domingo, 9 de outubro de 2022

Estimado camarada Kim Jong Un dirige treinamento das unidades de operação de armas nucleares táticas do Exército Popular da Coreia


Foi realizado de 25 de setembro a 9 de outubro o treinamento militar das unidades de operação de armas nucleares táticas do Exército Popular da Coreia com o fim de verificar e determinar o potencial dissuasivo de guerra do país e a capacidade de contra-ataque nuclear e emitir uma séria advertência aos inimigos.

O treinamento foi efetuado quando enormes forças navais das tropas combinadas, inclusive o porta-aviões, o destróier Aegis e o submarino nuclear dos EUA, desenvolvem um perigoso exercício militar nas águas marítimas da Península Coreana.

Com o pretexto de fazer frente à legalização da política de forças armadas nucleares do Estado por parte da RPDC, os EUA acordou agilizar o oferecimento do dissuasivo ampliado à Coreia do Sul e, como sua primeira mostra, introduziu em 23 de setembro a frota de ataque do porta-aviões nuclear Ronald Reagan nas águas marítimas da Península Coreana. Durante 4 dias, de 26 a 29 de setembro, desenvolveu junto com a Coreia do Sul o treinamento marítimo conjunto no Mar Leste da Coreia e levou a cabo em 30 de setembro o treinamento antissubmarino junto com Japão e Coreia do Sul.

Em 6 de outubro, realizou o exercício conjunto antimísseis ao voltar a introduzir a frota de porta-aviões nuclear que havia saído das águas do Mar Leste da Coreia, Seguidamente, realizou em 7 e 8 de outubro um treinamento conjunto de traslado naval. Desta maneira, assumiu uma atitude lamentável que elevou o nível de tensão regional exercendo abertamente a ameaça militar à RPDC.

Nesse prazo, o chamado chefe do círculo militar sul-coreano expôs publicamente sua vontade conflitiva com embustes irracionais e provocativos falando da "existência" do poder da RPDC.

Diante das circunstâncias inevitáveis, a Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia discutiu na última dezena de setembro passado a situação político-militar criada na Península Coreana e suas perspectivas. E decidiu organizar ao modo de combate real os treinamentos militares de diferentes níveis para verificar e melhorar a confiabilidade e combatividade do dissuasivo de guerra do Estado e enviar uma forte advertência militar aos inimigos.

O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do PTC e Presidente da CMC do PTC, dirigiu no terreno o treinamento das unidades citadas.

O presenciaram os membros da CMC do PTC.

Pela madrugada de 25 de setembro, foi efetuado no centro de lançamento submarino em uma represa situada no noroeste do país o exercício de disparo de mísseis balísticos simulando a carga de ogiva nuclear tática.

Seu objetivo residia em definir o procedimento de operação e manejo rápidos e seguros das ogivas nucleares táticas em momentos de sua retirada, transporte e operação, verificar e exercitar a confiabilidade do sistema operacional em geral e, por outra parte, treinar a capacidade de disparo de mísseis balísticos nas estações de lançamento submarino e revisar o estado de reação rápida.

Pela órbita predefinida, os mísseis balísticos táticos disparados sobrevoaram o alvo estabelecido no Mar Leste da Coreia e foi comprovada a confiabilidade de detonação exata da ogiva na altura preestabelecida.

Ao mesmo tempo, foi confirmado o rumo da planejada construção do centro de lançamento submarino em represa.

O outro exercício de lançamento de igual tipo, realizado em 28 de setembro com o fim de neutralizar os aeroportos na zona operacional da Coreia do Sul, também comprovou a credibilidade do sistema geral vinculado com a operação da ogiva nuclear.

Nos treinamentos de disparo efetuados em 29 de setembro e 1 de outubro, os mísseis balísticos táticos de diferentes tipos acertaram os alvos estabelecidos com a combinação da explosão no ar e o ataque preciso e de tiros de dispersão, confirmando assim a exatidão e poder dos sistema de armamentos.

Em 4 de outubro, a CMC do PTC adotou uma resolução de enviar uma advertência mais forte e clara aos inimigos diante da persistente situação instável na Península Coreana e fez lançar o míssil balístico terra-terra de mediano e longo alcances de novo tipo para golpear o alvo estabelecido nas águas do Pacífico a uma distância de 4.500km atravessando o arquipélago japonês.

Foi efetuado na madrugada de 6 de outubro o treinamento de ataque certeiro de lança-foguetes reativos de grande calibre e mísseis balísticos táticos para verificar o poder da ogiva funcional simulando o golpe aos principais estabelecimentos de comando militar da parte inimigo. E pela madrugada de 9 de outubro levou a cabo a simulação de ataque aos principais portos do inimigo com lança-foguetes reativos de grande calibre.

Através de 7 treinamentos de disparo de tais unidades, foram postos em pleno manifesto a possibilidade de emprego real, a efetividade militar e a capacidade de combate real das forças armadas nucleares do Estado, completamente preparadas para atacar e aniquilar os alvos propostos no tempo, lugar e número desejados.

O Secretário-Geral elogiou muito o fato de que as forças armadas nucleares mantêm perfeitamente, em qualquer momento e circunstância inesperada, a capacidade de pronta e exata reação operacional e o estado de enfrentamento à situação nuclear, segundo sua importante missão de dissuadir a guerra.

Apontou que através dos presentes treinamentos, se fez mais firme sua convicção de que pode designar a importantíssima missão de deter a guerra e tomar o controle da mesma também à qualquer unidade de operação de armas nucleares táticas. Continuou que este fato constitui uma verificação do estado operacional do dissuasivo de guerra do país e, ao mesmo tempo, uma oportunidade que evidenciou a credibilidade da disposição perfeita do potencial defensivo nuclear do Estado e uma advertência clara que demonstra aos inimigos o estado de reação nuclear e a capacidade de ataque nuclear do EPC.

"Também nestes momentos são detectados os apressados movimentos militares dos inimigos", reiterou.

"Tais ações persistentes, intencionais e irresponsáveis dos EUA e do 'governo' sul-coreano, que agravam a situação, não darão outro resultado que provocar inevitavelmente nossa reação mais forte e observamos sempre com rigor a situação crítica", destacou.

"Em paralelo à ameaça militar, os inimigos seguem falando de dialogo e negociações, porém não temos interesse em dialogar com eles nem a necessidade de fazê-lo", apontou.

"Primeiramente, devemos enviar um sinal mais evidente aos inimigos, que agravam a situação regional introduzindo a todo momento enormes forças armadas, ao mostrar-lhes nossa vontade e ação mais enérgicas e resolutas", sentenciou.

"Observaremos agudamente o instável ambiente de segurança da Península Coreana e todos os movimentos militares dos inimigos, que não podem ser menosprezados e, caso necessário, executaremos energicamente todas as contramedidas militares", ressaltou.

Expressou a esperança e convicção de que as forças nucleares de combate da RPDC manterão o estado de enfrentamento nuclear de primeira e o consolidarão por todos os meios, bem conscientes de sua importante missão de defender a dignidade, a soberania e o direito à existência do Estado. 

Fotos: https://bit.ly/3fXUYoB

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