sustentar a sua direção, a convicção férrea de exaltar com lealdade uníssona o estimado camarada Secretário-Geral e, na luta honrosa de seguir o Comitê Central do Partido com devoção absoluta, manifestar o brio do povo heroico... 

Verdadeiramente, todos os milagres e a realidade empolgante criados nesta grande nova era de transformações são frutos resplandecentes do elevado espírito ideológico do nosso povo, absolutamente leal à direção do estimado camarada Secretário-Geral.

Mesmo nas piores condições e em meio a dificuldades extremas, o nosso povo, que conquistou grandes vitórias que outros sequer ousariam imaginar, e que guarda a lealdade absoluta ao Partido não como dever, mas como consciência e lealdade moral, não tem nada a temer nem nada que não possa realizar, desde que possua esse nobre sentimento ideológico.

Exibamos cem vezes mais a poderosa arma singular do nosso povo e conquistemos novamente méritos ainda maiores de vitória!

O pensamento e a atividade dos nossos funcionários, que devem empenhar-se pela nova vitória da revolução, devem orientar-se por este único caminho e prolongar-se numa sequência contínua de práticas repletas de ardor flamejante.

Na solene luta de hoje em direção ao glorioso congresso do Partido, que brilhará como um marco na história do nosso Partido, os revolucionários ardorosos da Coreia comprovarão, da forma mais fervorosa, mais sincera e mais comovente, a sua lealdade absoluta ao Partido.

Na luta de hoje, um momento crucial, de extrema importância e responsabilidade, tanto para concluir com êxito o trabalho do 8º Período do Comitê Central do Partido quanto para avançar rumo a uma nova etapa de transformações, o papel e a responsabilidade dos funcionários são incomparavelmente importantes para cumprir com sucesso as tarefas revolucionárias graves e responsáveis que se apresentam diante de nós.

O estimado camarada Secretário-Geral espera que os funcionários do Partido lutem com uma determinação ideológica extraordinária para abrir uma grande era de apogeu no desenvolvimento do Partido e da revolução.

O êxito das lutas decisivas futuras dependerá de saber se as organizações partidistas de todos os níveis se levantam com redobrada energia e continuam empenhando-se na abertura do futuro com o modo de luta próprio e a força da autodeterminação e da independência.

Todos os funcionários devem, sem jamais esquecer, nem por um instante, as expectativas do povo, esforçar-se e esforçar-se novamente para que cada dia possa ser avaliado com dignidade e consciência tranquila.

É o momento em que os quadros dirigentes da revolução devem colocar-se à altura da confiança e das expectativas imensas, quase celestiais, que o estimado camarada Secretário-Geral deposita nos funcionários.

A capacidade de desdobramento, a força de luta e a capacidade prática dos funcionários, isso é, precisamente, o poder combativo do Partido e um fator essencial que comprova o papel decisivo dos nossos funcionários, núcleo central do Partido.

Quando todos os quadros dirigentes da revolução se levantarem, como um só, com determinação, o poder combativo do Partido será incomparavelmente fortalecido e a velocidade de avanço da nossa revolução aumentará de forma extraordinária.

Medir isto e aquilo, deixar de desencadear uma grande ofensiva ou discutir condições em si já é uma expressão de falta de capacidade de desdobramento.

Sem a condução habilidosa capaz de mobilizar as massas, não se pode falar da capacidade de desdobramento dos funcionários.

Os funcionários do Partido, revolucionários profissionais e ativistas políticos, devem estar na vanguarda ao acolher com lealdade sincera a intenção do Comitê Central do Partido de levar adiante, por meio de diversas formas e métodos, uma ofensiva de propaganda destinada a elevar, com a grande força da sinceridade interior, o ardor político e o ímpeto de avanço próprios do nosso povo.

Capacidade de luta: esta é, ao mesmo tempo, uma condição primordial para fortalecer e desenvolver continuamente o nosso Partido como um partido revolucionário e combativo, e uma exigência fundamental para salvaguardar de maneira absoluta a dignidade e a autoridade do Partido.

Para os funcionários que conhecem melhor do que ninguém o que o Partido pretende e quais são as exigências urgentes do Partido e da revolução, para os nossos funcionários investidos da nobre missão de acolher as concepções e as resoluções do Partido com uma prática de ação rigorosa e de defender por todos os meios a autoridade do grande Comitê Central do Partido, a capacidade de luta é vital.

Um combatente resoluto, sem a menor vacilação na implementação da política do Partido, que faz ferver o sangue com o nobre propósito do estimado camarada Secretário-Geral de realizar transformações seculares por meio da criação e da luta incessantes, erguendo nesta terra o mais poderoso Estado socialista do mundo, o paraíso terreno desejado pelo povo, esse é o tipo de funcionário de forte capacidade de luta que o nosso Partido deseja.

Não se pode falar da existência de um funcionário sem uma capacidade prática perfeita.

Capacidade prática de execução resoluta até o fim, é exatamente para isso que existem os nossos funcionários.

A execução resoluta até o fim é o primeiro dever e a obrigação revolucionária de todos os funcionários.

É um funcionário eloquente ou um funcionário de forte capacidade prática?

O estimado camarada Secretário-Geral afirmou que a era de hoje não chama funcionários que apenas falam, mas funcionários dotados de capacidade de desdobramento, forte capacidade de luta e sólida capacidade prática, capazes de defender o Partido com resultados concretos, de conduzir as massas e de guiar com precisão a causa revolucionária até o seu objetivo final.

A intenção é que os funcionários não coloquem as palavras à frente, mas concentrem o máximo esforço em executar de forma perfeita as resoluções do Partido, sem a menor concessão ou desvio.

Um funcionário de forte capacidade prática, que, mesmo diante das condições mais difíceis, coloca em primeiro lugar a garantia da autoridade do Comitê Central do Partido, organiza o trabalho de maneira minuciosa e o executa de forma perfeita até o fim, esse é o verdadeiro servidor leal de que o nosso Partido necessita.

Militantes do Partido do Trabalho da Coreia...

Aqueles que têm a sagrada missão de elevar bem alto, ao cume da época, o congresso do Partido que se realiza pela nona vez na história do nosso Partido, são precisamente os militantes do Partido do Trabalho da Coreia.

Com dedicação infinita à causa revolucionária do Juche, amor ardente à pátria e ao povo, espírito de vanguarda na implementação da linha e da política do Partido, aliados à organização, à disciplina e a uma elevada moral e lealdade, os militantes do Partido do Trabalho da Coreia brilham com o nome de combatentes mais belos entre os homens e mais nobres entre os combatentes.

O título de militante do Partido do estimado camarada Kim Jong Un...

Para nós, militantes do Partido do Trabalho da Coreia, não existe título mais nobre e mais honroso do que este.

Considerar este nobre título mais precioso do que bilhões em ouro e, como digno militante do glorioso Partido do Trabalho da Coreia, pensar de maneira revolucionária e lutar com dedicação abnegada — fora disso, não se pode falar do militante do Partido do Trabalho da Coreia, de seus atributos e qualidades.

Milhões de militantes que, a cada instante da vida, têm essa consciência despertada estão, hoje, em todas as frentes da nossa revolução que abre uma nova etapa de desenvolvimento e de salto, abrindo com coragem as brechas do avanço com extraordinária fidelidade, fervor revolucionário e ardor combativo.

Agora é precisamente o período crucial em que os militantes do Partido do Trabalho da Coreia, que têm como essência vital a lealdade absoluta ao estimado camarada Secretário-Geral, devem tornar-se combatentes de convicção inabalável na defesa resoluta da autoridade do Comitê Central do Partido e cumprir com infinita fidelidade a missão de vanguarda na realização da resolução do nosso Partido de desdobrar de forma ainda mais vigorosa a época de grandes transformações, brilhando com o augusto nome do estimado camarada Secretário-Geral, e de abrir resplandecentemente a grande era da revitalização integral.

Militantes que mantêm sempre o coração ligado ao pátio do Comitê Central do Partido e dedicam, a cada segundo de seu trabalho e de sua vida, uma consciência pura e íntegra; militantes que se preocupam incessantemente com os assuntos do Partido e do Estado e se esforçam e lutam com redobrada energia; militantes que, tomando a dor alheia como sua própria dor, promovem com toda sinceridade a harmonia e a unidade do coletivo e elevam o ímpeto de avanço — é por meio desses militantes que se realiza o fortalecimento e o desenvolvimento do país, e são precisamente essas pessoas que vivem para sempre como verdadeiros militantes do Partido do Trabalho da Coreia.

Implementemos as resoluções do Partido da forma mais rigorosa e mais perfeita, para fazer brilhar eternamente os grandes feitos alcançados pelo estimado camarada Secretário-Geral no curso da luta pelo fortalecimento e desenvolvimento do nosso Partido!

Uma força poderosa, imbuída dessa convicção ardente e desse anseio profundo, ergueu-se como uma montanha, sustentando com firmeza a ideia e o espírito da 13ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido, e, por isso, a realização do grande ideal do digno Partido do Trabalho da Coreia será ainda mais antecipada.

A revolução que avança com a força do grande povo, plenamente armado de um elevado espírito ideológico, é invencível. Esta é a verdade inscrita pela causa revolucionária do Juche na história das revoluções.

Ryang Sun

Um mundo inseguro devido ao terrorismo desenfreado

Há pouco tempo, realizou-se no noroeste do Irã, na província do Azerbaijão Oriental, um exercício conjunto de grande escala de combate ao terrorismo envolvendo países membros da Organização de Cooperação de Shanghai. Este foi o segundo exercício conjunto antiterrorista realizado pelos países membros da Organização de Cooperação de Shanghai, com o objetivo de dotar plenamente as forças armadas dos países membros de capacidade de resposta às ações terroristas. O primeiro exercício havia sido realizado em julho do ano passado na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China.

Isso está relacionado ao agravamento das ações terroristas em várias partes do mundo.

A situação do terrorismo é particularmente grave na África.

Em 21 de novembro, em um estado do oeste da Nigéria, um grupo armado atacou uma escola e sequestrou 215 estudantes do sexo feminino e 12 professores. Em um estado vizinho, outra escola também foi atacada, resultando no sequestro de 25 estudantes. Nos últimos anos, elementos terroristas assassinaram milhares de civis nessa região e vêm praticando sequestros com fins de resgate.

Em razão do aumento acentuado de ataques terroristas e sequestros no país, o presidente da Nigéria declarou estado nacional de emergência em segurança. Ele afirmou: “Esta é uma emergência nacional. Responderemos destacando mais tropas, especialmente para as regiões onde se colocam desafios à segurança”, e ordenou a erradicação dos terroristas e bandidos escondidos nas áreas montanhosas, de modo a não lhes deixar mais nenhum refúgio.

Não apenas na Nigéria, mas também em outros países da África Ocidental, a situação é semelhante.

Em meados de novembro, numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o fortalecimento da paz na África Ocidental, um alto funcionário da ONU apelou para que todos os países da região se unam na luta contra o terrorismo, levando em conta que a situação de segurança vem se deteriorando dia após dia nos últimos anos.

A crise na Líbia, na qual a OTAN interveio em 2011, prolongou por mais de uma década a instabilidade na África Ocidental. O tráfico de armas tornou-se generalizado e organizações terroristas ligadas à “Al Qaeda” e ao “Estado Islâmico” expandiram rapidamente sua influência. A esse respeito, um analista político da Guiné afirmou: “Hoje, todos os países da região estão lutando contra os impactos desastrosos provocados pela guerra na Líbia”.

Embora países ocidentais tenham estacionado forças militares em vários países sob o pretexto de combater o extremismo regional e salvaguardar a paz e a estabilidade, isso não teve como objetivo o “combate ao terrorismo”, mas sim a interferência nos assuntos internos e o saque de recursos.

Como resultado, o terrorismo não foi erradicado, mas, ao contrário, tornou-se ainda mais desenfreado.

Uma organização ligada à “Al Qaeda”, que se estabeleceu em várias regiões do Mali, vem desde setembro bloqueando a importação de combustíveis, atacando caminhões-tanque e sequestrando estrangeiros para obter recursos financeiros.

O presidente da Comissão da União Africana, por meio de uma declaração, expressou profunda preocupação com a rápida deterioração da situação de segurança no Mali e afirmou ser necessário reforçar a cooperação, o compartilhamento de informações e o apoio contínuo aos países afetados por forças extremistas violentas.

Diante da gravidade da situação, muitos países estão intensificando suas atividades antiterroristas.

Recentemente, as forças de segurança do Paquistão realizaram uma operação antiterrorista na província do Baluchistão, eliminando 12 criminosos. Durante a operação, grandes quantidades de armas, munições e explosivos foram descobertas e apreendidas.

Por outro lado, na região nordeste da capital iraniana, Teerã, foi desmantelada uma organização terrorista ligada a grupos antigovernamentais. Os terroristas estavam preparando ataques contra mais de dez instituições militares, administrativas e de segurança, ao mesmo tempo que fabricavam explosivos destinados a matar pessoas inocentes e a destruir a estabilidade social.

As forças de segurança da Turquia realizaram recentemente operações antiterroristas em escala nacional, prendendo 161 criminosos que atuavam para a organização terrorista internacional “Estado Islâmico”. Durante uma semana de operações, armas e documentos foram apreendidos.

As forças de segurança do Quênia descobriram e prenderam oito terroristas que tentavam realizar um ataque com bomba na região nordeste do país. Segundo informações, os criminosos haviam instalado explosivos em áreas de grande circulação de pessoas.

O exército da Nigéria frustrou tentativas de ataque de terroristas contra bases militares, eliminando mais de 50 deles.

Erradicar as ações terroristas hediondas que atormentam a humanidade e desestabilizam o planeta apresenta-se como uma tarefa urgente colocada diante da comunidade internacional.

Ho Yong Min

O igualitarismo não tem nada a ver com o coletivismo

Elevar o fervor revolucionário das massas e alcançar o desenvolvimento da unidade torna o trabalho de balanço e avaliação extremamente importante.

Para que o trabalho de avaliação seja justo e preciso, é necessário superar de forma rigorosa o igualitarismo.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Em qualquer tarefa, a avaliação dos resultados deve ser justa e a relação entre recompensas e sanções deve ser clara."

O igualitarismo é uma concepção ou prática sem princípios que, na distribuição ou na avaliação, não considera a qualidade e a quantidade do trabalho e trata todos de maneira média e uniforme. A avaliação igualitarista reduz a motivação para o trabalho e o entusiasmo produtivo das pessoas que trabalham com dedicação, ao mesmo tempo que faz aumentar os ociosos e os atrasados que vivem à sombra do esforço alheio.

O Partido já vem enfatizando há muito tempo a necessidade de superar o igualitarismo e, recentemente, ensinou também que se deve favorecer e avaliar de modo a despertar a admiração de todos aqueles que trabalham com conhecimento e técnica e contribuem para o progresso e o desenvolvimento social, bem como os talentos científicos e técnicos, fazendo disso um costume social.

Em muitas unidades, o trabalho de avaliação tem sido tomado como um elo importante para elevar o ardor combativo das massas, e, ao explorar e aplicar metodologias inovadoras, vêm sendo alcançados resultados concretos.

Entretanto, em algumas unidades, o igualitarismo ainda não foi superado. Há casos em que se avalia de forma uniforme tanto aqueles que assumiram grandes responsabilidades na inovação técnica quanto os que não o fizeram, ou em que se concede a mesma remuneração a quem realiza trabalhos pesados e a quem executa tarefas leves. Em outros casos, ao falar do cumprimento dos planos de produção de cereais de fazendas e brigadas de trabalho, surgem desvios que atentam contra os interesses dos agricultores que, com esforço extenuante, alcançaram altas colheitas.

Esses fenômenos decorrem do estilo de trabalho irresponsável e improvisado de funcionários que atuam sem estudar a fundo as tarefas que lhes são atribuídas. Apesar disso, há funcionários que procuram justificar e embelezar esse método de trabalho igualitarista invocando o pretexto do “coletivismo”.

Isso pode tornar-se um espaço perigoso que transmite às pessoas uma compreensão distorcida do coletivismo, base da sociedade socialista, e é precisamente aqui que se encontra outra grave consequência provocada pelo igualitarismo.

O igualitarismo não tem nenhuma relação com o coletivismo.

O coletivismo é a ideia de valorizar mais os interesses do coletivo do que os interesses individuais. A exigência do coletivismo é que aqueles que trabalham mais e contribuem mais para a sociedade e para o coletivo recebam uma parcela maior e uma avaliação social mais elevada.

O igualitarismo, porém, faz com que todos recebam a mesma avaliação e a mesma remuneração, independentemente da qualidade e da quantidade do trabalho. Se pessoas que trabalham muito e pessoas que trabalham pouco, pessoas com alto nível técnico e funcional e pessoas com nível inferior recebem a mesma remuneração, pode surgir entre aqueles que trabalhavam com dedicação uma tendência à perda de motivação e ao trabalho apenas suficiente, enquanto, por outro lado, se disseminam fenômenos de falta de consciência, em que se deseja alta avaliação apesar de pouco trabalho. Em outras palavras, esfria o ambiente positivo de luta em prol dos interesses do coletivo, fomenta-se o individualismo e exerce-se uma influência negativa sobre o desenvolvimento da unidade.

O socialismo não é uma sociedade de igualitarismo. Pelo fato de o socialismo ser uma sociedade coletivista, não significa que todos possam receber a mesma avaliação, trabalhem bem ou mal. O princípio socialista de distribuição não é o igualitarismo de repartir igualmente entre quem trabalhou muito e quem trabalhou pouco, mas sim o princípio mais justo de remunerar de acordo com o trabalho realizado.

Para que todas as unidades alcancem resultados inovadores ainda maiores na luta atual rumo ao 9º Congresso do Partido, é necessário fazer com que todos desenvolvam o máximo de seu ímpeto de empenho.

No processo de formar todos os membros da sociedade como pessoas verdadeiramente diligentes e dedicadas ao coletivo, o igualitarismo é algo que deve ser terminantemente evitado.

Todos os funcionários devem ter profundamente em mente a intenção do Partido de manter vigilância rigorosa contra o igualitarismo e, por meio de avaliações justas e precisas, elevar ainda mais o fervor revolucionário das massas e acelerar a luta pelo desenvolvimento integral do socialismo.

Kim Sun Yong

Escola Sungyang

A Escola Sungyang, reconstruída em 1573, no período da dinastia feudal de Joson, encontra-se no bairro de Sonjuk da cidade de Kaesong.

Esta escola, situada de forma simétrica e proporcionada, com o monte Janam ao fundo, na encosta sudeste deste, era utilizada naquela época para o ensino e a divulgação do confucionismo.

Inicialmente, chamava-se Munchungdang (Casa Munchung), pseudônimo de Jong Mong Ju, e adquiriu o nome atual em 1575.

Em ambos os lados do pátio da escola, cercado por um alto muro, encontram-se, frente a frente, os dois edifícios denominados Tongjae e Sojae, que eram utilizados como alojamento para os matriculados. Ao atravessá-los, há o salão de conferências situado sobre um aterro de 1,6 metro de altura, com três escadarias.

No centro desse auditório, com telhado de quatro águas sem mísula ornamental, estende-se o assoalho, e em ambas as câmaras está instalada a calefação subterrânea.

Tongjae e Sojae são de grande porte, com telhado de duas águas sem mísula ornamental.

Esta relíquia histórica conserva in statu quo a forma típica de implantação e a estrutura arquitetônica da escola.

ACNC

Pu Pun No, general de Coguryo

Pu Pun No foi um general do período de Coguryo.

Logo após a formação do Estado, desempenhou um grande papel na expansão do território de Coguryo.

Em 272 a.C. (6º ano do reinado do rei Tongmyong), juntamente com Oi, atacou o Estado de Haengin e integrou aquela região, contribuindo para que Coguryo ampliasse seu território em direção ao sudeste.

Em 249 a.C., também desempenhou um papel dirigente na subjugação do país do povo Xianbei, situado ao norte.

De acordo com a tática que ele apresentou na ocasião, o exército de Coguryo atraiu o inimigo para fora da fortaleza com um contingente reduzido e, em seguida, fez com que as tropas de elite sob seu comando irrompessem para o interior da fortaleza, ocupando-a. O país dos Xianbei, submetido ao ataque coordenado do exército de Coguryo pela frente e pela retaguarda, acabou por se render e tornou-se um Estado dependente de Coguryo.

O rei avaliou altamente seus méritos.

Suas atividades aceleraram o processo de integração dos pequenos Estados por Coguryo.

Em razão desses méritos, considera-se que, quando o túmulo do rei Tongmyong foi transferido para Pyongyang, seu túmulo também foi trasladado para junto do mausoléu real. Uma das estátuas de oficiais militares erguidas diante do túmulo do rei Tongmyong também o representa.

Kim Yong Ho

Naenara

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Efetuado ato de inauguração das fábricas da indústria local do condado de Jangyon

A veracidade e a vitalidade da política de desenvolvimento local do Partido tornam-se mais patentes com as risadas do povo provocadas pelas surpreendentes criações da época que se erguem por toda parte do país, exibindo o poder de avanço audaz e as metamorfoses do Estado rumo ao desenvolvimento integral da construção socialista.

Foi realizado com solenidade, no dia 18, o ato inaugural das fábricas da indústria local do condado de Jangyon, em virtude da política de desenvolvimento local 20x10.

A sede da cerimônia transbordava de infinita gratidão e confiança absoluta no camarada Kim Jong Un, que abriu a maravilhosa perspectiva da construção da sociedade ideal socialista, na qual todos os habitantes do país desfrutarão de uma nova vida mais culta e feliz e de uma nova civilização, e a concretiza com toda firmeza.

Assistiu ao ato o estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia.

Quando o Secretário-Geral chegou ao local do ato, irromperam estrondosas aclamações.

Todos os participantes prestaram o máximo tributo ao distinto líder da revolução e generoso pai do povo, que coroa a cada ano, com grandes mudanças sem precedentes na história do país, os dias e meses caracterizados pelo amor ardente e pela abnegação ao povo.

Estiveram presentes na ocasião os principais quadros do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, os secretários-chefes dos comitês partidistas provinciais, os comandantes do Ministério da Defesa Nacional da RPDC e das grandes unidades combinadas do Exército Popular da Coreia, os funcionários da província de Hwanghae Sul e do condado de Jangyon, os trabalhadores e os construtores militares.

O discurso da ocasião esteve a cargo do secretário do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Ri Il Hwan.

Ele apontou que o condado de Jangyon acolheu a festa da temporada de inaugurações que conclui exitosamente o presente ano de 2025, ano das transformações locais. E felicitou calorosamente todos os habitantes do condado que celebram, com a presença do Secretário-Geral do Partido, a inauguração de novas fábricas da indústria leve que alimentam a convicção no futuro ditoso de sua localidade.

Além disso, agradeceu aos construtores militares, aos funcionários envolvidos, aos trabalhadores, aos cientistas e aos técnicos que registraram novas mudanças na sagrada página do desenvolvimento local com sua inflexível ofensiva.

"A corrente da grande época vai transformando rapidamente todo o país, e nas cidades e nos condados locais constroem-se modernos hospitais, complexos de serviços e outros empreendimentos comparáveis aos da capital", destacou. E prosseguiu que essa transformação maravilhosa é fruto do nobre propósito e dos esforços incansáveis do Secretário-Geral para pôr em pleno jogo, na vida cotidiana do povo, a superioridade do regime estatal baseado no ideal da primazia das massas populares, mediante a materialização cabal e substancial da estratégia de desenvolvimento local.

Recordou que o Secretário-Geral detalhou o rumo, as tarefas e as vias para a execução exitosa da magna obra revolucionária orientada a eliminar o atraso secular das localidades e levar a bom termo o anseio de seus moradores, fazendo com que o processo de construção de cada ano seja um salto para a etapa mais elevada. Acrescentou que, graças à sua extraordinária orientação, no ano passado passou a existir um firme fundamento de desenvolvimento independente em um décimo das regiões do país, cifra que se duplicou no presente.

"Em virtude da política de desenvolvimento local que se amplia a cada ano, no futuro também se erguerão nesta região novos empreendimentos, inclusive o hospital e o complexo de serviços de caráter inovador", apontou, e exortou o condado de Jangyon a cuidar com esmero dos bens de civilização entregues na nova época e a imprimir forte impulso aos projetos destinados ao desenvolvimento regional, apoiando-se nessas bases, com vistas a obter notáveis avanços na melhoria da vida dos habitantes locais.

Concluiu exortando todos a permanecerem fiéis à ideia e à orientação do Secretário-Geral e a trabalhar com maior empenho pela implementação incessante da política de desenvolvimento local e pelo futuro da pátria em plena prosperidade.

O Secretário-Geral cortou a fita inaugural.

Foram lançadas salvas e inúmeros balões de borracha no céu da sede do ato, onde se encenificou um quadro comovente que será eternizado na história da pátria juntamente com a nova era do desenvolvimento local.

Todos os participantes fizeram efusivas aclamações com a infinita honra de celebrar o dia significativo da inauguração com a presença do estimado camarada Secretário-Geral.

Uma menina ofereceu ao Secretário-Geral um ramo de flores, refletindo a alma unânime dos habitantes locais.

O Secretário-Geral reuniu-se com os trabalhadores presentes no ato e, tomando-lhes as mãos uma a uma, abençoou o futuro ditoso dos moradores.

O Secretário-Geral percorreu as fábricas.

"Por meio da importante transformação do segundo ano da causa para alcançar a mudança radical das localidades e melhorar o nível de vida de todos os habitantes do país, redobramos a convicção de que não há ideal irrealizável e de que podemos, sem falta, erguer um paraíso socialista nesta terra quando nos esforçamos com valentia para abrir, por conta própria, o caminho do desenvolvimento e da prosperidade sob a bandeira da autoconfiança", disse o camarada Kim Jong Un.

"O anseio do Partido e a meta principal da política de desenvolvimento local residem em consolidar firmemente o alicerce do desenvolvimento local e elevar de maneira transcendental o nível de vida material e cultural dos habitantes regionais, para assim converter todas as cidades e condados do país em regiões felizes com autoconfiança", enfatizou.

Provou o sabor do molho e da pasta de trigo e de outros alimentos produzidos na fábrica de alimentos e mostrou-se muito satisfeito com o fato de a unidade dar importância à qualidade dos produtos.

Ao apreciar que essa fábrica local acondicionou um avançado processo de produção de cerveja com marca regional, destacou que o trabalho de elevar os índices dos produtos que contribuirão para a melhoria da vida material dos habitantes locais, utilizando as matérias-primas abundantes de suas próprias zonas, constitui precisamente a implementação correta, a profundização e o desenvolvimento da política partidista.

"O sabor e a qualidade dos produtos constituem o resultado da sinceridade e da qualificação dos produtores", disse, prosseguindo que devem elaborar diretrizes sobre os detalhados índices qualitativos e a operação padrão de todos os processos, desde a seleção das matérias-primas até o envio das mercadorias, e estabelecer um sistema para observá-las com rigor. Acrescentou que é preciso dinamizar a emulação entre as fábricas da indústria local recém-construídas pelo desenvolvimento e pela qualidade dos produtos, a fim de criar um ambiente em que todos avancem e se desenvolvam juntos.

"Desenvolvem-se mais, tanto no desenho arquitetônico quanto no perfil técnico das obras e nos índices de produção, em comparação com o ano passado, e a vitalidade da política de desenvolvimento local se tornará mais frutífera a cada ano se fizermos esforços tenazes rumo ao ideal grandioso e às metas elevadas", destacou, indicando uma série de tarefas importantes relacionadas à construção das fábricas da indústria local no próximo ano e ao fortalecimento da capacidade independente das províncias, cidades e condados.

Avaliou altamente a sincera fidelidade patriótica de todos os oficiais e soldados dos regimentos nº 124, em todos os níveis do Exército Popular da Coreia, e expressou a esperança e a convicção de que eles cumprirão de maneira excelente as tarefas de construção das obras ampliadas, com base na potencialidade e nas experiências alcançadas no processo de construção do ano passado e do presente.

Encomendou com ênfase que os funcionários do condado de Jangyon e os empregados das fábricas da indústria local devem normalizar a produção, tendo presente que a resposta à confiança do Partido é assegurar uma vida rica aos habitantes locais.

Os moradores locais mostravam-se muito alegres ao ver diversos condimentos, artigos de uso diário e vestimentas com marcas de sua localidade.

Presenciando esse aspecto, os quadros sentiram de coração que os esforços abnegados do Secretário-Geral se tornam a fonte da felicidade do povo e do radiante porvir da pátria.

A inauguração consecutiva das fábricas da indústria local, frutos preciosos da política do grande Partido do Trabalho da Coreia de dar prioridade às massas populares, estimula todos os habitantes do país mobilizados na luta patriótica e criadora rumo ao glorioso Congresso do Partido, com a firme confiança na causa e no ideal e a segurança em si mesmos.

As alegações do Ocidente sobre "objetividade" e "imparcialidade" da mídia são enganosas

Os países ocidentais alardeiam que sua imprensa sempre realiza reportagens com base nos princípios da “imparcialidade” e da “objetividade”.

Será verdade?

Há pouco tempo, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia expôs a conduta da imprensa dos Estados Unidos e dos países ocidentais. Ela criticou o fato de o jornal estadunidense “The Wall Street Journal” possuir materiais concretos sobre atos de corrupção de Yermak, ex-chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, e, mesmo assim, não os tornar públicos.

Ao mencionar que o jornal italiano “Corriere della Sera” também se recusou, desse mesmo modo, a divulgar as declarações do ministro das Relações Exteriores da Rússia que comprovavam a natureza neonazista da Ucrânia, ela qualificou os meios de comunicação de massa ocidentais como um verdadeiro grupo criminoso organizado de alcance mundial.

Isso demonstra, na prática, que a chamada “imparcialidade” e “objetividade” da imprensa, tão alardeadas pelo Ocidente, não passam de conceitos de fachada, convenientes para dominar o campo da informação, abusar de padrões duplos e realizar seus próprios interesses.

São inúmeros os exemplos que mostram como, nos países ocidentais, se utilizam da imprensa para alcançar objetivos políticos e interesseiros.

Em 2021, quando uma epidemia maligna se espalhava pelo mundo, os meios de comunicação de um país europeu divulgaram ruidosamente que a Rússia estaria utilizando a vacina “Sputnik V” para ampliar sua influência política na África e na América Latina, que tal conduta estaria bloqueando a entrada das vacinas chinesas no mercado externo e que, dentro da Rússia, estaria ocorrendo escassez de vacinas. Essa propaganda foi uma invenção engenhosa de políticos ocidentais com o objetivo de semear desconfiança em relação à ajuda russa, deteriorar as relações entre a Rússia e a China, lançar confusão no interior da Rússia e, ao mesmo tempo, desviar a atenção da sociedade dos diversos problemas internos agravados pela pandemia.

A imprensa dos países ocidentais, quando lhe convém, faz grande alarde sobre “imparcialidade” e “objetividade”, e, quando não convém, simplesmente não as exibe.

Em 2014, ocorreu na Ucrânia uma terrível tragédia em que elementos neonazistas queimaram vivos mais de 50 civis em determinada região. Se um fato desse tipo tivesse ocorrido em um país que lhes fosse desagradável, os círculos políticos e midiáticos ocidentais certamente teriam feito um grande escândalo.

No entanto, à época, os políticos e a imprensa do Ocidente não demonstraram qualquer reação.

Atualmente, a imprensa ocidental também noticia com critérios duplos as atrocidades de Israel na Faixa de Gaza. Embora cerca de 670 instituições educacionais, incluindo escolas, tenham sido destruídas em Gaza, e aproximadamente 13.500 estudantes, mais de 830 professores, 190 acadêmicos e quase 300 jornalistas tenham sido mortos pelas forças israelenses, a cobertura da imprensa ocidental descreve essas mortes como danos inevitáveis de uma guerra moderna, inclinando-se a defender a inocência de Israel.

A realidade dos ataques indiscriminados e das atrocidades de Israel contra civis inocentes está sendo em grande parte encoberta pela postura tendenciosa da imprensa ocidental.

Mais grave ainda é o fato de que a imprensa ocidental não hesita em forjar materiais inexistentes ou deturpar os fatos, chegando inclusive a interferir nos assuntos internos de outros países.

Difundindo informações falsas cuidadosamente fabricadas e ampliando de maneira obstinada alegações infundadas, ela estimula a hostilidade contra países que não se submetem docilmente às exigências do Ocidente.

Chega ao ponto de chamar de “insurgentes” terroristas que capturaram e assassinaram reféns em cidades, hospitais e escolas de determinados países, questionando as políticas antiterroristas de seus governos e até dando lições, dizendo que devem agir desta ou daquela maneira.

Nos últimos anos, inclusive a emissora britânica BBC foi alvo de críticas por ter realizado uma série de manipulações políticas, como a chamada “migração forçada”, em reportagens sobre um país asiático. A emissora fabricou esses conteúdos utilizando métodos de “denúncia anônima” e “retórica falsa” e, posteriormente, reuniu forças externas antigovernamentais e, emprestando-lhes a voz, travou uma guerra de opinião pública para criar pretextos destinados à imposição de sanções contra empresas desse país.

As mídias dos Estados Unidos e da Europa se apresentam como “combatentes da justiça” que, munidos de “imparcialidade” e “objetividade”, revelam a verdade e criticam o poder que exerce privilégios. No entanto, isso não passa de uma completa farsa.

A cobertura de padrão duplo e contradória da imprensa ocidental sobre os acontecimentos que se desenrolam em diversas partes do mundo demonstra isso de forma clara.

Ri Hak Nam

Aspecto moral e espiritual

Explicação de terminologias políticas

O aspecto moral e espiritual é o aspecto da pessoa determinada pelo nível de consciência ideológica e de consciência moral.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Em toda a sociedade, deve-se estabelecer corretamente a disciplina moral, consolidar o modo de vida socialista e travar com vigor a luta para erradicar todos os fenômenos antissocialistas, fazendo com que todas as pessoas possuam um elevado aspecto moral e espiritual e levem uma vida revolucionária e civilizada."

O aspecto moral e espiritual expressa-se na atividade prática de acordo com o nível de consciência ideológica e de consciência moral do ser humano e constitui o aspecto e a postura determinadas por esses níveis. Nesse sentido, o aspecto moral e espiritual distingue-se do caráter, que define as características ideológico-espirituais assimiladas pelas pessoas. Se o caráter caracteriza os traços internos fixados nas pessoas, o aspecto moral e espiritual é a disposição e a feição externas determinadas pela consciência ideológica e moral interna já enraizada nelas.

O aspecto moral e espiritual é um importante critério que caracteriza a dignidade e o valor do ser humano. Por mais elevado que seja o nível de conhecimentos, uma pessoa moral e espiritualmente impura não pode ser considerada alguém dotado de um aspecto elevado. Somente quem possui um nobre aspecto moral e espiritual pode percorrer até o fim o caminho árduo e cheio de provações da revolução e dedicar-se à pátria, ao povo, à sociedade e ao coletivo.

Os seres humanos dotados do mais elevado aspecto moral e espiritual são os revolucionários jucheanos. O aspecto moral e espiritual dos revolucionários que estão firmemente armados com o grande Kimilsungismo-Kimjongilismo e lutam pela vitória da causa revolucionária do Juche manifesta-se na fidelidade infinita ao Partido e à revolução, no espírito revolucionário resoluto e na vontade inabalável de romper audaciosamente os obstáculos que se interpõem, bem como no amor ardente à pátria, ao povo, ao coletivo e aos camaradas.

O elevado aspecto moral e espiritual das pessoas não pode ser concebido à margem da correta direção do partido revolucionário, desenvolvendo-se e aperfeiçoando-se no processo da vida organizativa e política.

Todos devem consolidar ainda mais um estilo consciente de vida organizativa, elevar o espírito coletivista, rejeitar todas as tendências liberalistas e insalubres e cultivar nobres qualidades morais.

Avancemos vigorosamente a uma nova fase transformadora pondo em pleno jogo o espírito de luta audaz e ofensivo

Sob a direção destacada e refinada do grande Comitê Central do Partido, em um período dinâmico em que a ardente disposição revolucionária de todo o povo se eleva extraordinariamente para concluir de forma brilhante a luta pioneira da primeira etapa rumo ao desenvolvimento integral do socialismo, com firme confiança em sua própria causa e em suas próprias forças e com um espírito indomável, realizou-se a sessão ampliada da 13ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido.

A reunião plenária fez o balanço das principais tarefas do Partido e do Estado em 2025 e deliberou uma série de importantes questões colocadas de forma imediata, incluindo os preparativos para o 9º Congresso do Partido.

A sessão ampliada da 13ª Reunião Plenária do do 8º Período do Comitê Central do Partido tornou-se uma importante ocasião política ao definir claramente o caminho para um novo avanço na construção socialista e ao impulsionar vigorosamente a marcha de todo o povo.

Atualmente, todos os funcionários e trabalhadores, multiplicando por cem sua confiança e coragem no futuro de sua própria causa e de sua própria luta, estão transbordando de ardente entusiasmo para cumprir cabalmente as tarefas apresentadas na sessão ampliada da 13ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido e abrilhantar o 9º Congresso do Partido como um congresso dos vencedores, um congresso de glória.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Empunhando a firme confiança na vitória da causa socialista e da causa revolucionária do Juche, unamo-nos como um muro de aço em torno do Comitê Central do Partido e avancemos com vigor rumo a uma nova vitória da revolução."

Esta reunião plenária é uma reunião histórica que fez um balanço orgulhoso da situação da execução das políticas do Partido e do Estado em 2025.

Neste ano, o nosso povo, sob a direção destacada do grande Comitê Central do Partido, mesmo em meio ao desenvolvimento de trabalhos de envergadura jamais vistos em outros anos, superou com determinação os diversos desafios e dificuldades com um espírito ofensivo indomável, alcançando transformações significativas e dignas de nota em todo o trabalho do Estado.

Os principais setores industriais da economia nacional cumpriram com responsabilidade planos de produção elevados por meio da persistente luta pelo aumento da produção e pela economia; o setor agrícola registrou uma colheita de cereais superior à do ano passado; e, com a excelente conclusão de numerosas construções de significativa importância, foram alcançadas as metas de desenvolvimento econômico deste ano, bem como concluído o plano quinquenal.

Os trabalhos de modernização dos principais setores da economia nacional e de reforço das infraestruturas técnicas entraram em sua fase final, criando possibilidades e garantias para avançar com maior segurança na execução das metas prospectivas da etapa seguinte.

Em especial, constitui um resultado de grande relevância o fato de terem sido iniciados e concluídos ao longo do ano os projetos da política de desenvolvimento local ampliados e avançados, alcançando resultados dignos de orgulho na concretização dos ideais e do bem-estar do povo e demonstrando plenamente o desenvolvimento simultâneo do nosso Estado.

Graças aos significativos êxitos alcançados de acordo com a orientação de modernização do nosso Partido para todos os componentes da capacidade de defesa nacional, muitos problemas foram resolvidos de forma eficaz e correta para garantir a segurança e a defesa do país e salvaguardar seus interesses, mesmo em meio às mudanças geopolíticas e tecnológicas globais, seguindo-se um rumo preciso de desenvolvimento.

As celebrações do 80º aniversário da fundação do Partido, realizadas neste ano, tornaram-se a maior e mais sublime festividade, gravando diante do mundo a dignidade absoluta e o poder da unidade monolítica que apenas o nosso Partido, Estado e povo possuem, multiplicando por cem a firme vontade de todo o povo de construir a sociedade socialista com sua própria sabedoria, esforço e estilo; além disso, bons resultados também foram conquistados no campo esportivo, contribuindo para elevar amplamente o prestígio do nosso Estado.

O estimado camarada Kim Jong Un declarou, na conclusão programática proferida na reunião plenária, que 2025 é justamente o ano histórico de viragem em que, com o vigoroso ímpeto de avanço do desenvolvimento integral, se pode romper com confiança a linha final da execução do plano quinquenal e transitar energicamente para uma nova etapa, carregando a força motriz necessária.

Velocidade de avanço acelerada e força interna multiplicada: esta é a avaliação geral do Comitê Central do Partido sobre o trabalho deste ano.

Aqui reside o principal balanço da luta deste ano: avançando de forma inabalável pelo caminho de desenvolvimento por nós definido, apesar da confusão e das mudanças globais e de quaisquer desafios e interferências, e adornando mais um ano com grandes conquistas, reafirmou-se mais uma vez a justeza e o caráter invencível da nossa causa rumo ao desenvolvimento integral do socialismo.

Esta reunião plenária é uma reunião significativa que concluiu de maneira substancial o trabalho do 8º Período do Comitê Central do Partido e estabeleceu diretrizes para ingressar com êxito na trajetória de desenvolvimento da etapa seguinte.

O estimado camarada Kim Jong Un, na conclusão programática apresentada na reunião plenária, abordou uma série de tarefas principais colocadas diante do Partido, do Governo e dos órgãos estatais no período atual.

Foram enfatizadas as tarefas relacionadas ao impulso ao aumento da produção agrícola e ao desenvolvimento rural, a questão de transformar, entre as fazendas de áreas costeiras, aquelas recém-organizadas ou mais atrasadas em aldeias rurais modernas e civilizadas que simbolizem uma nova transformação do desenvolvimento rural, o fortalecimento da base material do setor educacional e a necessidade de que províncias, cidades e condados participem, com postura de verdadeiros protagonistas, dos trabalhos voltados ao desenvolvimento local.

E foram mencionadas as questões de princípio e as tarefas que se colocam no reforço da disciplina financeira do Estado e da disciplina do comércio exterior, tendo sido especialmente enfatizada a questão de concentrar esforços, em âmbito estatal, no trabalho de transformação das aldeias mineiras; também foram apontadas as tarefas relativas à proteção do meio ambiente ecológico e as questões de caráter prático para dar vida ativa à essência da sociedade socialista, que tem como princípio vital o serviço absoluto às massas populares.

O estimado camarada Kim Jong Un também esclareceu, na reunião plenária, as diversas tarefas relacionadas aos preparativos do Congresso do Partido, incluindo a questão de concluir, até a convocação do 9º Congresso do Partido, importantes projetos ainda pendentes, a questão de estabelecer com exatidão as metas do próximo plano quinquenal voltado ao desenvolvimento qualitativo em todos os setores e de apresentar métodos científicos e realistas para sua concretização, a questão de elevar em todos os setores a vigilância revolucionária e o senso de tensão, estabelecendo rigorosamente a disciplina e a ordem, a questão de realizar, nas organizações partidistas e nas organizações de massas de todos os níveis, uma ofensiva de propaganda em diversas formas e métodos para elevar o fervor político próprio do nosso povo e o ímpeto de avanço, bem como a questão de preparar adequadamente diversas atividades político-culturais.

Esta reunião plenária do Comitê Central do Partido tem grande significado, pois nela foram debatidas e decididas as tarefas preparatórias para a realização bem-sucedida do 9º Congresso do Partido, que se tornará um ponto de viragem decisivo para impulsionar vigorosamente o fortalecimento e o desenvolvimento do nosso Partido e ampliar ainda mais a força motriz do avanço rumo ao desenvolvimento integral da construção socialista, bem como uma série de importantes questões colocadas de forma imediata.

Aqui reside a posição histórica desta reunião plenária do Comitê Central do Partido: ela acrescentou um poderoso impulso à incessante marcha e ao desenvolvimento do nosso Estado, que, com seu próprio estilo e com suas próprias forças, abre audaciosamente uma nova era de prosperidade integral, e infundiu no povo uma firme confiança e otimismo.

Hoje, diante de nós, apresenta-se a honrosa tarefa de luta de sustentar em alto grau a ideia e o espírito da 13ª Reunião Plenária do 8º Período do Comitê Central do Partido, acolher o 9º Congresso do Partido como um congresso de vitória e glória e abrir com firmeza uma nova etapa do desenvolvimento nacional.

O período até a convocação do Congresso do Partido constitui um momento extremamente importante e responsável tanto para concluir com êxito o trabalho do 8º Período do Comitê Central do Partido quanto para transitar para uma nova etapa de transformação.

Todos os funcionários e trabalhadores, carregando o grande orgulho e a elevada dignidade de terem sublimado os últimos cinco anos como um grandioso período pioneiro da prosperidade integral, devem imprimir ainda mais ímpeto ao espírito de luta audaz e ofensivo e avançar com vigor para uma nova etapa de transformação.

É necessário intensificar ainda mais os esforços para concluir os importantes projetos pendentes, a fim de acolher dignamente o 9º Congresso do Partido.

Os setores e unidades correspondentes devem analisar e sintetizar novamente, de forma concreta, as experiências e lições acumuladas até agora e, com base em métodos mais adequados, desencadear com ousadia uma vigorosa ofensiva e uma batalha em múltiplas frentes para concluir os projetos importantes.

Quanto maiores forem as dificuldades e mais apertado o prazo, mais se deve demonstrar entusiasmo extraordinário e elevado senso de responsabilidade, concluindo, sem falta, até a convocação do Congresso do Partido, os projetos importantes no nível elevado desejado pelo Partido e como obras de sucesso perfeitas, que o povo possa sentir na vida real.

É preciso estabelecer com exatidão as metas do próximo plano quinquenal e encontrar métodos científicos e realistas para sua realização.

Todos os setores e todas as unidades devem definir corretamente as metas de planejamento de modo a possibilitar a renovação fundamental do trabalho de seus respectivos setores e unidades durante o próximo período do plano quinquenal.

Deve-se fazer com que sejam planos realistas e mobilizadores, que só possam ser executados com a mobilização geral de todos e com todos assumindo responsabilidades e se lançando à ação.

As metas de planejamento devem ser estabelecidas segundo o princípio de refletir plenamente a sabedoria coletiva e as opiniões das massas, e de estimular ao máximo sua força ideológica e espiritual, e não a partir das visões de apenas alguns.

Devem ser planos inovadores, audaciosos e de grande envergadura, capazes de renovar completamente o trabalho dos setores e das unidades, em consonância com as exigências da época, que aspira a um novo desenvolvimento e prosperidade.

Em especial, é necessário conceber planos orientados ao desenvolvimento para cumprir de forma perfeita a série de tarefas principais que se colocam diante de nós no período atual e explorar ativamente medidas práticas, bem como métodos otimizados e de máxima eficiência.

Com base nas experiências e lições obtidas nos últimos cinco anos na implementação das resoluções do Partido, deve-se orientar o trabalho para a elaboração de planos e para a busca de meios práticos para sua concretização.

A elaboração dos planos e as medidas para sua execução devem basear-se rigorosamente nas próprias forças e tecnologias e visar ao fortalecimento do potencial interno de desenvolvimento.

É preciso considerar a produção com recursos nacionais e a reciclagem de matérias-primas e materiais como linha vital, buscar meios que permitam saltos qualitativos apoiando-se em nossas forças, nossas tecnologias e nossos recursos, e refletir isso nos planos.

Prevendo de forma prospectiva as condições e os ambientes que poderão se formar no futuro, devem ser estabelecidos planos de ação capazes de impulsionar, de maneira equilibrada, proativa e dinâmica, o trabalho dos setores e das unidades, mesmo em meio a quaisquer provações severas.

Os funcionários, como quadros dirigentes da revolução, devem demonstrar extraordinária capacidade organizativa e de direção, bem como uma firme força prática.

Todos os funcionários devem ter clara consciência da importante missão que assumem perante o Partido e a revolução e, com elevada determinação político-ideológica, senso de responsabilidade e iniciativa, tornar-se quadros dirigentes que conduzam com dinamismo o trabalho das regiões, dos setores e das unidades.

Portando um pesado senso de pressão e uma elevada consciência de responsabilidade, devem organizar o trabalho de forma minuciosa e manifestar intensamente um estilo de luta que conclua, um a um, todos os trabalhos de maneira substancial e eficaz.

Por meio de um vigoroso trabalho político e de uma ofensiva ideológica revolucionária, deve-se mobilizar plenamente a força espiritual das massas, fazendo com que a sabedoria coletiva e a criatividade se manifestem ao máximo.

É necessário demonstrar alto grau de responsabilidade para alcançar resultados concretos e um avanço real nas tarefas assumidas.

Unamo-nos todos ainda mais firmemente em torno do Comitê Central do Partido e, com a força da autossuficiência e da autodeterminação, abramos com vigor uma nova etapa de transformação para o desenvolvimento integral do socialismo ao nosso estilo.

Minju Joson

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

A manobra de rearmamento do Japão entra em uma fase imprudente

Enganando e zombando do público interno e externo, o Japão, que vem trilhando o caminho principal da remilitarização, está apresentando tendências militares extremamente preocupantes.

Desde a entrada do atual governo, vêm se acelerando ainda mais movimentos imprudentes, incluindo amplos ajustes na política de segurança militar, aumentos contínuos dos gastos militares, o fortalecimento da capacidade de ataque preventivo, o afrouxamento das restrições à exportação de armas e tentativas de revisão dos “três princípios não nucleares”.

Isso demonstra de forma eloquente que a remilitarização do Japão, promovida ao longo de dezenas de anos após a derrota, está alcançando uma fase grave.

O documento que marcou oficialmente o ponto de partida da política de segurança militar do Japão foi o “Princípio Básico de Defesa”, que, nos primórdios da criação das “Forças de Autodefesa”, defendia, entre outros pontos, a “manutenção de uma capacidade defensiva dentro do limite necessário”. Esse breve documento de política de segurança militar, com menos de 300 caracteres, foi substituído em 2013 por uma volumosa Estratégia de Segurança Nacional. Em 2022, foi ainda mais deturpado, transformando-se abertamente em um documento de guerra que estipula dobrar os gastos militares em cinco anos e possuir capacidades de ataque preventivo, de ataque de longo alcance e de operações transfronteiriças. A isso se somou a mudança de denominação dos documentos militares práticos originais: o Esboço do Plano de Defesa passou a chamar-se Estratégia Nacional de Defesa, e o Plano de Médio Prazo de Manutenção da Capacidade de Defesa foi rebatizado como Plano de Manutenção da Capacidade de Defesa.

Analistas internos e externos já manifestavam preocupação naquela época, qualificando a adoção desses três documentos relacionados à segurança como uma “grande virada na política de segurança militar do Japão”. Agora, apenas três anos depois, pretende-se novamente reformulá-los.

Não é difícil prever que essa revisão será feita no sentido de ampliar ainda mais o alcance e a profundidade da remilitarização. As próprias autoridades declaram abertamente que o objetivo da atualização dos documentos de segurança é a “construção de uma capacidade de defesa realmente eficaz”. A meta de dobrar os gastos militares já foi alcançada antecipadamente em dois anos, por meio da manobra engenhosa de despesas suplementares do orçamento.

O fato de o Japão avançar em disparada rumo à ampliação escalonada da remilitarização constitui um desafio aberto à paz.

A Declaração de Potsdam, adotada há 80 anos, às vésperas da derrota do imperialismo japonês, exigia o completo desarmamento do Japão.

O Japão também se comprometeu, no instrumento de rendição, a cumprir fielmente todas as disposições da Declaração de Potsdam. A constituição promulgada no pós-guerra incluiu uma cláusula que renuncia para sempre à guerra e à posse de forças armadas. Ao ingressar na ONU em 1956, o Japão reconheceu a Carta das Nações Unidas, que o classificava como “país inimigo”, e jurou perante a comunidade internacional seguir o caminho da paz.

Essa série de documentos, que especifica as obrigações que o Japão derrotado deve assumir, continua tendovalidade jurídica internacional. Os países vizinhos que sofreram a agressão japonesa no passado e a comunidade internacional vêm exigindo de forma consistente que o Japão tire lições da história e respeite os princípios do pacifismo.

No entanto, nas últimas décadas, o Japão, sob o letreiro do “pacifismo”, vem avançando sorrateiramente no caminho da transformação em potência militar, em contradição com o direito e os princípios internacionais.

A remilitarização do Japão não visa, como proclamam seus governantes, à paz e à segurança do próprio país e da região. Pelo contrário, trata-se de um desafio maligno à paz.

As autoridades japonesas repetem incessantemente falácias como “ambiente de segurança severo” e “ameaças ao redor”, mas, em essência, isso não passa de um pretexto para acelerar a remilitarização.

O fato de o Japão maximizar as chamadas “ameaças” dos países vizinhos e provocar incessantemente disputas territoriais e históricas, tensionando a situação regional, não pode ser visto apenas como uma manifestação de caráter chauvinista. Trata-se de uma manobra para criar justificativas para a transformação em potência militar e para induzir apoio público à ampliação dos gastos militares, à revisão da constituição e à expansão militar no exterior.

É por isso que o Japão se inquieta sempre que surge um fluxo de distensão regional e insiste obstinadamente em atiçar focos de tensão.

O comportamento do Japão remete diretamente ao passado em que, evocando uma suposta “ameaça ao Estado”, doutrinava sua população e a empurrava para guerras de agressão destinadas a estabelecer a “Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental”.

Por mais que fanáticos militaristas se debatam tentando realizar antigos sonhos, a história jamais poderá ser revertida.

O Japão deve gravar como lição, junto aos 80 anos de sua derrota, que desafiar a aspiração universal da humanidade pela paz é uma ação insensata que apenas acelera a própria autodestruição.

Jang Chol