quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Seria bom abster-se de palavras vazias


Recentemente a ministra das Relações Exteriores do Canadá, em sua visita à zona de Panmunjom, disse o absurdo de que na linha de demarcação entre o norte e o sul presenciou uma clara linha de demarcação entre a “liberdade” e a "repressão” e que Panmunjom é o símbolo da paz e, ao mesmo tempo, mostra como a paz é vulnerável.

Por outra parte, em seu encontro com o Primeiro-Ministro e o ministro das Relações Exteriores do Japão, e o ministro das Relações Exteriores e o ministro da Reunificação dos títeres da Coreia do Sul, proferiu disparates absurdos de que advoga pela rápida solução do “problema de sequestro”, que condena fortemente o lançamento de mísseis da Coreia do Norte e que exige à Coreia do Norte retornar ao “diálogo” e empreender o “desmantelamento das armas nucleares”.

O próprio fato de que o Canadá, que participou na passada Guerra da Coreia seguindo os EUA e causou incuráveis dores e desgraças ao nosso povo, comente sobre uma chamada "liberdade" e "paz", é algo ilógico.

Não é razoável que o Canadá, afundado na posição em que adula, obedece e lisonjeia os EUA e incluso até suas forças seguidoras, comente sobre a “liberdade” de alguém.

Historicamente, o Canadá aplicou durante muito tempo a política de supressão racial e cultural sobre os aborígenes e hoje em dia também aplica como sempre a historicamente arraigada política de discriminação racial.

É um fato conhecido por todo o mundo que o Canadá se encontra na situação de marionete que nem sequer pode estabelecer uma política independente devido à opressão dos EUA.

Em 2018 ocorreu o incidente de que Meng Wanzhou, chefe financeira da empresa de tecnologia chinesa Huawei, foi encarcerada no Canadá por demanda dos EUA, o que serviu de oportunidade que comprovou mais uma vez a defesa dos direitos humanos que o Canadá fala sem cessar não passa de uma máscara e que este se move segundo o comando dos EUA, como país que perdeu incluso a norma moral que define o justo e o injusto.

Se o Canadá tivesse tanto interesse pela “liberdade” e “paz” da Península Coreana e da região, deveria questionar primeiro os atos hostis dos EUA contra a RPDC e subir a voz de condenação sobre esses atos.

Será melhor que o Canadá aceite seriamente nosso conselho de que haverá uma liquidação estrita das contas a respeito de suas palavras e condutas vazias e reflita bastante.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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