quarta-feira, 26 de outubro de 2022

A França deve suspender os atos inúteis


Há um país que critica constantemente as justas medidas de fortalecimento da capacidade de defesa nacional autodefensiva de nossa República e esse país é precisamente a França.

Recentemente, a respeito de nossos lançamentos de mísseis, a França anunciou uma chamada “posição” que podemos recitar com os olhos fechados por termos a escutado desde muito tempo.

Se recordamos o curso da posse de armas nucleares da França e o estado de incremento dos gastos em armamentos nucleares deste país, que é conhecido por todo o mundo, de fato não podemos conter o desprezo pelo unilateral ato hostil da França sobre o exercício legítimo do direito à autodefesa de um Estado soberano.

A França é um país que, na década de 1960 do século passado, embora não houvesse uma ameaça militar direta sobre seu país, logrou forçadamente a posse das armas nucleares com a mera ambição de conservar a posição de potência tradicional dizendo que “não pode ser subordinada a outro país", "há que assegurar a independência nacional”, “sem armas nucleares nem sequer pode ser um Estado soberano” e “as forças dissuasivas nucleares são excelentes para a garantia da paz.”

É precisamente a França o país que, embora se gabe de ser um  “Estado exemplar” na esfera de desarme nuclear e preconize que a meta final do desarme é um “mundo sem armas nucleares”, decidiu desembolsar, no período de 2019-2025, 37 bilhões de euros que supera em 14 bilhões de euros os gastos desembolsados no período de 2014-2019 para a modernização das armas nucleares, e em abril do ano passado realizou o lançamento de ensaio do novo míssil balístico estratégico “M51-2” e desta maneira fortalece laboriosamente as forças armadas nucleares.

Tal França nos ofende criticando irrazoavelmente nossas medidas de fortalecimento da capacidade de defesa nacional autodefensiva frente à política hostil e ameaça militar dos EUA contra a RPDC que continua por séculos e isso é claramente uma conduta muito parcial e de padrão duplo.

Nós sabemos que os franceses se sentem mal se escutam que seu país obedece aos EUA.

Contudo, já que este país critica as atividades justas de nosso país que não guarda nenhum rancor de seu país historicamente e tampouco lhe fez dano, não podemos menos que avaliar que este país está obedecendo à anacrônica política hostil dos EUA contra a RPDC.

O que queremos aconselhar é que, em vez de entregar-se imprudentemente às críticas carentes de força persuasiva, observe a situação da Península Coreana do ponto de vista objetivo ainda que seja a partir de agora.

Manter também a independência na política sobre a RPDC como um país que lidera a realização da “independência estratégica” da Europa lhe ajudará a guardar a honra como “potência da Europa”.

Kim Jin Hyok, investigador da Associação RPDC-Europa

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