domingo, 16 de outubro de 2022

O que persegue o armazenamento de sustâncias nucleares?


Recentemente o Japão vem importando grande quantidade da França de combustível óxido misto composto e plutônio e urânio (MOX).

A introdução contínua de substâncias nucleares do Japão com o pretexto do uso pacífico não é a primeira vez.

No passado, também, introduziu em grande quantidade o plutônio em vários países como Grã-Bretanha e França e essa quantidade ultrapassou muito mais de 40 toneladas.

Embora as autoridades japonesas justifiquem miseravelmente dizendo que o armazenamento das substâncias nucleares é para a investigação científica e funcionamento do reator nuclear com objetivo pacífico, isso não passa de uma farsa barata que só pode enganar crianças de escola primária.

Os especialistas apontam que se é puramente para as atividades nucleares pacíficas não há necessidade de armazenar tal enorme quantidade de urânio e plutônio que ultrapassa excessivamente a demanda de energia.

Então, o que insinua o armazenamento das substâncias nucleares de uma quantidade maior que a necessária?

O governo japonês revelou em várias ocasiões a intenção de utilizar a tecnologia nuclear e o plutônio para o objetivo militar.

Em 14 de setembro de 2012, o governo japonês, publicando a nova política de energia e do ambiente, professou por uma parte a suspensão do funcionamento de todas as centrais nucleares e, por outra, decidiu seguir pondo em funcionamento a fábrica de reprocessamento de combustível nuclear de Rokkashomura da prefeitura de Aomori e isso constitui um dos exemplos representativos.

O Japão, dizendo ainda que vai suspender o funcionamento de todas centrais nucleares, insiste em continuar a produção de plutônio. Isso é algo contraditório e se pode saber bem o quão fraudulento é o  "asseguramento do combustível para o reator nuclear” que o Japão professou.

É a avaliação do mundo de que, com a tecnologia atual, o Japão pode produzir e possuir seguramente as armas nucleares.

Recentemente, nos círculos políticos do Japão, se ouvem as vozes que dizem abertamente que há que examinar novamente os “três princípios antinucleares” e discutir sobre a “copropiedade nuclear” com os EUA. Isso não é algo casual.

Precisamente o Japão está abrigando a ilusão de possuir armas nucleares.

O objetivo do Japão, que se entrega completamente ao armazenamento de substâncias nucleares, é possuir no futuro as armas nucleares e lançar-se à nova agressão por meio delas e realizar a ambição revanchista.

Não há nenhuma garantia de que caso o Japão tome as armas nucleares em suas mãos não destruirá novamente a paz e estabilidade da região e não causará grandes calamidades à humanidade.

A vigilância da sociedade internacional sobre as maquinações de armamento nuclear do Japão está intensificando-se ainda mais.

Min Kyong Mu, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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